tag:blogger.com,1999:blog-39224288999856096812024-03-05T12:14:01.922+00:00Carlos CordoeiroCarlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.comBlogger602125tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-64676666396551384342024-01-05T11:34:00.004+00:002024-01-05T11:36:22.250+00:00Anjo Negro Anjo Negro que teima em voltar<br />sobre sonhos e palavras<div>que assombra o meu ser</div><div>e deixa-me sem chão e a chorar.</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Anjo Negro tão insistente que és</div><div>como te atreves a incomodar?</div><div>É nas tuas asas que não vejo nada</div><div>e tão pouco vida e amor. </div><div><br /></div><div><br />Anjo Negro porque insiste em levar,</div><div>em fazer das tuas asas, armas cortantes</div><div>que tiram o ar, a alegria e também a vida</div><div>e fazes chorar sobre campas inocentes. </div><div><br /></div><div><br />Anjo Negro és tão escuro nem a sombra te reconhece</div><div>és tão sinistro que a noite tem medo,</div><div>és tão injusto que os tribunais não caiem sobre ti,</div><div>tu simplesmente existes de forma ácida e dolorosa. <br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. <br /></div>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-8296586725824100572023-12-05T17:41:00.003+00:002023-12-05T17:41:46.164+00:00Poemas Lágrimas Que Deixei Derramar<p>Lágrimas que deixei derramar<br />que agora são a minha força<br />que em tempos foram a minha dor<br />mas agora são um futuro de alegria.<br /><br />Lágrimas que deixei derramar<br />apenas por sentimentos e não por hipocrisia<br />foram aquelas que magoaram mais<br />mas fizeram-me mais forte.<br /><br />Lágrimas que deixei derramar <br />simplesmente foram dores<br />dores que senti de forma corrosiva<br />a serem expulsas. <br /><br />Lágrimas que deixei derramar<br />por pessoas fúteis e banais<br />que nada me são, pelo menos eu não as sinto<br />é dor, é mágoa, é sinceridade nisto tudo.<br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-65900215477815865132023-12-05T16:48:00.001+00:002023-12-05T16:48:04.780+00:00Poema Sonhei Um Dia<p>Sonhei um dia que tudo isto era difícil<br />que as palavras eram como prisões<br />eu sempre perdi-me no pior cenário<br />das lágrimas fiz uma dor maior.<br /><br />Sonhei um dia poder libertar<br />aquilo que sempre escrevi<br />e dolorosamente senti<br />mas...mas simplesmente guardei.</p><p>Sonhei um dia soltar tudo isto<br />como algo de libertador e não de cartasse<br />isto simplesmente flui de forma ardente<br />e teima a apertar até doer como ácido.<br /><br />Sonhei um dia em voar tão alto<br />que já ninguém me irá ver ou sentir<br />mas aí eu farei a questão, aí eu irei falar<br />e abrir-me de forma majestosa, como um pavão.<br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. <br /></p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-27996444171862150742023-12-05T16:43:00.002+00:002023-12-05T16:43:48.485+00:00Poema Tudo Isto É Demais<p>Tudo Isto É Demais<br />quando as palavras não são ideais<br />quando tudo é feito por favor<br />quando o primeiro é o último.<br /><br />Tudo Isto É Demais<br />quando é misturado à dupla visão<br />ao fumo amigável e desculpas<br />de dias rotineiros e cansativos.<br /><br />Tudo Isto É Demais<br />dói demais quando pensado<br />ignoro e repugno<br />penso ser o melhor a fazer.<br /><br />Tudo Isto É Demais<br />quando eu penso demais<br />a injustiça parece cada vez maior<br />mas o dia parece estar mais próximo.<br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-25739205651644611482023-08-24T22:03:00.001+01:002023-08-24T22:03:33.141+01:00Poema Mar Água tão azul <br />tão transparente esta sensação<br />tão leve pelo meu corpo<br />tão grandiosa na tempestade.<br /><br /><br />Tão pura e refrescante esta sensação<br />quase que adormeço em ti<br />deixo-me levar levemente<br />sinto em ti um silêncio calmo.<br /><br /><br />É na tua profundeza que me afasto<br />daquilo que de mais profundo sinto<br />e nas areias finas, suaves e saltitantes<br />que vejo que és a minha calmaria.<br /><br /><br />Acho que nasci em ti<br />sinto-te, ouço-te, vejo-te<br />e é no mergulho que há o novo<br />o novo mundo que ainda não descobri.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-60258798382212823752023-08-24T21:51:00.001+01:002023-08-24T21:51:20.304+01:00Poema Imaginei Imaginei pessoas<br />que não tinham falsidades<br />apenas coração<br />e talvez até sentimentos.<br /><br /><br />Imaginei talvez um dia<br />haver sonhadores <br />mas não por agora<br />porque ainda choro aquilo que sonhei.<br /><br /><br />Imaginei que pudesse haver mais amor<br />mas...esqueci-me que o egoísmo sobrepõe-se<br />e por vezes o amor é ódio,<br />o amor é raiva, o amor é mágoa e até ácido.<br /><br /><br />Imaginei que talvez um dia <br />pudesse ter aquilo<br />que em sonhos<br />vejo algo como possível.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-14000564400585231532023-08-24T21:46:00.002+01:002023-08-24T21:46:47.500+01:00Poema Já Me AperceboJá Me Apercebo<br />que agora tudo é diferente<br />que as palavras já não as uso<br />apenas uso sentimentos como reflexão.<br /><br /><br />Já Me Apercebo<br />que já não é de agora<br />que o coração falou sempre mais alto<br />mas as palavras magoaram muito mais.<br /><br /><br />Já Me Apercebi<br />que tudo já foi diferente<br />através de um olhar, de uma palavra<br />que agora está tudo corroído.<br /><br /><br />Já Me Apercebi<br />que em tempos havia sonhos<br />mas que agora estão rasgados<br />pela arma mais poderosa: a palavra.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-56732593717534136212023-08-24T21:27:00.002+01:002023-08-24T21:27:56.588+01:00Poema Deves-me Algo<p>Deves-me Algo<br />que nunca soube descrever<br />nem tão pouco sentir<br />mas sei que está cá.<br /><br /><br />Deves-me Algo<br />que é maior que um sentimento<br />mais forte que uma dor<br />mais sincero que tudo isto.<br /><br /><br />Deves-me Algo<br />que dificilmente poderei ter<br />simplesmente imagino em sonhos<br />aquilo que nunca senti ser.<br /><br /><br />Deves-me Algo<br />que imagino mais do que eu<br />mas apenas no sono e no sonho<br />por isso acho que não é real.<br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-41857401454461664202023-08-04T18:37:00.002+01:002023-08-04T18:37:18.685+01:00Poema Os Grandes Pensei que os grandes eram os melhores,<br />mas agora que vejo...deixam a desejar<br />é simplesmente anedótico o que querem passar<br />na simplicidade vi, senti e vivo muito mais.<br /><br /><br />Pensei que os grandes eram a promessa<br />afinal faziam tantas promessas <br />mas da minha boca apenas sai a vontade e a palavra<br />de eles irem para longe porque não são o futuro.<br /><br /><br />Os grandes prometem demais<br />e nem terra prometida têm<br />apenas a ilusão de serem os melhores<br />e acharem que valem mais.<br /><br /><br />Os grandes são os pequenos do nosso mundo<br />são as frustrações do que não conseguiram<br />são o lado irónico e questionável<br />e também são aquilo que não querem.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-15560581657951157352023-08-04T18:28:00.002+01:002023-08-04T18:28:34.162+01:00Poema Aparências<p>Aparências são tão engraçadas<br />uns com tanto e outros com nada<br />mas mesmo assim<br />há que aparentar para alguém que não somos nada.<br /><br /><br />Aparentemente vejo aquilo que não quero<br />ouço a falsidade através dos sorrisos amigáveis,<br />vejo o corpo como capa suja de uma alma triste<br />mas temos que continuar a sorrir para os outros.<br /><br /><br />Colocar a máscara porque temos medo<br />medo do que não somos, do que não queremos<br />mas ouve aquela música que tudo fica disfarçado<br />e simplesmente deixa fluir aquilo que não acreditas.<br /><br /><br />Aparenta ser<br />mas não vivas<br />aparenta que estás viva<br />mas não mintas. <br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-45366436271822231992023-08-04T18:24:00.001+01:002023-08-04T18:24:30.151+01:00Poema O Que Se Sente<p>A Eternidade por si só, não vale muito...<br />apenas a vida e o nascer dela<br />fazem alegrar um coração sincero<br />e é das mais pura das felicidades.<br /><br /><br />O amor tão brilhante como a estrela de D-us<br />O beijo tão sublime como a manhã<br />O toque tão quente como verão<br />e O olhar tão penetrante como o amor.<br /><br /><br />Senti, vi e fechei em mim mesmo isto<br />simplesmente senti através da recordação<br />que amar é isto mas muito mais<br />mas que a pele é tão suave.<br /><br /><br />O que se sente é suavidade divina<br />prazer tão calmo como questionável<br />dança e arrepios de amor e carinho<br />deixo-me levar simplesmente pelo toque.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-76429643231913994602023-08-04T18:21:00.000+01:002023-08-04T18:21:06.734+01:00Poema Saudade <p>Porquê ter saudade do que não vemos?<br />Porquê ter saudade do que já não sentimos?<br />Porquê chorar aquilo que já não vejo nem posso abraçar?<br />Porque é que tudo isto se torna mais confuso?<br /><br /><br />Sentimos a necessidade de ver e ouvir...<br />Sentimos a necessidade de ter de volta...<br />Sentimos a vontade de sentir um cheiro que já não há<br />Sentimos aquilo que já nem sentimos.<br /><br /><br />Não queremos a morte mas desejamos a vida eterna,<br />não queremos a doença mas somos invejosos,<br />não queremos o mal dos outro mas somos rancorosos,<br />desejamos o bem ao mundo mas somos egocentristas.<br /><br /><br />A saudade não se explica simplesmente sente-se,<br />sente-se através dos objectos mais banais,<br />das fotografias simples, do som que já não se ouve,<br />do vazio audível da casa, daquele aperto difícil do coração.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro.<br /></p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-61331983669547763572023-06-29T16:01:00.001+01:002023-06-29T16:01:08.508+01:00Poema Caminhar Caminho sem pressa<br />e talvez sem rumo<br />deixo-me molhar<br />e até mesmo insultar.<br /><br /><br />Caminho à base do meu fim <br />tanto perdido, como distante<br />simplesmente traçar <br />ainda que seja a medo. <br /><br /><br />Caminho ao som de graves<br />a toque de pressões e manipulações<br />na tentativa mas erro<br />em mim já houve um erro.<br /><br /><br />Caminho na incerta felicidade<br />passos frágeis mas decisivos<br />amor grandioso por mim mesmo<br />e a lágrima não é a mais dura.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-25564501812760633732023-06-28T18:00:00.004+01:002023-06-28T18:03:21.464+01:00Poema Sinto a MaisSinto muito levemente esta brisa<br />não é má, simplesmente estou a sentir<br />provavelmente será curta, mas intensa<br />assim como esta vida de agora.<br /><br /><br />Estou debaixo da minha árvore<br />fecho os olhos lentamente<br />ouço tão bem o rio e os pássaros<br />quase que ouço também os insectos.<br /><br /><br />Passa por mim sonhos e pesadelos<br />sinto-me asfixiado mas ao mesmo tempo...<br />existe tanto ar, tanta verdade, realidades<br />não é possível suportar tudo isto.<br /><br /><br />Devo sentir a mais, muito mais<br />devo nadar em mim mesmo<br />devo sentir o sangue a escorrer<br />e também devo sentir o pulsar de tudo.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. <br /><br />Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-70384329183792317922023-06-28T17:49:00.005+01:002023-06-28T17:49:55.525+01:00Poema Apenas Respira<p>Apenas Respira<br />basta isso que é necessário<br />acho eu, digo eu<br />simplesmente ar.<br /><br /><br />Apenas Respira<br />não penses demais<br />não julgues demais<br />deixa apenas fluir.<br /><br /><br />Apenas Respira<br />sente mais a brisa<br />fecha os olhos e ouve<br />sente a suavidade na pele.<br /><br /><br />Apenas Respira<br />simplesmente sente<br />não te deixes sufocar<br />facilmente solta-te.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. <br /></p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-62262470526066326122023-06-21T18:54:00.005+01:002023-06-21T18:56:33.348+01:00Poema Preferia Mil Vezes<p>Preferia Mil Vezes<br />ser um vento forte<br />um sol que queima<br />um trovão que rasga os céus.<br /><br /><br />Preferia Mil Vezes<br />ter a visão de uma águia<br />o peso de um elefante<br />e a rapidez de uma chita.<br /><br /><br />Preferia Mil Vezes<br />ter o sono de um morcego<br />a caça de uma ave de rapina<br />o veneno de uma serpente.<br /><br /><br />Preferia Mil Vezes<br />sentir menos e falar mais<br />não chorar tanto e ferir mais<br />pois assim o alívio seria maior.<br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-1866919255807701732023-06-12T18:07:00.002+01:002023-06-12T18:07:23.986+01:00Frase Filosófica<p>"O que para ti não é, para mim não foi".<br /><br />Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-47912142342881780832023-06-12T18:06:00.004+01:002023-06-12T18:06:20.867+01:00Sonhos<p>"Os sonhos são momentos de vida que já tivemos mas não vivemos."<br /><br /><br />Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-74273068684761012912023-06-12T18:05:00.002+01:002023-06-12T18:05:23.107+01:00Hipocrisia<p> "A hipocrisia humana é tanta, que na hora da despedida final, não querem deixar más palavras, porque isso irá pesar-lhes...isso não deveria ser um problema, na medida em que, sabe-se que existe os bons e maus momentos, portanto, o adeus simplesmente acontece, não pode nem deve ser encenado".<br /><br />Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-21020076833192924962023-06-12T18:03:00.001+01:002023-06-12T18:03:35.256+01:00Poema O Teu CoraçãoCoração que sente<br />por vezes sofre<br />e também vê o que não quer<br />e até rompe pela dor.<br /><br /><br />Coração este que é dor<br />dor pelo tecido frágil<br />da palavra que magoa<br />e fere bem lá dentro.<br /><br /><br />Coração que não pode com isto<br />demasiada hipocrisia e ironia<br />mas...amizade e amor<br />bate lentamente e calmamente.<br /><br /><br />Coração em água<br />mas também em fogo<br />tudo isto é agora<br />mas não o amanhã.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-63290512886875889592023-06-12T18:00:00.002+01:002023-06-12T18:00:50.362+01:00Poema Podia Ser MelhorPodia Ser Melhor<br />mas sinto que não sou mais,<br />que não consigo mais,<br />sinto em mim algo.<br /><br /><br />Podia Ser Melhor<br />se as palavras não fossem estas<br />se a dor não fosse a mesma<br />se...senão pensasse aquilo que não existe.<br /><br /><br />Podia Ser Melhor<br />se a brisa fosse mais suave<br />se a chuva caisse mais levemente<br />e se o tempo não me roubasse a vida.<br /><br /><br />Podia Ser Melhor<br />se sonhasse mais<br />se voasse mais<br />mas agora estou por aqui.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-21538124775378590932023-06-12T17:47:00.002+01:002023-06-12T17:47:16.682+01:00Poema Não Sei O Que Esperar<p>Não Sei O Que Esperar<br />se a viagem já não é a mesma<br />se os sonhos não são os mesmos<br />se o acreditar quase que já não existe.<br /><br /><br />Não Sei O Que Esperar<br />este filme penso que é repetido<br />estas imagens já são passado<br />agora tudo isto é demasiado ácido.<br /><br /><br />Não Sei O Que Esperar<br />suspiro, recomeço mas paro<br />paro porque as viagens são um erro<br />talvez as decisões sejam aquela viagem.<br /><br /><br />Não Sei O Que Esperar<br />o carro parece andar em círculos<br />o avião parece sempre despenhar-se<br />e o comboio demora tanto, o sono veio.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro.<br /></p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-78736575675931831362023-06-12T17:40:00.003+01:002023-06-12T17:40:53.170+01:00Poema Pedra<p>Pedra esta tão dura que até magoa<br />que entra bem em mim e fere<br />mas isto sempre foi assim<br />sempre me atiraram a pedra mais dura.<br /><br /><br />Pedra tão poética esta<br />que está junto ao mar<br />e sente levemente as ondas<br />e a brisa como eu te sinto no meu coração.<br /><br /><br />Pedra que rola, rola até cair<br />mas não cai de si mesmo<br />pode-se desfazer em lágrimas graníticas <br />mas sempre estará de pé.<br /><br /><br />Pedra que pode ser duradoura<br />como este amor que tende a perdurar<br />mas talvez esteja a exagerar<br />em acreditar que tudo isto possa ser real.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro. </p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-90860217831253257572022-04-11T15:53:00.003+01:002022-04-11T15:53:55.494+01:00Poema ?<p>Pergunto-me o porquê de tudo isto<br />do sangue derramado, da dor<br />das lágrimas agressivas e dolorosas<br />das vidas perdidas em vão e sem dignidade. <br /><br /><br />As armas, as bombas, a destruição<br />nada disto é justificável<br />apenas um capricho de um louco<br />tudo isto é demasiado grandioso pelo mal.<br /><br /><br />Sinto que tudo isto é irreal<br />mas ao mesmo tempo sinto que é real<br />as imagens são demasiado para mim<br />é demasiado cruel e doloroso ver. <br /><br /><br />Acredito em D-us, mas também nos homens<br />acredito em algo muito divino<br />algo espiritual, que nós homens<br />nunca alçaremos, porque somos demasiado pequenos.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro.<br /></p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3922428899985609681.post-30706375540366156592022-04-07T16:45:00.010+01:002022-04-11T14:43:48.784+01:00Meu Porto, Minha Cidade (Portugal)<p>Nasci nos anos 90 do século passado, e tive a oportunidade de conhecer a minha cidade do Porto (Portugal) como era antes e que agora é recordada com saudosismo, nostalgia.<br /><br />É claro que todas as cidades de qualquer país têm a sua evolução, como se costuma dizer...é sinal dos tempos, mas honestamente penso que há uma febre doentia, obcecada, negligente desta coisa de turismo e tudo que vem por arrasto, sim porque não há outra forma de descrever tudo isto, aliás a quantidade absurda e assustadora de hóteis que existe no Porto não faz sentido uma vez que a cidade não é assim tão grande quanto isso.<br /><br />Lá vou eu ao meu grande chavão: no meu tempo isto...no meu tempo aquilo, e sim vou falar como um "velho" aos vossos olhos, porque aos meus...falo como uma pessoa que recorda com carinho, amor e muito orgulho da minha cidade. <br /><br />Sou do tempo, por exemplo, que não existia ainda o Metro do Porto, mas que por outro lado existia muito mais autocarros e até mesmo mais linhas de elétrico, isto comparando com o que existe agora, por exemplo aonde se situa agora a esplanada do McDonald's dos Aliados (antigo Café Imperial) era um pequeno passeio com imensas paragens de autocarros, muitos deles iam para a zona da Boavista, Paranhos e até ali para os lados do Hospital da Prelada...para não falar que a própria Avenida dos Aliados tinha muito mais jardins, que na época eram bonitos por sinal, basta fazer-se uma pesquisa correcta na internet ou na Biblioteca Municipal do Porto.<br /><br />Claro que muitas pessoas podem-me dizer: "Ah e tal Carlos mas antes as casas eram degradadas, vazias, devolutas, todas cheias de lixo..." pois é, mas se calhar as casas (leia-se edifícios e zona histórica) não tiveram pessoas ou entidades que se preocupassem com elas, agora parece que é demais, ou seja, antes havia um desleixo deliberadamente visto pelas ruas e avenidas da nossa cidade do Porto, mas de à uns tempos para cá, há uma excessiva preocupação e até mesmo obsessão em receber turistas por cá...daí a existência e excesso de hóteis...mas lá está, eu não sou contra o Turismo, Hotelaria, Restauração, nada disso, aliás nunca fui e eu sou e serei sempre o primeiro a gostar de ver pessoas de fora na minha cidade, agora nunca irei entender porque é que para as entidades competentes está primeiro os turistas e depois é que se lembram da malta de cá...é só ridículo, e por causa do turismo E NÃO SÓ temos rendas de casa altíssimas, uma vez, só por curiosidade pura, vi um T2 na zona dos Aliados a arrendar por 1.200€/mês obviamente que isto não é mesmo para bolsos portugueses, mas calma, porque eu sei que os Aliados por si só, tem uma história indiscutível, foi palco de grandes eventos portuenses e portugueses, mas isto é ridículo, porque importaria às entidades competentes zelar pelas pessoas da cidade e depois os turistas mas fazem precisamente o contrário. <br /><br />Eu pergunto-me: Como podemos mostrar uma cidade aos outros, quando nós não cuidamos dela quando deixamos ela, a cidade assim ao D-us dará? Como é que mostramos a nossa cidade? Como é vista a nossa cidade? Como é interpretada a nossa cidade? Como é explorada a nossa cidade? Que programação cultural e artística temos para oferecer? Que tipo de museus temos? É acessível a todos? Quais os preços? <span>Há programação cultural e artística em relação aos teatros e cinemas? Aos parques e jardins?</span><br /></p><p>Estas e outras tantas perguntas, surgem-me no seguimento de eu analisar a minha cidade como se fosse um turista e acho que a cidade está exageradamente alterada, modificada, mutilada, é só ridículo, mas lá está, só há uma percepção muito exacta de tudo isto quem nasceu ou vive no Porto há pelo menos 20 anos! </p><p>Lembro-me, de quando era criança, passear com a minha família pelo jardim do Campo 24 de Agosto (freguesia do Bonfim) e naquele ano (leia-se por volta de 2002) o jardim era muito mais frondoso, majestoso e até grandioso, na prática o jardim era tão grande e tinha tantas variedades de plantas, arbustos e árvores que eu lembro-me de estar dentro do jardim e olhar para fora, aonde se situava as ruas, os edifícios e não se via praticamente nada precisamente porque o jardim envolvia-nos, a nós seres humanos, porque conforme os animais se sentem envolvidos quando estão entre a natureza, deveria ser o mesmo com as pessoas, ou seja, devemos projectar parques e jardins que nos envolvam que haja alguns espaços abertos como outros fechados em que sentimos que estamos escondidos do mundo e dos outros. <br /><br />Por exemplo os Jardins do Palácio de Cristal (que agora tem o moderno nome Super Bock Arena) já esteve muito melhor do que estava agora...mas lá está seriam precisas muitas linhas, muitos parágrafos, muitos argumentos da minha parte, ainda que fosse falar mais do mesmo, do Porto como foi e que já não é mais, porque é isso mesmo, neste preciso momento eu assisto à minha cidade como se fosse uma espécie de filme de terror e suspense, na medida em que estou sempre a ver quando vão deitar abaixo um edifício histórico, embora já o fizessem...eu não consigo mesmo compreender porque é que mandato após mandato, as pessoas que estão na Camara Municipal do Porto, entre outras entidades associadas, não conseguem ter uma visão clara e precisa das coisas, é impressionante e ao mesmo tempo é impossível...é impossível que governo após governo não notem que cada vez estão a lixar mais a cidade, para não dizer pior. <br /><br />Os parques e jardins estão cada vez mais desleixados, mais pisados, descuidados, porcos...eu à relativamente pouco tempo fui ao jardins do Palácio de Cristal (para mim será sempre este o nome verdadeiro e único) e D-us me livre...deu-me uma pena mas ao mesmo tempo fiquei irritado, a sério que fiquei porque é um descuido total que meu D-us lá está...não é por termos prémios de turismo, de arquitectura, de paisagem e por aí fora que descuidamos a nossa cidade muito pelo contrário deveria ser motivo de cuidar ainda mais e preservar efectivamente tudo que é história, actualmente vê-se edifícios históricos a virarem alojamentos locais ou hostels...e que tal pensarem cada vez mais nas pessoas do Porto? as gentes do Porto? E que tal começarem a cair na real e entender que há pessoas que são mesmo do Porto porque nasceram no Porto? <br /><br />É só anedótico e ridículo as entidades competentes dizerem que pensam no povo portuense quando protejam a cidade ou reformulam a cidade...isto não só é mentira como é errado, mas eu irei sempre escrever no meu blogue e nas redes sociais aquilo que realmente penso, que defendo e que quero, porque eu irei sempre defender a minha cidade e aquilo que considero ser um Porto ideal e que valoriza as pessoas e a sua cidade propriamente dita.<br /><br /><br />Autor: Carlos Cordoeiro.<br /></p>Carlos Cordoeirohttp://www.blogger.com/profile/17206867923175327806noreply@blogger.com0