É Melhor viver como um pássaro
livre, onde não há luta sem dor,
mas pelo menos tenho ganho
o que quero para mim;
É Melhor irradiar-me como luz forte
fazer-te ver uma luz
uma luz tão forte
forte como o nosso amor;
É Melhor sentir-me unido a ti
pois assim tudo é tão mais fácil
de enfrentar e a dor é menor;
É Melhor sermos tudo isto
como algo forte, como algo unido,
algo que nunca se irá destruir
visto que nós mesmos somos a força
de um amor que nasceu connosco.
É Melhor estarmos assim,
neste conforto de amor, nesta sinceridade
de beijos que foram prometidos e dados,
como algo tão tocante como os nossos lábios
que insistem em encontrar-se;
É Melhor sermos algo tão grande como isto
isto a que chamam amor, isto que chamam de paixão
isto que chamam de sorriso, isto que chamam de mimo,
isto que chamam de sexo, isto que chamam de amor carnal;
É Melhor permanecer tudo assim
porque assim continuo a sonhar que somos
algo perfeito, algo unido, algo junto
tipo como os átomos;
É Melhor sermos tudo isto assim,
de forma atrevida, de sermos sensuais
ou perversos, ou até mesmo descarados,
ou até mesmo completamente nus
quando fazemos aquilo que gostamos num quarto;
É Melhor sermos o beijo bem em câmara lenta,
aquele beijo tão suave, mais do que uma pétala
que é tão suave, tão suave, que eu preciso
e peço-te mais;
É Melhor sermos uma imagem que perdura,
uma acção que foi filmada em grande plano,
um amor que foi captado em perspectiva,
e um intenso Amor que foi captado como uma película
de 35 mm para ser mostrado em jardins,
em camas, em praias, em qualquer lado,
tal como o nosso amor, que está presente,
nos nossos corpos, coração e em todo o sítio.
Autor: Carlos Cordoeiro.
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