Tento ver que tudo isto é falso
na medida em que tudo me magoa
mesmo quando prefiro a verdade
embora o sofrimento pareça mais ténuo;
Tento ver que isto tudo é farsa
no momento em que exploro a vergonha
da palavra dita em vão e dos homens
da falsa honestidade e verdade;
Tento ver onde posso procurar um novo mundo
novo este que posso tentar viver nele
mesmo que...a dor do desconhecido
seja maior do que tentar viver melhor;
Tento ver se posso tentar aproveitar o tempo
mesmo que este seja pior que a areia
porque escorre mais rápido, escorre de forma dolorosa.
Tento ver o que fazer das minhas lágrimas sangue
sangue este tão doce como a amargura de querer
mais, de querer viver aquilo que não existe
por isso recordo a amargura de viver o esquisito;
Tento ver aquilo que perdi através
da recordação de momentos a preto e branco
ou então choro na cruz de quem partiu
mesmo quando era cedo demasiado para nos despedir;
Tento ver se isto tudo é meu
desde do coração mal amado,
até ao beijo roubado,
em dias de desespero e solidão sentimental;
Tento ver se tudo isto valeu a pena
ou então senão foi uma mágoa tão pura,
que não quis acreditar se era verdade ou não
mas simplesmente continuei neste sonho doloroso que é a vida.
Autor: Carlos Cordoeiro.
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