Olhei para ti desde do início
mas tentei não me intimidar
sem antes tentar
eu impressionar
sem antes ter por ti um indício.
Olhei pela minha vontade
mesmo quando o teu olhar
era um punho de beldade
quando eras brutalmente bela
e fazias de mim uma gelatina do amor.
Olhei tanto com admiração
vi em ti um anjo que podia amar
mesmo no início
isto tudo sendo difícil
visto que timidamente comecei a amar-te.
Agora que te imagino minha mulher
ou pelo menos amante das noites
mais perfumadas e intensas
quero contigo tentar os troques tão suaves
o sublime do desejo e do apetecível.
No teu corpo quero sentir-me desejado
quero levemente deixar a minha mão
explorar-te mesmo de forma inocente
quero sentir tudo isto livremente
sem pecados, nem defeitos, nem medos.
Quero amar-te como sempre sonhei e desejei.
Autor: Carlos Cordoeiro.
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