Novos Amores
podiam florescer como segunda oportunidade
como segunda hipótese da primeira que falhou
ou não, pode acontecer como eu sonhava
como eu queria, como eu gostava naqueles dias;
Novos Amores
podiam inundar-me de alegria
mas também de tristeza como já me aconteceu
agora e sempre que me lembro disto todos os dias constantemente;
Novos Amores
podiam florir como na Primavera,
mas tudo é constantes chuvas e Invernos
entre eu, tu e todos nós que vivemos
que vivemos os falsos amores que são sonhados apenas uma vez;
Novos Amores
fazem-me rir com aquele ar de parvo,
aquele ar de criança toda feliz
como tivesse um brinquedo novo, algo novo,
algo com que brincar e amar.
Novos Amores
surgem como as flores da primavera,
no campo que eu gosto de descansar
e lembrar-me de ti, e querer-te beijar-te tanto
que até se torna real, que até se torna real
que até se torna bastante real que até me repito
porque estou sobre o teu efeito, sobre a tua beleza
hipnótica e por isso não ando bem, mas no amor;
Novos Amores
é aquilo que começamos a ser
a partir do momento que trocamos olhares,
a partir do momento que trocamos sorrisos
daquele tipo que estávamos a perceber algo,
que estávamos a imaginar algo,
que um de nós timidamente sentia-se sem jeito;
Novos Amores
é cada vez mais pensar em ti
mesmo quando não dou conta,
é desejar-te tanto que ás vezes tenho
receio que repares nisso
mas sinceramente já não me importo
a minha intenção é mesmo essa, que
tu repares em mim;
Novos Amores
surgiram como nós supostamente
com estes sorrisos parvos,
com estes olhares tolos de crianças,
como este estar à vontade, sem qualquer pressão,
estes momento de puro relaxamento
este amor que parece surgir tão lentamente
tão em câmarae lenta que vai demorar vir o início
propriamente dito mas quando o for
vai ser uma explosão de intensidades sentidas.
Autor: Carlos Cordoeiro.
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