As sombras nas ruas
não são estásticas, não são;
as sombras movem-se
e este movimento causa-me estranheza;
não vejo mesmo, mas sinto de repente
são tão estranhas, são vivas de certa forma.
Quando pela noite caminho
mesmo que seja rua principal cheio de carros.....
sinto-me sozinho, talvez seja do frio!
Tenho constante presentimento
de alguém atrás, faz o mesmo caminho mas não é a minha sombra
mas sim, talvez, outra pessoa......ainda não decifrei.
Na noite o silêncio é mais silencioso;
o frio é mais sinistro,
as sombras mais vivas.
Apenas gosto da grande sombra
a noite, a própria noite com estrelas acalma-me,
em pleno Verão, olho o escuro céu
e calmamente conto estrelas e assim
consigo dormir, dormir sabendo que as sombras são várias noites.
Autor : Carlos Cordoeiro.
Parabéns pelo poema! Continua assim amigo. :) Acredita que nessa caminhada que é a escrita não estás sozinho.
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