sexta-feira, 15 de março de 2013



Fotografia : Carlos Cordoeiro
Rede pesca
Março 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

1ª Exposição Individual (9 Fevereiro - 2 Março 2013)

Carlos Cordoeiro
Semente / Seed
Aguarela / Watercolour
Março 2012 / March 2012

1º trabalho vendido na minha 1ª Exposição Individual que decorreu de 09 Fevereiro a 02 Março 2013.
Este trabalho foi comprado por uma Arquitecta (amiga da galerista).


A primeira exposição é sempre a primeira, mesmo que se mostre poucos trabalhos o que não foi o caso, visto que expus 23 trabalhos (desenho e pintura).
Pode parecer banal mas o facto de vender um trabalho que se chama Semente é no mínimo uma situação com a sua piada,no sentido, que foi o primeiro trabalho a ser vendido e a semente é algo que está a nascer, a desenvolver assim como eu no mundo da Arte.
Ao saber pela galerista o trabalho que eu vendi eu sorri, porque pensei:
"uau,vendi um trabalho,fixe!...mas chama-se semente...oh que fixe!"
Portanto esta relação de se chamar Semente e ser o primeiro trabalho vendido fez-me pensar nas coicidências....ou não!.
É claro que a partir desta Exposição Individual irão surgir outras tantas.......sim porque já tenho novas ideias, novos trabalhos, novos conceitos e brevemente poderei vir a expor.
Não digo mais nada!..........o resto é surpresa.

Carlos Cordoeiro.

Poema Se O Meu Coração Falasse

Se o meu coração falasse
diria tudo, sentiria tudo;
se ele falasse
gritava,chorava e também melancólico ficava;
mas
mas o que dizer
mas o que fazer
nestas alturas,nestes momentos
mas, não sei o que dizer nem o que sentir
mas um dia melhor irei ser mesmo eu
a gritar, a gemer e até mesmo morrer.

Se o meu coração falasse diria
tudo aquilo que ficou entalado,
mas também diria as verdades
e até mesmo o amor
mas
mas, o que dizer e o que fazer
agora que eu estou aqui sozinho.

O meu coração precisa de falar,
de falar o que está entupido;
ás vezes os sentimentos deviam desaparecer.

O meu coração falaria
se tivesse toda a liberdade,
o meu coração gritava,
se tivesse terreno para isso;
o meu coração explodia
se eu sentisse demais.

Se o meu coração falasse,
muita coisa saía cá para fora;
muita coisa era dita;
muita coisa era resolvida;
muitos problemas ficariam resolvidos;
preferia que o meu coração falasse
ó menos não tinha medo de dizer o que pensava;
ai meu santo coração
que me fazes sentir o que quero
nas alturas erradas.

Se o meu coração falasse,
já não necessitava de pintar;
já não necessitava de fotografar;
já não necessitava de escrever poemas;
todos os poemas amargos não sou eu que escrevo
é o meu coração através da caneta.

Autor : Carlos Cordoeiro.