segunda-feira, 30 de abril de 2012

Poema A Dor De Sentir

O que eu sinto
senão mágoas que me fazem chorar
palavras maliciosas
que corroem por dentro
que me fazem sentir
um papel a queimar
e que não volto a viver
apenas a desaparecer.

São sentimentos como amor e amizade
onde há maior sofrimento
e também arrependimento.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Menino Lágrima Negra

Menino da lágrima
lágrima negra
lágrima negra do menino.

Corre pelo campo
corre pelo deserto
corre pela mãe
corre pelo pai
corre na procura deles.

Menino de lágrima
lágrima negra
lágrima negra do menino.

Perdido ele está
com fome também
ninguém o entende
ninguém ajuda.

Menino da lágrima
lágrima negra
nos campos negros
no campo da morte
no campo escuro procura
seu irmão
morto;perdido
perdido na dor.

Autor: Carlos Cordoeiro

Uma brincadeira minha(cursos)

Quando eu tinha aproximadamente 10 anos escrevi vários cursos ou disciplinas.
É dificil dizer-vos se eu na altura que escrevi considerei uma disciplina ou curso....lembro-me de escrever mas não me lembro do que achei disto.
Guardei o papel e agora partilho convosco.
Os cursos (ou disciplinas) que eu escrevi são as seguintes:

- História do Pensamento Politico
- História da Integração Europeia
- História do Género
- História da Cidade do Porto
- Metodologia em História Medieval
- Civilizações Clássicas
- Métodos e Técnicas de Investigação Histórica
- História da Historiografia
- História local e Cidadania Patrimonial
- Informática Aplicada
- Economia e Sociedade no Portugal Medieval
- História Politica Medieval de Portugal
- História da Cultura Medieval de Portugal
- Paleografia Diplomática Moderna
- História dos Conselhos e Municipalismo
- História dos Estados Unidos da América (E.U.A)
- História da Assistência em Portugal
- História Medieval Peninsular
- Problemáticas Pedagógicas Contemporâneas
- Psicologia da Adolescência,Contextos de Desenvolvimento
- Psicologia das Emoções e Comunicação
- Economia e Sociedade em Portugal Moderno
- Educação e Cidadania
- História do Trabalho
- História Política Moderna de Portugal
- Metodologia em História Moderna
- Economia e Sociedade em Portugal Contemporâneo
- História Política Contemporânea de Portugal
- História da Cultura Contemporânea de Portugal
- Tecnologias de Educação
- Metodologias de Avaliação
e
- História da Colonização

Autor deste post/trabalho:Carlos Cordoeiro

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Poema Mar

Águas que movem sentimentos
que movem desgostos
e também gostos
por águas cristalinas.

Ondas que batem na rocha
na rocha da praia
da praia que está abandonada
e inundada por gotas
da chuva que molha
que molha a rua sozinha
numa tarde cinzenta
e triste e abandonada.

Cada onda
é cada enrolar de sentimentos
cada espuma
é resto da festa marítima.

Cada água
é parte do mar
cada gota é um sentimento
que cai
cada batimento na rocha
é tudo a destruir-se.

Cada pedaço do mar
é alguém
cada parte da rocha será
a parte dura do sentimento
do arrependimento
e do julgamento.

Cada profundeza do mar
tem animais para admirar
e também para ver
aquilo que está escondido
no coração dos oceanos e animais.

Um dia irás ver
ás águas do mar alçarem a terra
e a terra irá desaparecer.

Autor: Carlos Cordoeiro

Poema Os Meus Olhos

São os meus olhos
que vêem a falsidade das pessoas
que vêem  o lado negro das pessoas
que olham para as mágoas do mundo
que olham para a crueldade das pessoas.

São estes meus olhos
que tem que ver o mundo cru
que ver um mundo injusto
que ver todas as pessoas pecadoras
todos os criminosos e também invejosos
não quero eu ver
a pobreza,a insensibilidade, a crueldade
estes mundos em que habito
são impuros
e os meus olhos não podem ver.

Quero eu tentar ver
um mundo melhor
um mundo que seja puro
bondoso,com respeito
com amor e carinho
que haja a liberdade de viver
e também de querer
uma vida melhor!

Os meus olhos querem ver um mundo
que seja puro
sem homens falsos
dominados pelo poder politico
e que apenas querem as desgraças dos povos.

domingo, 22 de abril de 2012

Poema Gelo/Ice Poem

Irei eu ser gelo
de todo este mundo
carregado de pecados
e calor do erro.

Irei eu ser o gelo
que irá gelar tudo
que tudo estático irá ficar
porque assim eu quero.

Serei eu o gelo
que irá fazer desta terra santa
e sem pecado algum
irei congelar o homem pecado
irei congelar a ganancia
irei congelar o homem bomba
o homem politico
o homem louco.

O meu gelo irá congelar
os defeitos e sentimentos destruitivos do homem
irá congelar a sociedade errónea
irás petrificar os defeitos do petróleo
irei eu apagar a sociedade obcecada pelo dinheiro
pelo petróleo,pelos interesses da falsa política.

O meu gelo irá congelar tudo e todos
todas as imperfeições serão quebradas
toda a fome irá terminar
toda a mulher não vai ser mais castigada.

Agora tudo gelado
está tudo acabado
e o bem irá reinar
este mundo.

sábado, 14 de abril de 2012

Portugal Sacrificado/Sacrificed Portugal


Autor:
Carlos Cordoeiro
Titulo/Title:
Portugal Sacrificado/Sacrificed Portugal
Técnica: lápis de cor e lápis aguarela/Colour Pencil and Watercolour Pencil
Data/Date:
Abril 2012/April 2012

Com este trabalho pretende transmitir uma mensagem.
Coloquei a bandeira de Portugal numa cruz uma vez que este país é católico.
Desenhei a bandeira porque achei o elemento mais indicado para "crucificar" numa cruz simples.
Dado que Portugal enquanto país está muito mal,com a troika por cá,desemprego,fome,injustiças do governo,educação mais cara,trabalhar até mais tarde,estas e outras injustiças "arrastam-se" com o país logo o país sofre de várias maneiras!
Portugal foi crucificado ou está entre a espada e a parede!
Digamos que Portugal cometeu erros.......ou melhor o Governo cometeu e como foi mau,errado Portugal foi todo castigado mesmo quem não tem culpa foi castigo.........e o nosso castigo foi a crucificação!

Projectos de Arquitectura





Poema Chuva

Oh...o quanto fria és
o quanto gelada és....
entras tanto no meu corpo
fazendo dele água e gelo
deixas o corpo frio
como um icebergue.

Cada gota que escorre o vidro
cada gota que se deixa cair lentamente
o vidro fica cheio de pintas de água.

Cada gota que escorre lentamente
deixa-me na tranquilidade
deixa-me calmo
na paz.

Autor:Carlos Cordoeiro

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Algumas frases...

1. Quando uma pessoa mostra burrice, teimosia, não compreensão, indiferença, entre outros aspectos negativos de determinados assuntos.....não há nada a fazer......apenas continuar para a frente,mas são estes aspectos negativos que mostram que a pessoa não tenta compreender as coisas e acha que a sua verdade e opinião é que vale para tudo.

2. Se todas as pessoas morressem por mentir,por ser injusto,por ser falso,por ser oportunista entre outros aspectos maliciosos que o ser humano tem (uns mais que outros)tudo estaria morto!.

3.A burrice pode ser corrigida mas quando a burrice é substituída pela inteligência já não há nada a fazer!

4. Se determinado "grupo" de pessoas elimina-se a burrice e desse prioridade há intelegência talvez o mundo seria melhor....não estou a dizer o mundo no sentido de paz,amor,carinho(que também é preciso)mas estou a falar de o mundo estaria melhor organizado e haveria uma intelegência universal.


5. As pessoas, algumas pessoas seja em que país for......limitam-se a querer ter razão pela burrice e limitam-se a querer também a justiça,liberdade,amor etc...pela forma mais parva esquecendo-se que a burrice é sinal da não intelectualidade da pessoa.




6. A mente de um homem ou mulher pode ser sempre criança.......é sempre criança MAS em certas alturas da vida pode despertar mas não quer dizer que se seja criança.




Autor:Carlos Cordoeiro



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Fogo Na Chuva/Fire In Rain(Fotografia/Photography)


Autor: Carlos Cordoeiro
Titulo/Title:
Fogo Na Chuva/Fire In Rain
Técnica:
Fotografia tirada dentro de um carro em andamento de noite numa estrada completamente escura no Inverno em dia de chuva.A cor amarela,vermelha e laranja que aparece na foto são os faróis de outro carro em andamento.
Data/Date:
Abril 2012/April 2012

Poema Corrusão

Sabem o meu coração
está quebrado completamente
todos os bocados estão no chão
e toda a gente está a calcar.

Os pedaços partidos do meu coração
são sentimentos também quebrados
que precisam de cola
mas nem a cola resulta
para colar os meus sentimentos
para colar as minhas dores
para colar a dor da minha alma
mas nada é garantido.

Ninguém sabe o quanto é a minha dor...
ninguém compreende o quanto corroído está o meu coração...
o quanto doloroso estou
com mágoa e rasgado por dentro
mas irei me sentir melhor
se uma lágrima tocar-me.

Tudo em mim foi corroído
tudo em mim foi destruído
tudo em mim foi rompido
o que sobre de mim?
apenas:
dor, mágoa, tristeza
....

Autor:Carlos Cordoeiro

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Jasper Johns,Joan Miro, Marcel Duchamp Tribute



Carlos Cordoeiro
Tributo a Jasper Johns,Joan Miro e Marcel Duchamp/Jasper Johns, Joan Miro and Marcel Duchamp Tribute
Abril 2012/April 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Deserto/Desert(Aguarela/Watercolour)

Carlos Cordoeiro
Deserto/Desert
Aguarela/Watercolour
Abril 2012/April 2012

Paisagem Negra(Aguarela/Watercolour)

Carlos Cordoeiro
Paisagem Negra,Aguarela(Watercolour)
Abril 2012/April 2012

Poema Teatro

Se alguém ditou
e o teatro se criou
então que seja honrado
este homem que inventou
aquilo que não se esgotou.

Quem inventou a comédia
que nos faça rir
e esquecer a tragédia.

Quem quiser o drama aguentar
então tem que se acalmar
ou irá acabar por chorar
para a tristeza não ficar.

Quem quiser com bom humor discutir
então consegue ouvir
vários actores a criticar
aquilo está a dar
que é critica social.

Se quiseres bom tempo passar
podes vir cá onde irás encontrar
bom teatro e bom humor
sem nenhum pudor
apenas fervor pelas discussões.

Autor:Carlos Cordoeiro