quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mudar a Ponte D. Maria Pia de sítio

Como se veio a saber pelos meios de comunicação social "Arquitectos portugueses propõem mudar a Ponte D.Maria Pia de sitio" quanto a isto houve imensas opiniões a favor e outras contra, como em todos os temas que seja da cidade, do país ou do mundo.
Mas este post serve para eu dar a minha opinião, acho que devo dar uma vez que eu sou portuense mas também porque deve-se opinar este tipo de assuntos.


Opinião:
A Cidade do Porto é uma das cidades mais antigas de Portugal, ao ponto de dar o nome ao próprio país ........Portus Cale.
Ao longo de vários séculos até aos dias de hoje foi-se criando vários edifícios, ruas,praças,pontes, palácios, etc... etc.
Senão estou em erro a primeira ponte do Porto foi a ponte das barcas, a seguir foi a ponte pênsil, depois a ponte D.Maria, depois ponte D.Luiz I, depois ponte Arrabida, depois ponte S.João e por fim e mais recente ponte D.Infante (peço desculpa se estou errado na ordem delas.....).

Todas as pontes fazem inevitavelmente parte da imagem que se tem do Porto enquanto Cidade,e mesmo em termos turísticos...o visitante já se habituou a ver o Porto com "todas" as pontes, e portanto há certos monumentos que onde estão fazem sentido porque foram projectados para aquele local!

Mudar a ponte de um sitio é descontextualizar toda a Cidade, ou seja, não é por deslocarmos um monumento e  colocar noutro sitio mesmo que seja na mesma cidade que vai-se manter tudo igual muito pelo contrário.....se isto acontecesse por exemplo em termos visuais e mesmo sentimentais haveria um grande vazio, porque poderá e há mesmo pessoas que sentem carinho pela ponte D.Maria, estamos a falar de uma ponte que há bem pouco tempo ainda estava em funcionamento......os meus pais chegaram a andar nela!.

Esta ideia de tirar e colocar noutro sitio a ponte remete para uma cultura, A Cultura da Gare que estava ligada aos caminhos de ferro mas também ao ferro e ao vidro enquanto materiais construtivos e neste período construía-se frequentemente palácios para Exposições basicamente só com ferro e vidro precisamente com o intuito de mudar estes espaços para outras cidades,e portanto esta ideia de mudar a ponte parece algo já cliché tento como base a cultura da gare...suponho.


Portanto não se ponham com ideias malucas,e não pensem que é inovador porque não o é, duvido muito que um turista gostasse de ver uma ponte noutro local digo eu…..é que os turistas,ALGUNS turistas já têm uma ideia pré definida da Cidade do Porto……e mais imaginem o tempo e DINHEIRO que se “consumisse” ao tirar a ponte e a colocar noutro sitio.
Nesta noticia os arquitectos acreditam que em 5 meses se colocava a ponte eu não acredito muito nisso mas pronto!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Porto


Carlos Cordoeiro
Porto
2013


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Poema Nelson Mandela/Nelson Mandela Poema

Obrigado D-us por dares um Homem
tão grandioso a esta Terra;
Obrigado por nos dares um grande Senhor
a esta terra tão desigual que soube tornar uniforme;
meu coração esteve sempre com ele;
Foi mestre,foi pai, foi justo, foi rei, foi pensador
foi tudo que um Homem deve ser por uma nação;
Ele lutou pela igualdade,
pelo negro ser como o branco;
fez de África do Sul um reino de paz e harmonia;
a ti devemos tanto
a ti devemos o carinho,paz,agradecimento,o respeito.


Obrigado Nelson Mandela
por lutares de forma tão genuína;
as tuas lágrimas sentiram-se;
a tua dor foi sentida;
a tua prisão pareceu uma eternidade
mas tu saíste vitorioso porque és um rei,e
os reis são sempre reconhecidos!


Tu serás sempre grandioso
como é a tua obra que me emociona
e me faz estremecer e que me faz chorar de felicidade;
a tua dor abalou
a todos que te amam;
cada simplicidade tua faz tornar-te mais grandioso;
as tuas palavras
tão puras, tão verdadeiras, tão sentidas;
a tua humildade
é de louvar, muitos homens nunca terão a tua verdade;
todo a tua luta social
deveria servir de exemplo a todos os Homens
que acham que é impossível lutar pela igualdade;
agora África do Sul é unida,é como tu,Rei desejaste.

A tua partida
foi dura,foi um dor cruel
não merecíamos tal dor, mas o teu sorriso
a tua atitude, o teu amor pelos povos serão sempre lembrados,
tu enquanto Homem serás sempre elevado,
quantos Homens existem como tu?
pouquíssimos ou quase nenhuns
e por isso a dor da tua partida foi maior.

Agora,serás sempre lembrado
em corações, em espíritos,nas cidades, nos povos
que sempre te amaram verdadeiramente,
hás-de ser sempre grande,
e vais estar cá sempre,todos os dias,
façam chuva ou sol,haja alegria ou tristeza,
podes ter partido fisicamente
mas estás aqui no meio de nós para sempre,
para todo o sempre;
Obrigado meu grande mestre Nelson Mandela.
Descansa eternamente na paz e no amor verdadeiro.


Autor: Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Poema Sombra (2013)

As sombras nas ruas
não são estásticas, não são;
as sombras movem-se
e este movimento causa-me estranheza;
não vejo mesmo, mas sinto de repente
são tão estranhas, são vivas de certa forma.


Quando pela noite caminho
mesmo que seja rua principal cheio de carros.....
sinto-me sozinho, talvez seja do frio!
Tenho constante presentimento
de alguém atrás, faz o mesmo caminho mas não é a minha sombra
mas sim, talvez, outra pessoa......ainda não decifrei.

Na noite o silêncio é mais silencioso;
o frio é mais sinistro,
as sombras mais vivas.

Apenas gosto da grande sombra
a noite, a própria noite com estrelas acalma-me,
em pleno Verão, olho o escuro céu
e calmamente conto estrelas e assim
consigo dormir, dormir sabendo que as sombras são várias noites.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Lado Transcendental Do Eu (Outro Eu,Talvez?)

Já se sabe que a Filosofia pensa intelectualmente várias questões de várias áreas, ou seja, tenta responder a essência de várias áreas, isso é certo, assim como a discussão da própria existência, onde estamos, quem nos fez, como surgirmos, eu tenho o constante pensamento do meu próprio eu, mas acreditem que é mais complexo do que se possa pensar, tive contacto com a minha religião dos meus 7 anos até agora, mas isso não me afectou em termos mentais (pensamentos).
Cada vez mais penso/pergunto-me; à outra pessoa dentro de mim que por vezes surge, ou seja, quando olho-me ao espalho vejo Carlos Cordoeiro - eu, outras vezes vejo eu mesmo, e "outra pessoa é igual a mim, e quando olho como que petrificado para o espelho, a imagem em frente parece mesmo outro (a), isto que eu falo é só uma partilha, a sério tanto que não me incomoda, simplesmente acho piada.
Mas isto é enigmático porque não se resolve, não há solução mas não deve ter mal, enfim coisas da vida.

Autor : Carlos Cordoeiro.

A Minha Relação Com A Cerâmica

No  11ºano,no 3º período tive o módulo 3 que era sobre o Futurismo, posso dizer que o trabalho propriamente dito, é em grés; resultou muito bem.
É uma lastra 30 x 30 cm com 8 cilindros (com 10 cm de altura), com algumas porcas (em baixo e alto relevo) e uma mega roda dentada, imaginem tudo isto, não é lindo?
Creio que é!
Muitos professores e também alunos que viram este meu trabalho associavam a fábrica de carvão, ou de qualquer outra coisa industrial.



No 12ºano tive 3 módulos : o primeiro era um painel cerâmico, o segundo é a FCT (Formação em Contexto de Trabalho) que era a decoração de um prato com 36 cm de diâmetro, seguindo o tema "A cerâmica, o museu e a cidade" com a pareceria do Museu Nacional Soares dos Reis, por fim o terceiro e último módulo é a PAA (Prova Aptidão Artística) em que o tema é "Movimento e Tempo".

A minha professora do 12ºano que está há milhentos anos na escola é um jóia de senhora, uma exelente profissional e estou a falar muito mas mesmo muito a sério, é uma professora que junta a brincadeira com o trabalho mas quando se passava......passava-se mesmo, mas eu adoro-a é mesmo muito querida, não sei porquê lembra-me muito a minha mãe, é bom certo? eu creio que sim!
Esta professora dizia e diz:
"A cerâmica é para ser vista ao longe!, só depois é que se vai aproximando para se ver os detalhes".
Esta frase dizia-me tanto, mesmo tanto e no entanto ás  vezes tentava aplicar mas é difícil.....vou recordar sempre esta professora e também a própria cerâmica.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Atitudes De Uns, Desprezo Merecido

O Mundo por si só já é diferente, mesmo muito diferente tão diferente que coisas repetem-se, tal como o Mundo é diferente as pessoas também o são, e eu respeito aliás os meus pais sempre me ensinaram a respeitar tudo e todos mas a minha religião sempre me ensinou a agir devidamente e a minha própria personalidade ensinou-me a não aceitar tudo, isto tudo para dizer que eu não tenho que aturar determinadas pessoas a nível social e quando estas pessoas se interferem pessoalmente na minha vida, isto é inaceitável e eu mesmo não admito.

Aliás eu sou muito paciente, calmo, compreensivo, amigo, e quando um destes aspectos é quebrado eu não reago bem,muito pelo contrário, reago mesmo muito mal, fique-se sabendo que se alguém é filho da puta para mim eu também o sou, não fingo nada, aliás por vezes por ser tão transparente que me fodo, mas prefiro ser assim do que engolir tudo cru, sem ser "cozinhado"; primeiro ouço mas depois expludo, quando expludo não é bom, porque depois digo directamente á pessoa o que acho dela, ALIÁS este post ou melhor texto é dirigido há uma rapariga que tem praí 20 anos que abusou, ou seja, abusou do carinho e amizade que sentia por ela, foi mesmo ela que quebrou com isto, eu até admirava-a como pessoa mas claro nada é perfeito, nada dura, o "bem bom" nunca existe até ao fim, a parte da merda tem sempre que vir, a vida também ensina-me e é muito boa a ensinar.

Prefiro ter poucos amigos e verdadeiros do que filhos da puta que fingem gostar de mim, e que por trás fodem mesmo bem; mas para estes eu tenho uma boa dica................. vocês cabrões e cabras precisam de foder mais e melhor eu não me derrubo facilmente tenho força das águas, o espírito índio, a alma pura, o corpo tão verdadeiro como a natureza, quem não percebeu lamento aviso-vos que quem irá cair na ruína são vocês que são e fazem o mal, a pessoa que é verdadeira não faz o mal (embora haja exepções); até vos digo acho piada a forma criativa como tentam lixar a minha imagem, por mais que tentem não conseguem, querem falar? que seja comigo e na cara, olhos nos olhos, como verdadeiros "guerreiros", e não sejam cobardes no sentido de dizerem isto ou aquilo nas minhas costas acabo sempre por saber seja por uma ou mais pessoas.
Eu sou genuíno, no sentido de personalidade.


Autor : Carlos Cordoeiro.

A Minha Relação Com A Geometria Descritiva A

A primeira vez que a vi parecia o abecedário em termos matemáticos, o "abc" da Geometria é algo como ponto, reta e plano isto é o mais básico assim como as vogais que se aprende na primária.
Depois a geometria cresce e torna-se ou transforma-se em várias retas e planos com vários nomes que são facilmente decoráveis mas por vezes de dificil visualização espacial.
Sim para além das retas e planos juntam-se figuras planas como triangulos, quadrados, rectângulos entre outras formas, sim depois vem o melhor de tudo, bonito de se fazer e ver : os sólidos (que vão desde de cones de revolução a prismas de base triangular, quadrangular) imaginem o cruzamento, ou trânsito de linhas para algures no meio surgir uma coisa chamado sólido,ah............ e sombras? sim, também se faz as sombras dos meus amigos sólidos, para finalizar aprendo axonometrias sejam elas: isometria, dimetria ou trimetria (anisometria), isto parecem palavrões mas na prática até é fácil.
Tudo que referi aqui e agora é-me conhecido aliás tenho um carinho especial pela Geometria, como que se fosse uma amiga, sim, é muito mais amiga do que raparigas que andam por aí achando-se superiores, voltando á minha amiga.....pergunto-me constantemente porque é que esta querida rapariga de linhas faz sentido espacialmente e no papel não?
Porquê?
Eu percebo-a, eu consigo vê-la, consigo compreender mas ela insiste em confundir-me mas eu não a estudo, ó e ela agora está chateada mas podia estar feliz!, uma vez escrevi para um trabalho escrevi um conceito que se é:
"Há sempre geometria para além do que se vê"
É bonito não é ? mas defini de forma tão surrealista que nem mesmo eu compreendi mas gostei, há determinadas coisas que se gosta mas não se compreende,e quando compreendemos até perde a graça.
Eu perante a Geometria prefiro ter uma atitude saudável, no sentido, de admitir que ela é complexa como a vida é, gosto dela mas tenho que entender a sua verdadeira essência para que a nossa amizade seja realmente geométrica.
Não pretendo esquecê-la, sempre gostei dela, simplesmente não soube mostrar isso e peço-lhe desculpa e a mim mesmo também, eu sabia que com esforço ia conseguir.
Desculpa-me Geometria.


Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Black And White Soares dos Reis












Autor das fotografias : Carlos Cordoeiro
(As 9 fotografias foram tiradas na Escola Artística Soares dos Reis a ultima foto foi tirada na Estação Ferroviária de Campanhã).

terça-feira, 21 de maio de 2013

Poema Novo Estado Novo

Deus, Pátria, Familia
já ouvi isto em algum lugar,
num país qualquer
onde não se podia falar.

Estou num país
onde não posso falar,
até posso mas não me ouvem;
posso ver
mas não posso dizer o que vi;
posso tocar
mas não posso sentir senão vou preso.

Agora, agora é tudo censurado!
as manifestações são desprezadas;
as opiniões manipuladas;
a fala é silenciada;
os gestos são quebrados;
tudo é aprisionado como a democracia.

O Novo Estado Novo
é a merda da troika
do coelho e do gaspar
que só sabem gastar
aquilo que ao povo custa ganhar.

Deus me perdoe bastante mas....
Estado Novo de 70 é publico
Estado Novo de 2013 é privado e não se vê.

Agora não há o lápis-censurador;
agora não há coça velha da PIDE;
agora não há tortura da prisão, tortura na confusão;
agora não há silêncio.

Já viram?
Não há Salazar para acabar
com este país,
agora há politicos a disfarçar,
e também gastar
derretem-se dinheiros
derretem-se empregos.

Nos céus ditadores
existe rede,rede de ferro
rede de aço que não quebra
quando tento voar para fora
esta rede dá-me choque
choque para ir para baixo,
para o negro frio terra ditadora.

Na terra tem cinza
a esperança queimou-se
já ela nem se aguenta em pé;
coitados daqueles que se acreditaram;
coitados, que pena mesmo
em relação àqueles que lutaram tanto.

Tudo é negro
tudo é bastante negro
tudo é tão escuro;
tenho medo das armas
que me aprisionaram á troika;
tenho medo
de me matar pela ansiedade
de dias melhores.

Todos têm passos metálicos, rudes
na assembleia;as vozes são robotizadas
eles sabem como aniquilar mas estão programados
não pensam por eles!,mas o povo sim!

O povo sim ergue-se tão ou mais alto que montanhas!
O povo sim sabe lutar sem dinheiros!
O povo sim sabe lutar pelo que merece!
O povo sim sabe vencer os maus!
O povo sim sabe como ultrapassar a maldade,
mas é dificil,é extremamente dificil lutar contra máquinas
aparentemente imparavéis.


Mas sim melhores dias eu sonho,
salários eu tenho sobre forma de miragem,
mas sim,sim sim e sim eu acredito com muita vontade,
acredito mesmo muito que nós, o povo vamos ser grandes maiores
que os grandes de agora;
é com muito orgulho que sou do povo
antes trabalhador e boa pessoa
do que ricaço e mentiroso.






Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Poema Estou Farto

Estou farto
farto de tudo e de todos;
estou farto
do olhar do tribunal;
da boca da mentira;
do cruzamento de informações erradas;
estou farto
de dizerem o que eu não sou;
estou farto
de pensarem o que eu não fiz;
estou completamente irritado
fodido,nervoso e para lá disso
quando as pessoas inventam sobre mim....
que se fodam todas.

Sou malcriado? a sério?
Só porque digo asneiras?
Até posso ser, ó menos sou eu,
eu mesmo a cagar-me completamente nas pessoas.

Todos gostam de julgar!
eu mesmo já o fiz, mas não me orgulho!
mas há pessoas que me metem nojo
que me fodem a cabeça, que me dão a volta no sentido
em que me enervam constantemente;
não me podem censurar por ser como sou,não podem!
é tudo isto que eu sinto, sinto mesmo!
sinto tanto o que escrevo
escrevo tão naturalmente como a natureza;
tudo é tão sentido, sentido pela negativa.

Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Poema Pensei

Pensei, pensei que estava num sitio real,
onde a aprendizagem é positiva e merecida;
pensei que estava num sitio onde
não sou julgado muito menos censurado;
pensei estar no local certo
quando me faziam estar bem.

Pensei que seria livre
até ao momento de me colocarem obstáculos;
pensei que seria criativo
até me imporem limites;
pensei ser respeitado
mas apenas tenho desprezo;
penso demais,é o problema!.

Estou a falar na escola
na escola que já sonhei
que agora é-me indiferente.

Autor : Carlos Cordoeiro

terça-feira, 14 de maio de 2013

Poema Já Não Aguento

Já não aguento toda esta farsa,
já não aguento todas as falsidades públicas,
já não aguento a mentira,não mesmo;
os meus ouvidos não conseguem ouvir a politica proibida;
os meus ouvidos já se taparam há muito tempo,
a corrupção já me afectou, já não consigo sentir;
não me consigo entender, parece que o veneno se apoderou de mim;
é possivel deixar a politica continuar?
é possivel sermos presos?
é possivel estamos numa ditadura pior que a anterior?
tudo é possivel!
o meu olho vê a infelicidade; vê a pobreza, vê a morte
vê a pobreza de não ter um salário;
vê a pobreza de não ter os bens necessários;
vê tudo que não quer, que sensação esta tão corrosiva!
que sensação esta........espera lá, será que vamos ser censurados,
oprimidos com o lápis azul?
Será que vamos pela PIDE adentro?
Admiram-se? estamos numa ditadura!.....só que bastante
disfarçada, um dia a liberdade vai ser presa!.

Que situação é esta de familias passarem fomes?
que coisa é esta da gente não ter os mínimos?
que cena é esta de milhões e milhões não terem emprego?
tudo isto é revoltante, incomodativo,irritante;
vejo as pessoas sem ar,sem respiração,
as pessoas estão rasgadas,não têm pele,nem carne
isto deve-se constantemente á corrupção e cortes financeiros;
a porcaria da Troika está a levar-nos ao fundo do fundo;
muita gente já foi enforcada, não teve ar suficiente,
quantas mães choram constantemente, tanto que já nem lágrimas têm
mas apenas sangue!.

O governo deve ir todo abaixo,
tem que haver um sismo popular;
a assembleia tem que explodir
como as bombas terroristas;
os deputados devem ficar apenas com pouco
como o povo,
todas as palavras ditas na sala meia arrendondada,assembleia
deve ser simplesmente apagada,rasgada
como eu rasgo os papéis do passado.

Tudo tem que começar, mas de novo, do 0;
tudo tem que se repetir, tudo tem que ser feito
mas desta vez pelas pessoas certas e pelos motivos certos.

Tudo vai ruir, tudo é frágil,
tudo vai partir,tudo é vidro.

Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Poema Mãe Para Sempre

Foste estrela nova
quando fizeste-me nascer,
foste galáxia,
quando tiveste o poder de me criar,
foste Universo
quando tens que ter a força para tudo
a que me diz respeito.

Foste a minha ajuda
para caminhar,para crescer lentamente
como a árvore da vida o faz;
és a ajuda constante
como a luz à Terra,
quando caía já lá estavas;
quando chorava já me protegias;
quando estava mal fazias-me rir,
quando em baixo sentia fazias-me subir
tão alto ou mais do que os Himalaias e Evereste,
quando doente estava tu também estavas,
pensaste primeiro nas crias,e isso é tão natural,
pensas em proteger,dar,mostrar,alimentar
isso é ser mãe.

Quantos dias passaram para criares?
Quantos meses esperaste até a nova vida nascer?
Quantas lágrimas de preocupação sairam?
Quantas canções embalaram?
Quantos mimos foram dados?
O que interessa numeros? numa vida tão iluminada.

Oh,ser mãe é tudo isto!
é sentir, amar, acarinhar, entristecer, ficar irritada
com os filhos;é ensinar o fácil e o difícil
é preparar e educar.

Mãe que palavra tão grandiosa,
tão grandiosa como o Universo desconhecido;
Mãe que palavra tão sentida,
quando a pensas,
Mãe conforto constante,
naquelas horas dificeis;
Mãe acolhimento superior a casas,
ai.......mãe,como definir?
Como definir algo que simplesmente se gosta?
Como definir aquela pessoa que nos sente em nós?
Como definir aquela pessoa: Mãe que tantos nos ama?
Como definir aquela pessoa: Mãe que tanto desespera por nós?
Respostas para quê?

Apenas sinto, sinto o amor;
aquele amor tão forte que me faz ficar seguro;
sinto-te tanto,
é tão dificil explicar inexplicavelmente o que se sente;
simplesmente sinto-te,
simplesmente te admiro,
simplesmente te gosto,
simplesmente te quero,
te quero na minha mente,
pois um dia a luz não irá brilhar mas eu irei
ter-te sempre no coração e no sentimento,
tu és eu e vice versa, somos parte um do outro
por isso nos sentimos, por isso nos amamos,
por isso é que basta sentir para entender;
por isso é que basta um olhar para perceber;
por tudo isto irei-te dizer-te que és A Mãe.

Mãe pode haver muitas....
mas nenhuma me ilumina como tu,
nenhuma me ajuda como tu,
nenhuma brinca como tu,
nenhuma ama-me como tu,
por tudo isto é que te adoro e tu sabes,
não vou desejar-te bom dia de mãe,
porque tu és maior que um dia,
mais iluminada que a noite,
por seres tão grande que te amo.


Autor : Carlos Cordoeiro.
(Poema feito no Dia Da Mãe - Maio 2013)

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Poema A Dor De Amar

A dor de amar é tanta,
que não vale nada,apenas só dor;
a dor de tanto sentir,
faz-me ficar doente;
a dor de querer ser amado
que nem cura tem, apenas eu mesmo
consigo esquecer;
tanto amor a dar e nenhum a receber
tanto carinho demonstrado e nenhuma retribuição.

Prefiro não sentir,em anestesia
nada sinto, apenas recordo;
as recordações posso apagar quando quiser;
não quero pensar no que não tive,
não quero pensar no que sonhei,
quero apenas viver automaticamente
não quero ver o meu amor há frente,
posso cometer loucuras, mesmo as mais bonitas;
prefiro imaginar, sempre imaginar
não quero arriscar, não quero tentar o inatigivel.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Apenas Amigos

Apenas amigos
são aqueles que deixam florir,
apenas amigos
são aqueles que falam por sentimentos,
apenas amigos
temos que ser
não quero ir do 8 ao 80,
não quero fingir nem imitar o que não sou.

Amigos,
são aqueles que nos gostam,
aqueles que nos admiram,
aqueles que nos fazem rir,
aqueles que não aguentam ver
a tristeza em nós, não aguentam.

Amigos são os que recordas sempre,
são os que gostas sempre,
são os que preservas,
são aqueles que tu sentes que te são próximos.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Que É Feito Do Homem

Que é feito do homem
que te prometeu tanto e pouco fez?
que é feito daquele homem
que tanto te jurou amar
mas sempre te fodeu constantemente?

Onde está o homem
que promete amar
e faz do amor uma banalidade?
está na tua vida,aquele cabrão
que te mete na merda constantemente.

Que é feito do homem
que se acha o melhor,
aquele que se eleva como D-us,
aquele que se supera negativamente,
sabes qual é o homem desejado?
aquele que não merece o teu olhar.

Que é feito do homem
que com 13 anos sonhas que é um principe,
com 20 anos já superaste o rídiculo.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema O Amor É Cego

Se tu soubesses
a exigência de te amar
deixavas-me ser sempre eu.

O amor é tão cego
quando queres saber demais,
o amor é tão cego
que não consigo pensar,
não consigo sentir,
não consigo perceber
tudo é-me estranho,
tudo é tão complicado.

O amor é cego!
sabes porquê?
porque todos se confundem;
porque todos se desfazem em boas açções,
porque todos são bons demais,
porque todos lutam tanto
por tão pouco.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Faz-me Voar

Fazes-me voar
quando penso que já tive
as asas que me fez voar
até ti, até ao amor.

Fazes-me voar
até aos sonhos
que me fazem voar mais alto.

As asas que eu tenho
são aquelas que me fazem
imaginar tudo que é bom,
tudo que é possivel,
tudo que é real,
tudo que eu consigo e posso amar.

As asas fizeram-me voar
até ao amor,
o amor de sentir-te tão próxima,
o amor de te querer,
o amor de te sentir,
o amor de te querer tão dentro
como a vida que tenho.

O nosso amor já voou,
o nosso amor já foi tão longe,
o nosso amor
já voou até ao interior,
esse interior é o nosso coração.

Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Poema Mais Forte Do Que Eu

Serei eu tão fraco
que nunca disse o que sinto;
serei eu tão frágil
que já me parti por dentro
antes de partir por fora;
serei eu tão medíocre
que não tento ajudar-me;
serei eu tão oculto
como o sentimento que não se vê;
serei eu tão forte
como a própria pedra terrestre;
mais forte do que eu
só mesmo as minhas palavras
só mesmo as minhas estrofes
que juntas modelam o que eu sou.

Mais forte do que eu
só o que eu escrevo para ti;
mais forte do que eu
só o que eu crio e que vem de dentro;
mais forte do que eu
só a lava que corre os rios quentes da Terra;
mais forte do que eu
só o animal maior que anda por aí;
mais forte do que eu
só as tempestades que limpam
até a alma mais suja;
mais forte do que eu
só a verdade que nunca te disse,
só a verdade que nunca viste,
só a verdade que nunca sentiste.

Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Poema Todo O Coração É Negro

Todo o coração é negro
quando queres falar do que te mágoa,
todo o coração não perdoa
a mágoa que nos destroi até ficar osso,
todo o coração
quer explicação
mas o instinto não quer,
alguém diga se foi completamente feliz,
felicidade sonhada não existe.

Sabes o alivio
é não amar, em não querer partilhar,
o alivio é um remédio
um remédio sempre eficaz,
não quero amar o que não posso,
não quero querer o que está longe,
não quero imaginar quando não há sonhos.

Todo o amor é tão longiquo
como o tunel para outro lado,
todo o amor é sonhador,
como eu sonho dias melhores,
todo o amor é demasiado alto
mais alto que as montanhas do céu,
todo o amor é exigente
mais do que a própria vida,
ainda tenho que dar tanto de mim?
ainda tenho que me esforçar?
ainda tenho constantemente que te presentear?
ainda tenho que te beijar?
tanto trabalho, tanta exigência,
para isso mais vale nada fazer.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Poema Se As Aves

Se as aves
te dissessem
como fui até lá
saberias que não dá
para voar senão sonhar.

Se as asas tu tivesses
poderias ir mais longe
como eu fui até ti.

Se voasses para mim
poderiamos viver
só com sonhos, só com fantasia.

Autor : Carlos Cordoeiro

Poema Ias Pela Estrada Fora

Ias pela estrada fora
a tua saia preta abanava
com o vento,com o vento
esvoaça o teu cabelo loiro
que me deixa louco,louco.

Olhos azulados
boca sedosa
como o pano que te veste
um dia serei eu, um dia serei eu
um dia serei eu a estar contigo
sem o teu pano.

Diminuta a luz do sol
que incide num recanto que eu sonhei
para nós, para nós;
ai quem me dera poder dizer para nós
um dia serei eu, um dia serei eu
um dia serei eu a estar contigo
sem o teu pano.

ah não sei o que fazer
não sei o que fazer
não sei o que fazer
mas não te vou perder.

Autor : Carlos Cordoeiro
           

sexta-feira, 15 de março de 2013



Fotografia : Carlos Cordoeiro
Rede pesca
Março 2013

terça-feira, 12 de março de 2013

1ª Exposição Individual (9 Fevereiro - 2 Março 2013)

Carlos Cordoeiro
Semente / Seed
Aguarela / Watercolour
Março 2012 / March 2012

1º trabalho vendido na minha 1ª Exposição Individual que decorreu de 09 Fevereiro a 02 Março 2013.
Este trabalho foi comprado por uma Arquitecta (amiga da galerista).


A primeira exposição é sempre a primeira, mesmo que se mostre poucos trabalhos o que não foi o caso, visto que expus 23 trabalhos (desenho e pintura).
Pode parecer banal mas o facto de vender um trabalho que se chama Semente é no mínimo uma situação com a sua piada,no sentido, que foi o primeiro trabalho a ser vendido e a semente é algo que está a nascer, a desenvolver assim como eu no mundo da Arte.
Ao saber pela galerista o trabalho que eu vendi eu sorri, porque pensei:
"uau,vendi um trabalho,fixe!...mas chama-se semente...oh que fixe!"
Portanto esta relação de se chamar Semente e ser o primeiro trabalho vendido fez-me pensar nas coicidências....ou não!.
É claro que a partir desta Exposição Individual irão surgir outras tantas.......sim porque já tenho novas ideias, novos trabalhos, novos conceitos e brevemente poderei vir a expor.
Não digo mais nada!..........o resto é surpresa.

Carlos Cordoeiro.

Poema Se O Meu Coração Falasse

Se o meu coração falasse
diria tudo, sentiria tudo;
se ele falasse
gritava,chorava e também melancólico ficava;
mas
mas o que dizer
mas o que fazer
nestas alturas,nestes momentos
mas, não sei o que dizer nem o que sentir
mas um dia melhor irei ser mesmo eu
a gritar, a gemer e até mesmo morrer.

Se o meu coração falasse diria
tudo aquilo que ficou entalado,
mas também diria as verdades
e até mesmo o amor
mas
mas, o que dizer e o que fazer
agora que eu estou aqui sozinho.

O meu coração precisa de falar,
de falar o que está entupido;
ás vezes os sentimentos deviam desaparecer.

O meu coração falaria
se tivesse toda a liberdade,
o meu coração gritava,
se tivesse terreno para isso;
o meu coração explodia
se eu sentisse demais.

Se o meu coração falasse,
muita coisa saía cá para fora;
muita coisa era dita;
muita coisa era resolvida;
muitos problemas ficariam resolvidos;
preferia que o meu coração falasse
ó menos não tinha medo de dizer o que pensava;
ai meu santo coração
que me fazes sentir o que quero
nas alturas erradas.

Se o meu coração falasse,
já não necessitava de pintar;
já não necessitava de fotografar;
já não necessitava de escrever poemas;
todos os poemas amargos não sou eu que escrevo
é o meu coração através da caneta.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Poema Deito-me

Deito-me
deito-me até adormecer
até adormecer no dia que passou,
no que já não me interessa
no que é completamente banalizado.

Deito-me para esquecer
o triste banal dia que tive,
deito-me para me apagar
da vida que levo mecanicamente,
deito-me na esperança de acordar
novo e não triste,apagado;
deito-me na monotonia das conversas
aquelas que se ouve no autocarro,
deito-me sobre a escola que já passou
aquele dia que já foi;
deito-me nas banalidades noticiadas
nos jornais e televisão.

Deito-me nesta sociedade portuguesa
que já é toda falsificada e fotocopiada,
já nada parece nem é igual, já não há
o lado genuíno.

Deito-me com várias esperanças
com vários desejos, sonhos
descubro que  tudo é ficção
tal como a vida que levo.

Deito-me no que já não me interessa
naquilo que de repente se torna banal
deito-me nas realidades estúpidas;
deito-me no passado
mas quando acordo lembro-me sempre,
deito-me na natureza
que me fez brotar selvagem;
deito-me na longa viagem
que acaba quando acordo.

Ás vezes desejava não pensar
não sentir, não falar, não ouvir
apenas e só olhar,ó menos via
mas não sentia,nem nada dizia
oh o que eu desejo para eu apenas ser visão!

Ás vezes acordo a pensar
que tudo é tão triste e cinzento,
porque é que na infância tudo parece mais puro?
porque é que na infância tudo é simplificado?
oh...enfim,simplesmente coisas!

Um dia vou-me deitar
desejoso que o outro dia chegue
mas que seja novo e perfeito.

Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Poema Máquina

Todas as palavras
são tão indecisas;
todas as ações
são como que automaticamente,
feitas por moldes, são todas repetíveis;
sinto-me negativamente máquina;
tal como a máquina, todo o meu ciclo
é repetível,igual e monótono;
o meu corpo como máquina
está a enfurrejar, preciso tanto de óleo;
o meu corpo precisa de ter manutenção
precisa de novos parafusos,ligações;
se eu receber o gelo da frieza humana
simplesmente congelo, morro, fico petrificado;
vendo bem estou petrificado,sempre estive;
não vejo o óbvio, não sinto nada;
todo eu sou máquina descascada pelo tempo.

Vocês sabem,quando a máquina é descuidada
não funciona, não trabalha ou gira;
é assim, é assim que estou a parar,
estou a parar, eu sou caro, o meu arranjo é caro,
eu não quero parar mas vejo-me neste caminho
o caminho é baseado no brilho, no cintilar de novas energias;
eu necessito de brilhar, necessito de funcionar.

Sou uma máquina
que precisa constantemente de trabalhar
uma máquina que tem que ter outra versão
uma máquina que tem que ser mais potente.

Eu, enquanto máquina
preciso de novos líquidos industriais
preciso de novas fontes, novas ideias e até mesmo
novas verdades.

Autor: Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Poema Poeta

Oh o que é isto de ser poeta?
Há tanto tempo eu tento dizer o que é,
é só versos que escrevo,não tenho sentimentos falsos;
é só sentimentos que me fazem interiorizar;
é só palavras que me fazem sonhar;
oh ser poeta é tão dificil definir;
Querem que eu defina algo que não sei na totalidade?
Querem que eu defina o que eu não sei descrever?
Posso eu escrever o que eu não sei se é real ou imaginário?

Ser poeta pode ser tanta coisa,
tanta verdade,tanta mentira;
pode ser escrever uma realidade ou algo utópico,
pode ser um sentir irracionalmente
as palavras escrevo Poesia?
Sim, e daí?
Ah espera lá......acham mesmo que eu sei o que é ser poeta?
Eu apenas escrevo, apenas digo,apenas sinto;
Escrevo quase como que automaticamente.
Na verdade não faço como a ideia do filósofo em que na verdade
a minha verdadeira inspiração parte
no lado espotanêo, no lado automático, no lado sentido
ás vezes escrevo tanto como sinto,ás vezes escrevo sem dar conta,
todas as palavras simplesmente saiem, mas não as penso.

Ser poeta,
pode ser tanta coisa,
tanto me dizem eu não rimar
mas é preciso para se gostar?
não creio,sou longo, sou extenso na Poesia
para mim tudo bem, não esperem que eu meça a metro as palavras;
olhem para as doenças?
são extensas,são duradouras e no entanto muita gente as aceita
porque será então a minha poesia curta?
Eu escrevo até parar, escrevo até onde considero pertinente.

Autor : Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Poema Fernando Pessoa

 No 1º e 2º período do meu 12ºano na disciplina de Língua Portuguesa estou a estudar a obra A Mensagem de Fernando Pessoa mas também já aprendi outros poemas.
 A professora teve o gosto de mostrar o poema O Infante,da obra A Mensagem cantada por Dulce Pontes.
 Fernando Pessoa é uma figura incontornável da Literatura Portuguesa, todo o português conhece este Poeta que está sempre actual com os seus poemas.
 Uma vez que eu enquanto aluno,cidadão e de certa forma aprendiz de Poesia (visto que também escrevo poemas)achei por bem desafiar-me
 O desafio é escrever um poema titulado Fernando Pessoa,este desafio teve como intenção elogiar o poeta, elogiar cada estrofe, cada verso.
 Neste desafio sinto-me um tanto nervoso como ansioso afinal Fernando Pessoa é o gigante da Poesia, figura incontornável, gostava de aqui dizer que não é a minha intenção imitá-lo muito pelo contrário, com a minha poesia eu quero elogiar Fernando Pessoa enquanto Poeta.
Eu espero que quem vá ler o meu poema goste, o meu objectivo é homenagear.

                                                                                                                                    Carlos Cordoeiro 
Janeiro 2013.

Poema Fernando Pessoa

Todas as tuas palavras, todos os teus pensamentos
todos os teus versos, todas as estrofes,
todas as viagens, toda a tinta, tudo em ti
me inspirou.

Todas as tuas angustias, o teu lado enigmático,
todas as tuas palavras da máquina
fazem o meu motor acelerar, emocionar,
fazem dos meus olhos cristais ler as tuas verdades;
as minhas mãos precisam d'óleo, estão enferrujadas;
preciso de continuar escrever para ti e sobre ti,
quero ser uma locomotiva, quero acelerar nas
emoções,como tu;
quero sentir-me perdido, confuso, amado
por todas as tuas palavras.

Quero ser fingidor
da poesia; não da vida
mas da dor e do ardor.

Deixa-te andar pelo monte
sem que a tua alma
te encontre, faz das tuas palavras
teu caminho.

Eu posso andar a monte
para tentar a tua alma encontrar
sei que não a queres, sei que não precisas
mas sinto ou acho que com eles podes amar;
eu posso-me perder, ter várias facetas
como tu tiveste, posso banalizar os dias;
oh dá-me,quer dizer empresta-me
todas essas tuas palavras cheias de sentimentos
que não se vêem mas compreende-se;
podes tu me dizer quantas almas são precisas
para eu libertar nas palavras o que julgo ser poesia?;
todas as tuas palavras que parecem confusão
são para mim uma constante inspiração, vício,
matéria de inspiração poética eterna;
oh tu que me inspiras tanto como uma viagem,
eternamente prolongada, eternamente barulhenta,
eu sei, eu sei, eu sei não posso eu pensar
será o meu fim, quero escrever ou ser automático,
como o motor do automóvel!;
podes fingir, podes supor, podes criticar
oh de certa forma posso eu te compreender,
dá-me essa permissão : de te compreender completamente;
deixa a dor andar por aí, talvez seja como certas palavras,
que não se vêem mas sentem-se;
Ai não podias estar tu mais certo quando dizes
que simplesmente sentes com a imaginação e não usas o coração;
Desculpa-me, Desculpa-me Fernando Pessoa por ser sentimental,
oh quem me dera escrever como tu,
sem coração, nem o pensar, sem o incómodo pensamento;
não deixes o coração pensar, como dizes, ele pararia;
não escrevas com o coração, isso faço eu e é
tanta tragédia como nos teatros gregos;
é muito mágoa, dor, nas estrofes que eu escrevo
oh menos tu Pessoa não pensas, dizes não aos pensamentos.

Podes tu me dizer qual a tua dor de pensar?
podes tu explicar-me poeticamente a dor?
tenta-me explicar,acho que é possivel!.

Explica-me se quiseres porque queres tu
tanto esquecer o pensamento?
fez-te mal? aprisionou-te? se quiseres faço
dele palavras para a poesia,a poesia transcendental!.

Não te enojes de ti mesmo quando olhas
para o que fazes, tudo pode ser certo,
tudo pode ser errado, tu sabes que pode ser
tudo incerto como a própria vida;
podes ser fragmentos de várias aões,
mas não da Poesia, és mais valioso do que o próprio país;
quero em ti me inspirar, quero em ti recordar
o nascimento da Poesia, a verdadeira essência;
faz da tua Poesia o próximo estilo musical,
afasta de ti o nevoeiro de D.Sebastião,
deixa a luz iluminar o teu caminho das letras;
Tu és o sonho!
tu és um sonho e mitologia portuguesa;
disseste tu "o maior poeta da época moderna será o que tiver mais capacidade de sonho", oh....ainda dúvidas?;
És tu, és tu o mais sonhador, o mais poético,
o mais verdadeiro em tudo que dizes,
vê lá tu que até a Filosofia tu misturas;
tu podes ter o amor a sorrir-te, podes ter as palavras
a considerarem-te Rei da Poesia, queres?
és tão surreal, dizes contemplar aquilo que não vês;
posso sentir as tuas incertezas,
talvez é como se tivesses completamente em água,
é como o corpo tivesse horas a fio numa água incerta;
porque achas tu que os sonhos são dores?
oh serão estas dores que nos fazem acordar de repente,
como uma pessoa que parte de um momento para outro!
não vou pensar, não vou agir.

Que os campos se encham de flores
que os campos se libertem da prisão das palavras;
que as tuas palavras façam crescer,
crescer tão intensamente como a dor de pensar;
deixa ser as palavras a crescer como o campo;
deixa o sol tornar as tuas palavras douradas;
deixa a tua máquina Royal escrever o campo,
escrever o trigo do vento,a paisagem;
deixa o vento moldar as tuas palavras;
tu nasces a cada verso teu, a cada estrofe tua;
cada poema teu é um novo nascimento;
quem me dera definir Portugal;
gostava eu de ter uma Mensagem para este país
para este país perdido,
não deixes os ventos roubarem as palavras,
há palavras que devem ser mantidas, estáveis;
oh posso eu Pessoa deitar-me num campo
e surgir-me enquanto poema?
Ai ensina-me, tu que és Mestre da Palavra!;
és tu tão eterno como as palavras;
és tu tão eterno como as estrelas,
és tu tão eterno como a luz do sol.

tá,tá,tá,tá, tá tiro ás palavras
tiro ás banalidades, tiro aos pensamentos;
tiro ao sacrifício, tiro ás maldades;
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuu faz o avião;
vuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmmm passa de repente o avião
passa pela paisagem da palavra;
deixa o óleo escorrer pelos olhos metálicos;
deixa o meu corpo ser a gasolina para me arder
de tão mecânica que é a vida;
oh Pessoa dá-me óleo, dá-me gás, faz-me mexer;
faz de mim outra nova locumotora que anda brutalmente;
faz de mim máquina repetível da fábrica da palavra;
faz de mim uma máquina cheia de fumo, cheia de carvão,
faz de mim boneco metálico, com tubos, porcas,
com pregos, sou completamente máquina como tu;
sou completamente fumo,
fumo este que faz mal, que intoxica, que entope a boca
boca cheia de fumo, cheia de proibições,
não consigo dizer as palavras,quero gritar, quero eu tirar este fumo.

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz faço eu a dormir intensamente
intensamente nas palavras que dificilmente se passam para o real,
para o acordar, para o mundo de agora ou o meu mundo.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

128 ANOS DA SOARES DOS REIS, PORTO

É com agrado que enquanto aluno do 12ºano de Produção Artística da Especialização de Cerâmica da Escola Artística Soares dos Reis digo aqui que de 14 a 18 Janeiro 2013 foi a semana comemorativa dos 128 anos da Escola.
Foi uma semana positiva para toda a comunidade, no Auditório teve-se um grande leque de palestras a que as turmas tinham acesso!
Teve-se palestras como:
Cinanima (15 Janeiro);Direitos Humanos e a Escola (15 Janeiro);II Jornadas de H.C.Artes Poesia Visual :invenção e reinvenção (16 Janeiro);II Jornadas de H.C.Artes (Chave emblemática para uma leitura iconográfica de Guernica,Picasso) e o Estado d'Arte (16 Janeiro);Outro Olhar Pela Cidade (17 Janeiro);Google Sketchup (17 Janeiro);Figurinos e Adereços (17 Janeiro) entre outras palestras, é óbvio que todas as palestras tem os seus interesses mas algumas são especificas para determinadas turmas mas fora esses pormenores, correu bem!
Ás palestras que tive oportunidade de ir, gostei imenso,aprendi imenso, todas as áreas são fundamentais ao aluno que estuda Artes Visuais ou Artes Performativas; na palestra de Google Sketchup orientada pelo Arquitecto Gonçalo Cruz, este afirmou que um aluno de Artes deve estar com os olhos postos em várias áreas e não poderia ser mais afirmativo!
Estas palestras obviamente que tem carácter educativo mas também de celebrar o aniversário da escola, fiz este breve comentário visto que observei alunos a falarem constantemente e não mostravam o mínimo de interesse face ao que era apresentado,mas serão eles que irão perder novas vertentes de fazer Arte.
VIVA SOARES!
VIVA SOARES DOS REIS!
128 ANOS A FAZER GRANDES ARTISTAS
GRANDES PESSOAS, GRANDES ILUSTRES
GRANDES SÁBIOS DA ARTE!
OBRIGADO ESCOLA POR TUDO QUE ÉS E TENS SIDO!
A TI AGRADEÇO O QUE APRENDI SOBRE VÁRIAS ARTES,OBRIGADO!
PARABÉNS!.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Poema Amor É........

Amor é o sentimento próximo,
é o sentimento de acreditar sem duvidar,
é o sentimento de algo forte
como um castelo, que protege.

Amor talvez seja teres receio
de amares de partilhar
mas também de arriscar
arriscar na vida, na vida de supor
que aquela pessoa será a certa.

Amor pode ser simplesmente
eu olhar directamente ou indirectamente
para uma pessoa qualquer.

Amar pode ser o segredo
o lado enigmático do meu olhar
se admirar por um corpo diferente;
posso simplesmente dizer que o Amor
pode ser a louca vontade
de uma pessoa querer intensamente beijar
só beijar,porque não ?

Amor pode ser aquele tempo,
tempo de espera do encontro tão esperado;
amor pode ser aquelas cartas,
que tem as palavras essenciais, mesmo sem perfume;
amor pode ser um encontro
um encontro no jardim mais intimo?;
amor pode ser talvez..........ilusão?
amor é o verdadeiro sentimento
na verdadeira realidade;
amor pode ser a vontade de querer gostar;
amor pode ser a irracionalidade emotiva;
amor pode ser o diálogo sem sentido;
o amor? deve ser um sonho demasiado alto
para se atingir.

Amor é todas as palavras que nunca são ditas;
é aquele nervosismo inicial, o nervosismo emocional;
aquela agitação do olhar, agitação do sentimento;
amor é as palavras que são escolhidas a dedo;
amor é as acções pensadas e os pensamentos irreflectidos;
amor é aqueles momentos intensos como o Romantismo;
amor são as incertezas;as  incertezas das respostas.

Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Poema Palavras Para Quê

Palavras para quê
a dor é tão grande como o amor
que eu senti por ti como sinto a vida;
palavras para quê
se todas as tuas acções
são tão ácidas que me deixaram nu
sem protecção da tua crueldade;
palavras para quê
o que dizer de uma pessoa tão banal
uma pessoa tão suja como o lixo;
palavras para quê
és tão suja, coitada de ti
dizes-me coisas tão dolorosas
como uma espada que atravessa o meu coração.

Porque hei-de falar contigo,
se entre nós há uma grande mágoa;
porque me darei ao trabalho
de te explicar a simplicidade da vida
se tu mesmo és a complicação ?
porque irei amar-te
senão ligas ás coisas mais pequenas?
aos momentos curtos mas verdadeiros?
aos doces beijos dados?
ainda me vens chorar a pedir o meu amor?
Desculpa, mas não amo qualquer uma.

Palavra para quê?
Não vou descrever a tua atitude
não vou descrever a tua indiferença
não vou descrever a tua arrogância;
não vou tolerar todas as tuas palavras
não vou tolerar as tuas atitudes;
não esperes de mim
toda a liberdade para as tuas
más acções;
não esperes de mim
uma pessoa compreensiva
face á amarga palavra que me dás;
não deves mesmo esperar
que eu te receba de braços abertos!,
chega disto tudo
estou farto de ti,muito mesmo;
se eu fosse a responder pelo meu lado selvagem
tu já eras uma mulher morta
enojas-me,ai meu D-us irritas-me
tanto,mas o pior é que ainda te fazes
a mim armada em sedutora
deixa-me, deixa-me ser assim
liberto de mim mesmo, eu quero ser assim.

Todas as minhas palavras
não devem ser para ti,
não devem ser para tu leres.
não devem ser para tu sentires,
não devem ser parte de ti,
tu, tu foste a causadora de isto tudo
foste tu que deixaste-te pelo prazer
foste tu que quiseste brincar
brincar aos sentimentos falsos
ás jogadas falsas, ás banalidades
eu estúpido pensei ser amor,
já viste ? são tão estúpido nem amor
sei o que é!.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Poema 2013,Portugal

ano 2013
está a começar
mas tudo está igual
tudo é banal
ao mesmo tempo intencional
tudo é poupado, tudo é recusado
quando vão ao mercado.

Estou-me a passar
porque tudo é para bloquear
tudo é para acabar e para nada restar
simplesmente.

Sonhei com um futuro melhor
onde isso é tão falso como o amor platónico;
sonhei com um futuro
que me promete um emprego lá fora;
uau!,vou viajar...mas para sobreviver!

Que máximo estou num país
onde dizem querer ajudar
o pior é que só nos enterram
...quando morrer não preciso de enterro
já o fizeram por mim.

Estou num país
que não precisa de sismos
ele próprio já se treme
mais que uma gelatina
se o dinheiro treme,cai
adeus!, adeus ao que nos querem roubar.

Ó filha vem ver este país
o preço? qual o preço?
Ó filha o preço deste país
é FMI é um pouco caro
mas foi pescado por todos,
de Portugal.

Que tipo queres tu
de país viver
Vá lá sabes como eu
não vale a pena lutar
ah já sei....vamos ás manifestações
e depois abraçamos os polícias!

Oh o que espero em 2013?
Nada!
Tudo está igual, tudo é mentira
tudo é banalizado, tudo é desrespeitado,
tudo é ignorado,já viram?
dou-me ao trabalho de falar no que não devo
fixe o mundo não acabou,
ai que bosta, tenho que ver pessoas detestáveis
que me ferem e muito o olhar, cegam-me!
tenho que ver o que não quero;
ai que dor esta no peito
de ver, ouvir, cheirar, sentir tudo que é detestável.

Autor : Carlos Cordoeiro.