sábado, 28 de maio de 2016

Poema É Melhor

É Melhor viver como um pássaro
livre, onde não há luta sem dor,
mas pelo menos tenho ganho
o que quero para mim;
É Melhor irradiar-me como luz forte
fazer-te ver uma luz
uma luz tão forte
forte como o nosso amor;
É Melhor sentir-me unido a ti
pois assim tudo é tão mais fácil
de enfrentar e a dor é menor;
É Melhor sermos tudo isto
como algo forte, como algo unido,
algo que nunca se irá destruir
visto que nós mesmos somos a força
de um amor que nasceu connosco.



É Melhor estarmos assim,
neste conforto de amor, nesta sinceridade
de beijos que foram prometidos e dados,
como algo tão tocante como os nossos lábios
que insistem em encontrar-se;
É Melhor sermos algo tão grande como isto
isto a que chamam amor, isto que chamam de paixão
isto que chamam de sorriso, isto que chamam de mimo,
isto que chamam de sexo, isto que chamam de amor carnal;
É Melhor permanecer tudo assim
porque assim continuo a sonhar que somos
algo perfeito, algo unido, algo junto
tipo como os átomos;
É Melhor sermos tudo isto assim,
de forma atrevida, de sermos sensuais
ou perversos, ou até mesmo descarados,
ou até mesmo completamente nus
quando fazemos aquilo que gostamos num quarto;
É Melhor sermos o beijo bem em câmara lenta,
aquele beijo tão suave, mais do que uma pétala
que é tão suave, tão suave, que eu preciso
e peço-te mais;
É Melhor sermos uma imagem que perdura,
uma acção que foi filmada em grande plano,
um amor que foi captado em perspectiva,
e um intenso Amor que foi captado como uma película
de 35 mm para ser mostrado em jardins,
em camas, em praias, em qualquer lado,
tal como o nosso amor, que está presente,
nos nossos corpos, coração e em todo o sítio.


Autor: Carlos Cordoeiro.

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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Poema Desde Já Te Digo

Desde Já Te Digo 
que tudo isto que sinto por ti
pode e é real, pelo menos no meu coração,
pelo menos na minha ideia, pelo menos no meu olhar,
pelo menos nas minhas lágrimas, pelo menos nas minhas palavras,
pelo menos neste meu amor que é normal,
normal no sentido de se sentir no meio de algo;
Desde Já Te Digo
que todas as palavras
podem ser verdadeiras
desde que sentidas quando escritas
e também ouvidas pelo coração;
Desde Já Te Digo
que tudo pode ser intenso,
desde que sincero, desde que genuíno,
desde que puro, desde que tão natural,
como as flores que brotam
nos campos tão grandes como o nosso amor;
Desde Já Te Digo
que é tudo tão prematuro
mas sonhador, tudo tão esquisito
mas ao mesmo tempo claro como
a fonte de água que alimenta o nosso amor.




Desde Já Te Digo

que todos os pássaros voam em torno de
amores tão sinceros e puros  como o nosso,
que os anjos tornam tudo isto
mais angelical, mais pomposo, mais amoroso,
que todos os santos fazem tudo de divino,
fazem dos dias algo memorável, do sol algo
brutal, da natureza algo tão belo como o nosso amor;
Desde Já Te Digo
que tudo isto que sinto por ti
é mesmo real, cada vez mais,
cada vez melhor, cada vez de forma
mais intensa, mais intensa que a intensidade
é mais forte que o meu coração;
Desde Já Te Digo
que cada dia é difícil de não te olhar,
cada vez o meu olhar é atraído
pela tua naturalidade, pela tua beleza
que surge de forma provocatória,
Desde Já Te Digo
que me atrevo a dizer
que posso mesmo dizer-te
que se calhar até estou a sentir algo por ti,
algo meio nervoso, algo meio ansioso,
algo meio indefinido, algo que me faz tremer,
algo que me faz ficar sem jeito,
mas que faz ter jeito para te escrever tudo isto.



Autor: Carlos Cordoeiro.

domingo, 15 de maio de 2016

Poema Somos

Somos muito mais do que isto,
este sentimento esquisito,
este nervoso que muitas vezes sentimos
um pelo outro mas que não está
completamente descodificado;
Somos mais que palavras injustamente
trocadas e apenas são ditas, mas nunca
pensadas;
Somos tudo que não devemos ser,
criamos imagens tão utópicas como nós mesmos
o somos aqui e agora, como nós o somos sempre
que apenas um imagina um futuro feliz,
mas que na realidade não existe;
Somos tudo aquilo que apenas um de nós
tenta imaginar como felicidade ou como amor
ou como algo maior que se torna cada vez mais falso
visto que tudo é parado mais que o próprio tempo,
aquele tempo desértico;



Somos
algo de bastante utópico, nada de provável
há entre nós; nada nos liga, nada nos une,
já fomos mais unidos apenas por olhares
e mesmo isto era tão forçado,
tão falso, tão irreal que
até dói em tudo e em todos;
Somos algo que necessita de atenção mas talvez
não todos os dias, afinal não serve de muito
quem nos dá atenção se somos ignorados
de forma intencional;
Somos algo completamente petrificado no tempo daí não termos tempo
para nada, para ninguém, para não ser nada, para
tudo e para nada e como tal nada somos,
como o agora mesmo;
Somos aqueles que apenas um de nós sonha com algo
mais real, algo mais suposto
mas dá sempre em nada, dá sempre em dor,
dá sempre em alguma dor que se prolonga
constante como as lágrimas de dor ou tristeza;
Somos por fim um amor que nem sequer chegou a acontecer,
um amor que nem sequer foi tentado,
um amor que nem sequer foi projectado,
um amor que nem sequer foi visto,
um amor que nem sequer foi ouvido,
um amor que nem sequer foi real,
assim cada um de nós não é real.


Autor: Carlos Cordoeiro.

sábado, 7 de maio de 2016

Poema MÃE

Mil Beijos E O Amor fizeram-me nascer
de forma explosiva muito mais que uma estrela,
algures perdida no espaço, mas sei onde estou
estou aqui à tua beira, no teu coração, no teu brilho,
no teu orgulho, na tua felicidade, no teu amor;
Mil Beijos E O Amor fizeram-me brotar
muito mas mesmo muito que o solo mesmo que fosse duro
o amor era tão mais forte que fazia do solo manta de conforto
para mim, que eu ainda era bebé;
Mil Beijos E O Amor fizeram eu brotar, fizeram eu rebentar com
tanta força, mais que as raízes que crescem em cimento,
ou raízes que crescem no coração, para o amor ser maior,
ou então rebento como tanta força que nas pedras
mais gigantes do mundo rebento;
Mil Beijos E O Amor fizeram com que o frio
tornasse algo que é tão fútil e todo eu fui calor,
mais do que a brasa que te sabia bem,
mais do que a chama que tinha a tua atenção,
mais do que o incêndio que fez a tua aflição,
fui o teu maior calor e tu o meu.



Mil Beijos E O Amor
fizeram do meu corpo
um corpo quente e recheado de amor,
recheado de ternura,
recheado de felicidade, recheado de bons momentos,
de felicidade, estava tão recheado
mas que os bolos que têm recheio;
Mil Beijos E O Amor
fizeram de mim a criança mais feliz do mundo,
tornei-me uma criança feliz, alegre, radiante
como os dias de sol em que eu passeava
com a minha mãe pelos Jardins do Palácio de Cristal;
Mil Beijos E O Amor
fez-me crescer de forma tão invulgar,
de forma tão brutal, de forma tão estranha,
de forma tão rápida, de forma tão sincera,
de forma que me tornou uma cria adulta;
Mil Beijos E O Amor
tornou-me o Homem que sou agora,
fez de mim a pessoa que sou, os valores que tenho,
as qualidades e também os defeitos que tenho,
a bondade que tenho, o egoísmo que não deveria ter,
a ingenuidade, o lado banal a algumas coisas
que fez de mim menos pessoa mas que já passou;
Mil Beijos E O Amor
fez-me retribuir com este poema
o amor que sinto por ti,
a felicidade, o carinho, a alegria, a magia,
o respeito, as brincadeiras, os bons momentos,
e tudo mais de bom que vivi contigo
e que vai perdurar muito, muito, muito,
mesmo depois de partires e eu também.



Autor: Carlos Cordoeiro.