quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Poema A Dureza

A dureza é aquilo que verdadeiramente
se sente e que nos faz ficar ácido;
a dureza é fingir que somos ferro
quando uma simples discussão nos parte;
a dureza é a pessoa agir como guerreiro
e interiormente só grita e chora;
a dureza é o punho ser forte
mas na verdade sente qualquer nervosismo;
a dureza é o sentimento que se têm
quando não sequer admitir fraquezas;
a dureza é fingir o que não se é;
a dureza é aquilo que não sentes verdadeiramente.

A dureza é quando falas demais
como se tivesses razão nas palavras;
a dureza é quando te julgas superior
e sabes que não és;
a dureza é quando te julgas inteligente
mas só para impressionar;
a dureza é aquilo que tu aparentas ser;
a dureza é aquilo que é teatro;
a dureza só existe na Natureza!.

Nenhum Homem é duro como a rocha;
Nenhum Homem é forte como os grandes
animais da terra e do mar;
Nenhum Homem é valente como as
tartarugas bebés que partem para o desconhecido;
Nenhum Homem é grande como girafa;
Nenhum Homem é enigmático como a selva
que cobre a civilização actual que não existe!;
Nenhum Homem é tão fantástico como
as profundezas do Oceano;
Nenhum Homem é tão quente como
o calor de um vulcão....percebes?
percebes ó tu Homem ?
dá-te ao teu lado pequeno, vocês
são muitos mas pequenos.

Oh Homem que pretendes?
Que pretendes tu dominar o que não consegues?
Porque querer a Natureza em tua posse
se tu fazes parte?
Maldita a hora que os interesses surgiram.

Maldita a hora que o Homem
julgou-se superior á Natureza;
maldita a hora mesmo!

A dureza da Natureza
é ser ela como é;
é ser forte, ser poderosa, ser verdadeira;
é ser o que é, ter o poder que tem.

Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Poema 2012 (fim do mundo)

Se o mundo acabasse realmente teria tanto para fazer
tanto para dizer, tanto por amar, tanto para viver;

Se o mundo acabasse.....
não podia dizer ás pessoas
que as amei, que as senti
como próximas, como queridas, como amigas.

Se o mundo acabasse não podia fazer tudo 
que queria e sonhei sempre há tanto tempo;

Se o mundo acabasse não podia amar,
não poderia amar os que realmente amo,
não poderia ficar com borboletas no estômago, 
não poderia sentir-me triste por quem não me ama,
não poderia sorrir pelo verdadeiro amor,
não poderia escrever poemas de mágoa,
não me poderia sentir tímido no amor,
não me poderia atrapalhar em frente
ás pessoas que intensamente desejei,
seria dificil sentir o amor tão intenso
como ele é realmente, como ele faz nos estar,
seria sentir o coração tão forte
como o amor é quando verdadeiramente se sente.

Se o mundo acabasse não podia ser a criança,

a criança que eternamente brinca ás pinturas e poesias,
a criança que constantemente sonha em ser poética,
a criança que gosta de viajar mesmo que seja só com a imaginação,
a criança que gosta de, ás vezes, fazer asneiras,
a criança que chora quando é magoada,
a criança que exagera em certas brincadeiras,
a criança que ainda tem medos,
a criança que sonha ter muita coisa banal,
a criança que gostas de todo o tipo de bichinhos
a criança que sonha um dia ser alguma coisa.

Se o mundo acabasse não podia ser poeta amador,

não podia escrever para desabafar,
não podia escrever o que realmente sinto
neste coração tão duro como uma pedra
que apenas sente amor e amizade da família e nada mais;
não podia ser poeta da simplicidade,
não podia ser poeta do amor
do amor inexistente na minha vida imaginária
onde não houve alguém a sentir algo por mim;
não podia escrever de forma tão sentida, tão transparente
tão dolorosa quando de o amor inexistente falo;
não podia desabafar com as folhas
onde estão escritos os sentimentos falhados;
querem maior dor do que esta?
querem maior dor do que apenas ser sincero sentimentalmente
numa folha que nos recebe mas nada pede em troca?
querem maior mágoa do que aquela
que a cada dia que passa queima a folha de tão ácida que são as palavras ?
querem tamanha verdade, como tudo que escrevo, mais com o coração do que
com a caneta que timidamente deixa escorrer as verdades ?
querem maior sentimento do que aquele
quando se escreve as fraquezas na poesia?
Ai, meu D-us são tão delicado, tão frágil
como o cristal que faz um barulho tão agudo
quanto o medo que me está no corpo;
Ai meu D-us se o mundo acabar ...não posso ser jovem poeta
mesmo de palavras duras, frias,distantes e demasiado verdadeiras.

Se o mundo acabasse não podia dizer as verdades
as verdades de que tudo aparenta ser frágil;

a verdade que o amor
é demasiado sonhador;
a verdade que não há justiça
nunca houve;
a verdade que o mundo é um mega jogo
de politica, dinheiro e mágoa e dor;
a verdade que todo o Homem de agora
é tão banalizado pelas coisas materiais;
a verdade que o amor verdadeiro
foi apagado pelas coisas banais;
a verdade que já nada é igual
nunca foi,nem será tendo como base os jovens;
a verdade que já não há civilização
apenas o cumprimento das leis,
a verdade que tudo é muito superficial
que tudo é muito banal, que é muito radical
nada é feito com humanidade.

Se o mundo acabasse eu faria muita coisa...
namorava, amava, casava, fazia filhos
concretizava sonhos ........MAS quer dizer.....
porquê medo de morrer ?

eu já morri há muito tempo!
Morri no momento em que ninguém é verdadeiro,
morri no momento em que ninguém se ama,
morri no momento em que deixei de acreditar,
morri no momento em que deixei de sonhar,
morri no momento em que deixei de acreditar no meu país,
lamento.

E se o mundo sei lá.....acabasse mesmo?
que acabasse,assim haveria uma renovação
e limpava-se a porcaria que neste mundo há
que não é assim tão pouca.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Poema Sono

Sono é quando durmo naquilo
que não quero saber mais;
sono é quando deixo-me derreter
até desaparecer;
sono é aquele aborrecimento
que sinto por ti quando te tornas
repetitiva;
sono.......sono é aquele fechar de olhos
que te faz aquecer o corpo e dormir.

Sono é aquilo que te impede de pensar;
sono é a palavra chave do sonho;
sono é a preocupação de querer o bem
do corpo e a alma estarem renovados;
sono é aquilo que tu estupidamente
fazes mil e um horas por dia;
sono é a capacidade poética de dormir
nas palavras que te embalam.

Sono é a capacidade de fazer sonhar
até a pessoa mais triste;
sono é a capacidade de ficar bem;
sono é a capacidade de adormecer.

Sono é quando adormeces
e sentes alguém ao teu lado
a amar-te a sentir-te
a querer-te,desejar-te como pessoa
como tu és, como tu ages;
essa pessoa partilha contigo o amor,
essa pessoa quer-te mais que tudo,
essa pessoa ama-te verdadeiramente,
essa pessoa sabe o quanto especial és,
essa pessoa sabe que tu és carinhoso
essa pessoa sabe que tu queres estar sempre assim,
no amor, na paixão, no eterno abraço.

Sono é tudo o que não acontece
no teu dia-a-dia;
sono é tudo que te inspira
em sonhos surreais;
sono que faz de ti
uma pessoa melhor
uma pessoa sonhadora
e amada.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Vento

Oh meu querido vento
porque sopras tu
nas frágeis casas que o Homem
criou?
porque és tu tão aborrecido ?
porque és tu tão frio?
porque deixas tudo desarrumado ?
não achas que deves te acalmar ?
na época dos descobrimentos tu
empurraste as naus portugueses.

Oh vento que tanto és
frio como quente;
que tanto poderoso és
como calmo;
gosto de ti, especialmente na primavera
quando no campo deito-me
e tu passas-me pelo corpo, obrigado.

Oh vento passa pela mente
passa pelo corpo
passa pelo coração
varre a memória maligna.

Oh vento que não tem cara
mas tem força;
oh vento tu que me queres
ver a voar conforme
os amores voam;
Oh vento gostava que a nossa relação
mais refrescante mas não fria
apenas suave, uma brisa suave.

Vento sejamos amigos,
sejamos íntimos nos sonhos;
sejamos compreensivos
sejamos amantes de leitura poética;
sejamos leitores os dois á luz do dia
e á luz das estrelas.

Oh meu querido vento
sê meu amigo
dá-me o teu sopro de amizade.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Liberta

Liberta-me da dor de sentir o que eu não quero;
não quero fazer das minhas lágrimas a tua felicidade;
eu um dia posso te agradecer por alguma coisa;
um dia eu posso sentir-me em dívida para contigo?;
tu sabes que tudo foi sentido, tudo foi puro;
sabes que nunca te prendi o lado nenhum;
sabes que sempre te amei como tu a mim;
sabes que eu por ti irei caminhar até ao infinito;
tu sabes que eu te amo, que te quero, que te apoio:

Agora liberta-me
agora liberta-me deste sentimento;
agora sai, sai de mim
não te quero em mim, sai ó amor falso;

Liberta o sentimento falso
que há entre nós;
liberta o que não existe
entre nós enquanto pessoas;
liberta as sensibilidades
dos sentimentos que não existem ;
liberta-me desta suposta união.

Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

2ª Exposição : Olga Santos Galeria, Porto

                                                      "Coletivarte, Natal 2012"
                              no âmbito da época natalícia na Olga Santos Galeria,Porto.
                                        Exposição patente de 7 a 30 Dezembro 2012.



           


1ª Exposição : Olga Santos Galeria, Porto

 Colectiva de Desenho, no âmbito da Trienal Desenho'12 na Olga Santos Galeria,Porto.
  Exposição patente de 9 a 30 Novembro 2012


 


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Poema Direitos Humanos (com inspiração de Guernica,Picasso)

Que guerra tão estúpida
Quantas mortes, quanto sentimento causado,
tão grande foi a brutalidade
como a Arte é tão grande entre nós.

Bomba brutal que arrasou
bomba que explodiu
a identidade, a cidade, a paz;
bomba que fez sofrer
e soltar gritos de mágoa,
tanta dor causada
em apenas poucos minutos,
porquê? porquê tal acto?
tal maldade?, ainda me querem convencer
que as pessoas mudam,
quando o dinheiro e a politica estão unidos...
nada mais interessa.

Ai...maldita a hora que a bomba foi criada
que as máquinas aniquiladoras surgiram,
maldita a hora em que o gosto pelo
dinheiro, politico, jogos de poder ultrapassam
as verdadeiras preocupações;
não me peçam, não me peçam para compreender
o que é incompreensível e lamentável;
não me façam acreditar  que tudo é para o bem
da Humanidade....e tanta dor por aí anda
disfarçada pela falsa caridade.

Oh...não é só em Guernica que a dor foi gigante
Hiroshima, Holocausto, Escravidão, tudo isto e muito mais
é relembrado na data que aconteceu, não há respeito
todos se ignoram, todos se desrespeitam, todos se atropelam
todos querem sempre mais e mais, mas não vêem os outros;
ah é muito bonito ajudar no Natal e na Páscoa.....é tudo aparência.

Que tipo de sociedade se diz alarmada
para as coisas sociais se nada fazem!
estamos em crise? África tem mortalidade infantil
para estes mundos o pão é como o milagre:
raramente se vê!, o que para nós é normal
para o Terceiro Mundo é uma necessidade!
Ajuda é muita mas melhorias poucas.

Passando pelo Médio Oriente que realidade
queres ver?, mulheres presas em si mesmas e na sociedade,
presas no medo de morrer na praça pública,
liberta! liberta esta lei, esta regra
liberta a mulher da sociedade limitada pelo
vicio do poder, por favor, que mentes são estas?,
que fazem das mulheres lixo barato?
Gritemos por um fim nisto, que revolta! que desgosto!
Que revolta que sinto interiormente e socialmente
por estar tão longe, quem me dera eu mesmo ajudar!

Que arrepio social e espiritual me dá ao ver:
mulher escravas, crianças escravas, trabalhos forçados.
condições nenhumas!, tudo do mais simples 
nada interessa, tudo é banalizado
que o medo corrói - sei eu disso! vamos acabar
com isto!, vamos valorizar tudo e todos.

 Raça para mim é só uma!, somos todos iguais!
 a pele pode ser diferente e?
 todo o negro é bonito!
 toda a diferença é bonita e aceite, por mim é!
 para mim tudo é igual, tudo é aceite, tudo se adapta;
 eu sinto-me como os outros: natural, puro, sincero;
 todos os sentimentos que tu tens.... o negro também tem
 aceito com carinho e simpatia todas as raças.

 Não posso pedir ao Mundo que mude
 não posso pedir a um lunático que ponha os pés na terra,
 não posso pedir a um sonhador que seja roubado
 a sua capacidade de imaginar e sonhar e viajar,
 não posso pedir a um descobridor para parar
 no que constantemente quer descobrir,
 mas posso falar!, posso falar, posso pedir, posso querer
 fazer das minhas palavras a palavras de todos!
 Posso ter um objectivo maior que todos juntos conseguimos,é:
 quebrar as guerras, desigualdades, mortes, a fome, escravatura.
 Não é preciso ser-se milionário para ajudar....ajuda verdadeira é aquela
 que se vê que é feita por sentimento e não por dinheiro.

 Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Frase para pensar...

"A música não é só ouvida, também pode ser uma pista para nos lembrarmos como fomos num ano!"
Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Manifestação da Escola Artística Soares dos Reis,Porto

Olá!
Hoje,Quinta-feira,6 Dezembro 2012 foi um dia especial e também importante para a Escola Artística Soares dos Reis,Porto.
Hoje realizou-se a Manifestação da Escola até à DREN (Direcção Regional de Educação do Norte),esta Manifestação foi feita porque estamos contra as novas regras de avaliação e acesso ao Ensino Superior.

«Crato para a rua, a arte continua», «Abaixo o Crato», «Filósofos há muitos, artistas há poucos» e «Não aos exames - chumbamos esta avaliação» foram estas as expressões que se poderam ouvir.
O trajecto, de cerca de uma hora e feito a pé, começou na escola, passou pela avenida Fernão Magalhães, Campo 24 de Agosto, rua Fernandes Tomás, rua de Santa Catarina e rua Formosa, terminando na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), onde pretendem apresentar um manifesto «anti-Crato».
Está aqui o link que podem ver:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/soares-dos-reis-manifestacao-porto-ensino-superior-nuno-crato-tvi24/1399399-4071.html?fb_action_ids=4317037282445&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%224317037282445%22%3A430464040340113%7D&action_type_map=%7B%224317037282445%22%3A%22og.likes%22%7D&action_ref_map=%5B%5D&code=AQBsar10UJuridYsl7QfLXIlzNH5CBg9ElvbA0ENXZvhpk7UxFIa6XTTCo39U0eY9SslfzrQgFoHU7jlA_tZsK3SIsvYSky2q5RRtZ1juLKwJ3OtOXGuVYxB2tfsy3n_TwdbelpAjK1VuKU5hASBb7tOxXCPMHbZtx14XmCHgiyviCHB-W8sJHhB2p3enldLquvNY7_KBsN3eqsz61wdHweD#_=_

http://www.esquerda.net/artigo/porto-manifesta%C3%A7%C3%A3o-de-centenas-de-estudantes-da-escola-soares-dos-reis/25817

http://www.jcp-pt.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1339&Itemid=1





É demais para mim (crítica)

Ao longo de vários anos lectivos os alunos estão inseridos em várias realidades, como por exemplo terem que se adaptar aos professores e ás disciplinas.
Com base nesta adaptação surge muitos aspectos que podem ou não ser compreendidos, surge laços (empatia) e infelizmente pode surgir alguns erros, algumas incompatibilidades.
Como em todas as profissões há bons e maus profissionais.
Quem é bom profissional exerce com gosto, dedicação e até amor mesmo a sua profissão!,suponho...., normalmente os bons profissionais gostam realmente do que fazem e como tal não se interessam por banalidades que entretanto possam surgir.
Que tipo de professor é aquele que não tem atenção como cada aluno é ?
Que tipo de professor dá importância ás banalidades ?
Que tipo de professor diz aceitar as opiniões dos alunos mas quando estes dizem, o professor não aceita e até manda calar ?
Que tipo de professor é que humilha ?
Que tipo de professor se dá ao luxo de berrar ?
Que tipo de professor acha-se o melhor sem os alunos o dizerem directamente ?
Que tipo de professor se dá ao luxo de fazer sentir mal um aluno ?
Que tipo de professor segue exageradamente os critérios,leis etc..?
Que tipo de professor se acha o melhor e o que resto é porcaria ?
Que tipo de professor diz não querer saber dos alunos ?

Estas e outras perguntas podiam ser respondidas através de um Inquérito ou ao professor em causa!
É demais para mim, aliás tudo isto me afecta enquanto aluno, eu pessoalmente não funciono sobre pressão; é preferível deixarem-me á vontade e eu tenho tudo pronto e até apresento trabalhos bons do que estarem constantemente a fazerem-me pressão e eu não fazer nada de jeito!

Autor do artigo : Carlos Cordoeiro.

Poema Sofrimento

Ao início....tudo começa perfeito
tudo parece poético e sonhador
é tudo muito claro, senão o é.....parece
pode-se falar e tal mas tudo muito recente
tudo muito fachada, e até mesmo oculto - suponho,
sabes como é,no inicio tudo é engraçado e giro
quem começa.....sabe que pode ou não ter sorte,
maldita a hora em que a timidez insiste em aparecer!,
ai.......é muito bom falar, falar aquilo que nos faz rir....não
acham o mesmo? eu acho!, oh é fixe falar mas ás vezes.....
eu gosto de falar......ás vezes fico tão fodido quando alguém
se acha pessoa para me corrigir.

Gosto das nossas conversas, ah?,Não Gosto!.....quis eu dizer,
tu és demasiado querida, mas quando queres és filha da mãe,
tu sabes isso!, lamento senão gostas de sabe-lo,
mas nem sequer posso partir para esta parte, tu sabes como foste,
nada disto eu merecia, sinceramente...........nunca esperei isto!,
Consegues-me surpreender pela negativa!, como? como isto aconteceu?
enfim passei mais tempo a admirar-te não se irá repetir, acredita!
não sou burro tantas vezes, és demasiado santa - aparentemente,
abres a boca - coitada de ti, oh menos não me fazias sentir bem contigo,
tu ainda tens a lata de trocares olhares com toda a normalidade.

Falas comigo como se nada passasse, consegues ser assim?
consegues fingir? consegues fingir sentimentos?
Parabéns!, fizeste-o comigo, grande atriz!
queres um prémio por indirectamente magoares-me e
timidamente trocares olhares numa de:
"ai e tal desculpa-me", eu claro que sim....
por favor!, não te vou perdoar, vou fazer de ti
esquecimento; lamento mas será assim.
Trocas olhares, palavras amigas, carinho, respeito e
agora trocas-me ? força, fode-te praí caralho,
sou mal educado? lamento quero ser assim para ti,
quero que sofras como eu sofro por cada átomo de
letra deste poema!
Ah? Que espanto? Estás espantada? Porquê?
por EU ter sentimentos? Tenho!
Não fui eu que fingi,
Não fui eu que ridicularizei o outro,
Não fui eu que fingi gostar,
Não fui eu que fingi o interesse,
Não fui eu que fingi falsa amizade,
Agora sentes tudo isto? Ainda bem, era o que eu queria,
e não venhas com merdas, não venhas dizer que eu sou o
cabrão na história.

Podemos falar se quiseres, podemos ser
amantes de sentimentos falsos,
podemos ser amantes do ridículo
podemos fingir gostar das coisas banalizadas,
ah é verdade!, tu também podes comigo falar
tu podes fingir que me adoras, ah.....espera lá
já o fizeste, és perita nessa cena!
tu sabes, tu sabes que és demasiado
pormenorizada, valorizo-te por isso mas....também
te digo, és demasiado infantil, espantas-te ?
não te espantes minha querida, tu mesma o
sabes; fogo que tipo de pessoa é tão adulta 
nos estudos e tão burra e infantil socialmente?
oh por favor, tu és tão merda!
ao a sério, não te consigo aturar,és fútil!

Autor : Carlos Cordoeiro.