sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO 2012

BEM SE CALHAR 2011 NÃO FOI UM ANO MUITO BOM,MAS ESPERO QUE 2012 SEJA MELHOR EM TODOS OS ASPECTOS.
EU DESEJO A TODOS VÓS BOAS ENTRADAS E QUER PARA MIM QUER PARA VOCÊS A VIDA CORRA MELHOR DO QUE 2011.
ESPERO QUE TODOS NÓS CONSIGAMOS VIVER NESTE DIFICIL ANO 2012 MAS EU ACREDITO QUE SIM.
OBRIGADO ÁQUELES QUE COM GOSTO SINCERO VIRAM O MEU BLOG,OBRIGADO PELOS COMENTÁRIO E PELAS CRITICAS CONSTRUTIVAS.
MUITO OBRIGADO A TODOS VOCÊS.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Poema Estou A Ver A Luz(Morte)

Não fiquem tristes
apenas vou imaginar
como seria a minha vida acabar.

Sonho eu ir expor
e um carro ir contra mim
e caio no chão.

No chão perdido e só estou
vejo pessoas mas não as ouço
nem as sinto
apenas sorrio para elas.

Pegam no meu corpo
e cuidadosamente levam-me
para o templo do amor,vida,juventude e Arte
rezam por mim
sinto meu corpo mais pesado
e o meu espirito e alma a elevar-se.

Oh já cá não estou,
no mundo dos mortais
estou na luz
é tão intensa,forte,bela,aconchegante
agora estou com Deus
e sinto-me em paz
e a descansar eternamente.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Modernidade

O que é para ti a modernidade?

Vejo-me num mundo
moderno onde as máquinas
predominam.

Tudo é automático
num mundo automático
onde as acções são robóticas
e o pensamento não existe.

A modernidade
do dia-a-dia
é demasiada arriscada.

Estou num mundo
cada vez mais surreal
porque tudo é automático
tudo é robótico.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Luz

Sinto que tenho a luz
a luz dum amor
a luz dum amigo.

A luz é virtude
A luz é amor e carinho
a luz é quando o nosso amor
se realiza.

Agora vejo a luz do sol
vejo os raios a iluminarem-me
a aquecerem-me.

O sol ama-me
ilumina
ilumina o bom que há em mim.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Quero-te

Quero-te com amor
com beijos de seda
e abraços de linho.

Quero-te tanto
com amor e virtude.

Quero-te tanto
quero amar-te
quero beijar-te.

Quero-te num jardim
quero-te no meio das flores
em que também serás flor
e eu irei ser uma tulipa
bem vermelha como rosa
ou como o nosso amor.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Matar Por Amor

Quem mata por amor
não ama verdadeiramente
porque o amor não é morte.

Quem mata
é criminoso em relação a todos os sentimentos
e religiosos.

A morte só a Deus cabe decidir
não aos homens
o amor deve ser verdadeiro e puro.

O amor até pode ser
doentio,ridiculo,estúpido
mas nunca deve terminar em morte.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Salva-me

Salva-me daquele beijo
que me desperta e me quente deixa.

Estou solto
estou na paz e no amor
gosto de ti.

Ai meu Deus que é isto
é tão puro
que até julgo ser pecado.

Quero eu amar
seja ou não com brincadeira
quero que me beijes
não te enojes
faz da minha boca o teu chocolate favorito.

Imagina que nos beijamos
por amarmo-nos por eu ser chocolate?

Quero beijar-te
amar-te
tu sabes que eu amo-te
por que és meu açúcar.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Relógio

Tik tok fez ele
mas não quero saber dele
agora vou acordar tarde
estou com preguiça
apenas dá-me um beijo
e acaricia-me o peito.

As horas passam
porque estou contigo
e te amo,te quero
todos os dias.

Tu sabes que cada minuto
que passa eu sinto-me mais atraído por ti
nunca me canso de ti amar
gosto do teu sorriso
e do ar de menina mal comportada
quando é isto o teu disfarçe.

Não uses disfarçes
esconderijos, palavras de terceiros
ama-me como tu souberes.

O relógio nunca para
assim como nosso amor também não
é por isso que tu vês
eu dar-te amor todos os dias.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Amor Falhado

É agora que eu vou
ser feliz na rua.

Quero escolher o melhor par
para eu dançar
e também namorar
e talvez pense com paciência
em casar.

Tirei a senha para ver a minha vez
não havia numero, letra ou simbolo
apenas tudo branco
não havia amor
apenas uma desilusão tão branca
que não me lembro de tamanha dor.

Não sou o ideal das raparigas
não sou o corpo perfeito
não tenho calças a cair
nem penso ter estilo
sou simplesmente um homem naïf,
ingénuo,inocente.

Quero eu ser eu mesmo
não vou mudar-me
só para alguém amar-me.

Autor:Carlos Cordoeiro

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Poema Lembrança

Lembro-me quando ela sorriu
não disse nada
apenas passou
e seu vestido subiu
e as nádegas se viu.

Eu sorri para ela
mas desprezou como sempre
mas eu mostrei-me
e ela sorriu.

Eu contente fiquei
convidei-a ela fez-se dificil
e eu presisti
e ela aceitou como um favor.

Ela saiu comigo
estava bonita,com o espirito alegre
e o corpo também
mas notei algum estranho
descubro mais tarde que não me amava
apenas a amizade queria
inventei eu uma desculpa
e lagrimoso fui embora.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Amor Perdido

Vejo meu amor a ir
sem um beijo me dar.

Oh meu Deus o quanto
querias que me abraçasses
só para eu sentir o teu amor
em mim.

Eu quero amar-te
mas primeiro encontrar-te
no caminho do amor e da amizade.

Tu sabes que nunca exigi muito
apenas beijos abraços e amor
quero eu agora
sentir o teu corpo
mas agora foste embora
sem nada dizer
e agora meu coração está despedaçado.

Oh meu Deus porquê?
mais uma vez ele partiu
sem nada dizer
agora triste eu fiquei.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Amy Winehouse

Oh minha menina linda
de olhos belos
sempre foste perfeita
não ligues aos papparazzi
eles fizeram de ti ruína.

És tão doce
como um fruto
tens uma beleza soul
tens uma voz tão sublime
que faz o meu coração
orgulhar da tua voz
cantar aquilo que na vida te fez sofrer.

Oh Amy eu gosto como tu és
não te culpo por beberes
apenas era pressão de todos os lados
todos queriam demais de ti
todos queriam musicas soul,jazz ou algo que se gostasse
todos queriam a ingénua Amy
mas pediram demais, tu irás
ficar eterna porque considero-te pura
nos teus poemas dolorosos.

És demasiada verdadeira nos poemas
por isso é que sofreste tanto
e num palco te sentiste perdida.

Não sei que tamanho é a tua solidão
mas sei que a tinhas
via nos teus olhos que olhavas
para um sitio não existente apenas cantava.

Oh Amy
fizeram de ti a diva do soul ou talvez rainha
mas de que serviu?
Partiste cedo,
ó menos deixaste a tua voz,
A tua eterna voz.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Melancolia

Tenho passado
tempos a pensar
no que o mar
pode dar.

Vejo-me sozinho
na praia caminhar
com o frio presente
vento e chuva também.

Espero por um amor
que me beije
nem que seja
no gélido clima
da praia do inverno.

Quero eu tentar
na praia andar
e com o mar falar
sem que ele bravo fique
espero ter o amor dele.

Sinto-me só
numa praia com milhares
de kilometros
mas que não vejo o fim,
que desesperante.

Autor:Carlos Cordoeiro

domingo, 25 de dezembro de 2011

ARTE E EU

Não querendo desvalorizar o que outros aprendizes de Arte e os artistas acham da Arte e o que aprenderam mas eu enquanto aprendiz de Arte tenho definições muito próprias sobre a pintura, escultura, poesia, desenho que eu realizo mas o que eu vou dizer não quer dizer que seja uma definição verdadeira nem definitiva mas sim a minha sincera opinião,compreendo que uns não vão gostar outros irão gostar e outros irão ficar indiferentes,mas nada disto importa-me quero apenas aqui dizer o que eu acho da Arte (e das várias artes existentes actualmente).

Eu sempre gostei da Arte como meio de expressão,considero que através de várias correntes artísticas se pode exprimir sentimentos, ideias, simbologias, significados, sonhos entre outros aspectos que podem ou não ser reais.
Na minha opinião considero que a Arte serve como desabafo,ou seja,eu através da Arte desabafo quando algo na minha vida está mal,por exemplo eu tenho poemas que demonstram de uma forma transparente a minha "dor" em não ser amado,ter poucos amigos,do quão sonhador posso ser em relação ao universo mas também tenho poemas que são completamente sonhador e remetem-se para o lado poético e bela da questão.
A Poesia desenvolvi-a porque achei que seria elegante dizer o que sinto de bom e de mau através da Poesia,acho que criar poemas é necessário,para mim as rimas não são importantes,acreditem que não simplesmente por um motivo:
é preciso haver rimas para haver bons poemas?
Acho que não,não só acho como tenho a certeza,quem conhece mais ou menos o género dos meu poemas verá e saberá que é raro eu rimar,porque não faz parte da minha linguagem poética querer rimar.
Entre os meus 7 e 10 anos eu criava poemas mas eram poemas absurdos pois não tinham sentido algum, só a partir dos meus 16 anos é que criei poemas com estética, com humor, com sentimento etc...mas lembro-me que os primeiros poemas apenas diziam o que eu gostava da minha mãe entre outras coisas de míudo claro.
Falando do Desenho
é uma área que me expressei muitissimo e é a área com mais trabalhos de diferentes materiais e suportes.
Eu desenho desde dos 7 anos...dos meus 7 aos 10 anos desenhava casas com cores muito alegres e não eram as cores que tradicionalmente se tinha aprendido na escola,desenhava animais com muitos dentes e desenhava de certa forma casas que pareciam igrejas mas com muitos pormenores.
É dificil falar dos meus Desenhos visto que já tenho 500 eu sei que ás vezes o número não interessa, mas para mim interessa, porque é precisamente por ter muitos e tão deversificados que não consigo definir bem as inspirações que obtive mas vou tentar.
Por exemplo,posso dividir os desenhos em grupos,são eles:
Grupo 1 Desenhos da Primária. Nesta fase os desenhos são muito básicos o que se pode notar que há uma diferença de outros desenhos das crianças eram as cores,as outras crianças usavam cores tradicionais que lhes eram ensinadas eu escolhia as minhas cores e ás vezes saía punido por isso.
Mas onde se pode ver que os meus desenhos era através da cor,ou seja a professora via o meu desenho e sabia que era muito porque tinha cores tão alegres que sabia que na classe só eu coloria assim.
Lembro-me de uma vez pintar uma árvore de natal com roxo em vez do verdinho.
Curiosamente ainda hoje prevaleçe o gosto que eu tenho pela cor, e pela cor forte e quente.Grupo 2 Desenhos de ambiente familiar
Basicamente este desenho é aquele que eu fazia na escola ou em casa que tradicionalmente é a representação da casa,sol,nuvens e a mãe,pai e irmão.
Este tipo de desenho é o que eu tenho menos porque infelizmente não foram todos conservados mas é curioso porque os desenhos dos meus amigos eram muito organizados e até escreviam por cima das figuras quem era o pai,mãe etc...mas eu não escrevia apenas desenhava e depois coloria e os meus desenhos de ambiente familiar também eram muito exêntricos no sentido que pintava por exemplo o telhado de amarelo,o sol de vermelho portanto já aqui,numa idade tão tenra via-se que eu de uma forma inconsciente já escolhia as minhas cores.Grupo 3 Desenhos Abstractos
Este tipo de desenho é o que eu tenho em maior quantidade,e é a fase em que não estava inspirado e como tal fazia algo abstracto.
Alguns desenhos abstractos são a lápis de cor,outros a caneta preta,outros a aguarela são estes materiais que predominam e são estes desenhos que me ajudaram de certa forma a ter conhecimento do que era Abstracto enquanto movimento artístico.
De certa forma associo os desenhos abstractos há minha escultura porque quer numa quer noutra nunca conseguia fazer algo definitivo e que gostava.
Embora se possa ver que a minha escultura e desenhos abstractos são perceptíveis(percebe-se o que foi esculpido e desenhado)foi feito de uma forma rápida e diria mesmo de uma forma inconsciente no sentido que não pensei para realizar.
Já noutros desenhos,poemas,pinturas e instalação já pensei mais e melhor no que iria pintar.
Os desenhos abstractos para mim são como um esboço rápido e libertador, curiosamente são poucos os desenhos abstractos que eu gosto, mas considero que eu aprendi a tirar partido dos respectivos materiais e suportes de uma forma rápida,porque tenho alguns desenhos,que não são abstractos,que têm linhas muito rápidas (percebe-se que houve um registo rápido do material).Grupo 4 Desenhos Arte Nova,Deco e Naïf
É mais ou menos entre 2006 e 2011 que desenvolvo este tipo de Desenhos.
Foi no ano 2006 que eu comecei a ter livros de Arte Nova,Arte Deco e Art Naïf da TASCHEN e comecei a pesquisar em livros,internet,nas redes sociais,em sites de museus sobre o tema em questão,pesquisei a Arquitectura,Escultura e Pintura e depois li alguns artigos sobre a origem da Arte Nova,Arte Deco e Art Naïf e foi o somatório de todos estes conhecimentos que me fez desenhar consoante as definições deste estilo.
Tenho imensos,desenhos de Arte Nova e pinturas Art Naïf,segundo diserram alguns amigos meus de Galerias de Arte do Porto.
Os meus desenhos de Arte Nova(sejam desenhos, pinturas,figura humana, catedrais, casas, entre outros)são inspirados em Otto Wagner,Edvard Munch,Gustav Klimt, Henri Rousseau(Art Naïf),entre outros tantos.
Este tipo de desenhos ainda hoje os faço são os que eu mais gosto e me indentifico bastante.
Identifico-me bastante com este tipo de Artes,acreditem ou não e até pode dizer que eu sou maluco mas considero-me em algumas pinturas e desenhos um artista da Art Naïf.
O que eu vou dizer agora para vocês pode ser um perfeito disparate,loucura,estupidez e sem sentido mas para mim (e sinceramente) ser-se Artista,conceituado ou não não é ter um diploma do curso,ser-se licenciado,mestrado ou doutorado em alguma Arte mas sim dominar bem vários materiais,suportes e a capacidade expressar e comunicar perante um público alvo.
Grupo 5 Desenhos de Catedrais Imaginárias(de vários estilos)É por volta do ano 2006 até 2011 que começo a desenhar estas Catedrais.Estas catedrais não existem,apenas são baseadas nas que já existem.No caso deste tipo de desenho também me inspirei muitíssimo na Arte Nova e Art Deco principalmente Arte Nova,executei mais ou menos 50 desenhos destas catedrais desde 2006 até agora,2011.
Quando eu comecei a fazer estas catedrais demorava imenso tempo,sem exagero 30 minutos,porque as minhas primeiras catedrais eram baseadas no estilo gótico.
As primeiras catedrais eram baseadas no estilo gótico, as segundas em estilo barroco,as terceiras em estilo Arte Nova, as quartas em estilo gaudiano(arquitecto Antoni Gaudi), as quintas em neoclássico e por último as sextas era um somotário de tudo isto.

No caso da Pintura enquanto expressão artística,neste momento é que eu gosto mais porque sinto-me mais conectado,sinto uma maior aproximidade e embora não tenha conhecimentos teóricos e práticos da Pintura enquanto disciplina Universitária sinto que me expresso bem através do pincel,sinto que facilmente a minha personalidade é transmitida nas telas ou noutro suporte.
Quando eu comecei a pintar tinha 15 anos (ano 2006)e ainda me lembro que a minha pintura era muito básica e ainda agora o pode ser,mas quando comecei o grau de complexidade,de cores,de formas,tamanhos não existia apenas existia a cor e pouco mais,e o que enventualmente dava magia aos meus primeiros quadros seriam as cores e não propriamente o que estaria pintado,porque nos meus primeiros 10 quadros o que eu pintava era como exercício,como esboço,como que pintar por pintar,ou seja não havia uma racionalização prévia,era tudo muito automático mas há medida que os anos passaram comecei a pensar mais na maneira como pintar,com cores,com que formas,tamanhos, entre outros aspectos técnicos e foi assim que lentamente as minhas pinturas tornam-se mais complexas a nível cromático e a nível de forma,mas também o aperfeiçoamento da minha pintura deve-se a pesquisa/inspiração que obtive de outros pintores internacionais de vários séculos e países, foi também com 15 anos que comecei a comprar livros de pintores,escultores,arquitectos e movimentos artísticos como: Surrealismo, Cubismo, Realismo, Arte Nova, Arte Deco entre outros da grande e exelente colecção TASCHEN e foi a partir deles livros entre outros aspectos que a minha pintura tornou-se relativamente mais complexa e até elegante.
Quem vê os meus quadros pode ver de certa forma que existe de uma forma directa ou indirecta a presença de alguns estilos como Arte Naïf,Arte Nova, Fauvismo, Impressionismo.
Considero que as minhas pinturas têm uma particularidade tem em grande quantidade o amarelo,vermelho e laranja; o que considero curioso é que em todas as minhas obra há estas cores.
Agora falando da Escultura
só fiz duas esculturas que por acaso até gosto visto que eu nunca tive grande desenvolvimento e aprendizagem a nível teórico e prático.
Confesso que gosto de Escultura,mas não é aquela área que eu senti uma paixão,também ainda não experimentei a Escultura Académica mas ainda assim não será aquela área que irei desenvolver mais que a Pintura,pelo menos agora.
As duas esculturas que fiz são de pasta de modelar(aquela que se usa na primária,ou primeiro ciclo de escolaridade)A PRIMEIRA ESCULTURA foi feita com a pasta de modelar castanha alaranjada e foi intitulada por "Coração De Boi" na verdade nem sequer representei como tal,mas a forma que ficou quando estava a ser executada lembrava um coração A SEGUNDA ESCULTURA é mais pequena que a primeira e é muito mais básica a nível de execução.
A SEGUNDA ESCULTURA foi feita com pasta modelar branca fiz uma forma irregular(mas que pode-se aproximar a um hexágono) e no meio um buraco(para colocar uma vela)e espetei na pasta alguns búzios muito pequeno,quando ainda não tinha secado a pasta e depois espetei também massa(de comer)no final ficou interessante o efeito,mas não lhe dei um título.
Escultura para mim é de certa forma mais exigente que a Pintura,porque na minha opinião (mesmo que esteja incorrecta) a Escultura é muito ligada ás medidas, tamanhos, escalas, medições e a Pintura nem tanto porque quando eu pinto sinto-me bem e "livre" na Escultura também me sinto bem mas no entanto fico mais incomodado e até mesmo irritado porque não consigo ter a liberdade poética como na Pintura,ou seja,não consigo realizar com coerência,elegância,forma uma escultura.
Acreditem ou não antes de realizar a PRIMEIRA ESCULTURA(intitulada por Coração de Boi)tive a mexer na pasta durante 30 minutos sem fazer nada de concreto e eu irrito-me.
Por exemplo podem-me dar um bocado de barro mas se eu não tiver uma ideia prévia do que irei fazer estou muito tempo a mexer no barro até encontrar alguma "escultura" e se calhar nem é a ideia final,eu das poucas experimentações que fiz no barro e pasta modelar gostei,mas a escultura é complexa,exigente e minuciosa e eu gosto de ser livre no sentido de criar bem e rápido como uma pincelada,eu quando pinto os quadros pinto rápido não estou propriamente a pensar nas cores que irão surgir.
Definação de Artista(segundo a minha visão)....Para mim ser-se artista não aquele que tem canudo e que este canudo é o diploma por ter concluído o curso ou então um mestrado ou até doutoramento.
Para mim ser-se Artista,conceituado OU NÃO,é dominar bem as técnicas e os seus suportes e ter a capacidade de expressar as suas ideias e o seu trabalho perante um publico alvo.
Claro que é importante um artista ter no curriculum vitae boas exposições a nível individual e colectivo porque de resto nada importa,por exemplo eu não gosto nada daqueles artistas(portugueses e estrangeiros)que conseguem expor por cunhas isso para mim é tão baixo,uma vez contei isto a um amigo meu e ele disse-me:
Sabes como é...no mundo das Artes é muito dificil entrar-se...
Eu acho que não é dificil entrar simplesmente as galerias é que querem expor artistas conceituados,mas há alguns artistas não todos que basta fazer um risco que já ganham dinheiro por isso,mas a Arte não são artistas conceituados a fazer obras só para o nome ser mais visto,a Arte é comunicar, é expressar, é emocionar, independentemente de se ter nome ou nome no mundo artístico.

Autor do texto: Carlos Cordoeiro

sábado, 24 de dezembro de 2011

Poema Memória-Percurso

Lembro-me
quando em pequenino
queria ser especial.

Era eu pequenino
inocente da vida
e já gosto pelo desenho tinha.

Aos 7 anos
fazia eu desenhos
de monstros e catedrais.

Aos 8 anos
numa folha pautada
escrevia eu
alguns poemas
demasiados simples e confusos.

Sentia-me confuso
por gostar d'Artes.

É aos 15 anos
finalmente
começo a pintar
com tela verdadeira
e pincéis,cavelete tintas
tudo a sério!

Foi no ano 2006
com apenas 15 anos
que o meu sonho começou:
tentar ser um pequeno artista
pelo menos no meu mundo
sonhador.

Autor:Carlos Cordoeiro

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

PAISAGEM

Este desenho que fiz foi realizado a aguarela sobre cartão (tem a dimensão de uma folha A4).
É possivel ver neste desenho 3 montanhas(castanha-elemento terra;amarela e vermelha-elemento fogo)o mar a meio que pode representar o elemento água,nesta imagem há o elemento ar nas cores vivas.
O céu e o sol estão com aspecto caloroso,quente,vivo que é quebrado mas pouco pela cor frio do mar ou rio que está entre a montanha amarela e vermelha.
Em primeiro plano vê-se plantas que são bolas verdes e a meio uma muito maior,esta que se situa a meio pode ser interpretada como uma árvore,mesmo que pequena e praticamente nua.
Ao desenhar e colorir as plantas e a árvore associei estes elementos á pintura poética e simplificada de Joan Miró.
As cores que o céu e sol têm associei ao Fauvismo.
Embora esta pequena aguarela ser simples e com muita cor e vida deu-me gosto realiza-la.
Eu quer nas pinturas quer nas aguarelas eu uso muito cor e cores fortes, está relacionado com a minha personalidade.

JOGO DO GALO

Este desenho que fiz foi realizado a aguarela sobre cartão (tem a dimensão de uma folha A4).

Pintei com as cores de azul e rosa(em grande quantidade)porque achei que se conjugavam bem e associei estas cores ao POP ART e há Arte Contemporânea.
No canto inferior direito vemos desenhado a preto o jogo do galo que foi o que deu nome ao desenho.
No canto superior direito há um circulos desenhados a preto que é um registo do movimento do galo e galinhas,observei atentamente os galos a andarem e ás vezes andam em circulo,ao lado tem um mancha preta que pode ser associado a um gato.
O amarelo ao centro significa a pele de galinha quando assada.

CONFUSÃO

Este desenho que fiz foi realizado a aguarela sobre cartão (tem a dimensão de uma folha A4).
Ao centro deste desenho é possivel ver-se dois olhos e uma boca.
Os circulos castanhos e cinzas são o lado mais complicado,confuso,negro,obscuro e dificil da vida;por outro lado os circulos azuis são o lado da vida descomplicado,livre,claro e fácil.
Eu desenhei os circulos com algum excesso de tinta,cor e muitissimo próximos para haver a sensação de aperto,de sufoco.

Poema Mar Poético

Ó mar queres ser meu amigo?
Prometo-te eu que não te vou chatear
apenas olhar
e contigo falar.

Ó mar eu gosto de t i no Verão
tu resfresca-me o espirito
e purificas a minha alma
que tanto te adora.

Tu azul
como teu irmão céu
gostas de enrolar
teu amigo areia.

Aqueles que te incomodam
é porque não te amam nem respeitam
mas vem ter comigo
e eu dou-te carinho
passando a minha mão
no teu corpo indefinido.

O teu enrolar é elegante
ás vezes bruto
mas apenas estás triste
de no Inverno ninguém em ti nadar
mas quando o Verão voltar
tu contente irás ficar.

Oh!,não te zangues
não fiques bravo ou mau
eu posso tentar ajudar-te
e talvez amar
as tuas águas gélidas.

Agoro quero dizer-te
que eu amo-te
como tu és
e respeito-te
por seres
o meu eterno amigo.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema O Lado Poético Do Pássaro

O pássaro voa
nos meus sonhos
não tem pressa de pousar
na minha imaginação.

Ele é pequeno e singelo
tem olhos pretos como a noite
tem penas tão leves como a minha escrita.

Ele é tão grande
como a minha imaginação
e tão pequeno
como o limite dos meus sonhos.

Ele não escreve
mas sonha como eu
completamo-nos.

Ele ajuda-me a criar poemas
que tentam ser belos
gosta de mim porque
sou feito de flores e do perfume
do pólen que ele gosta.

Ele agora está a voar
pede para eu acabar
o que estou a dizer
sem nada temer
apenas terminar
com uma flor a brotar.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Rio Poético

Tu podes nascer
em qualquer montanha.

Gosto do teu caminho,
ora andas
serpenteias
cais
sobes
és bravo mas também calmo
não te culpo por seres assim,natural!

Gosto quando junto ás margens
giras irritado
tu és malandro
e pregas partidas.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poemi Homme

Álguns hommes sãn perbectos
otros zán idolos de zonhos
Hommes sãn tan imperfectus
komu lá impureza dós defeitos uniberzais.

Os hommes dah polithica talvez zan
in-korrectus porke nã sabaem u ke dizen
axto héu.

Us hommes sã demizados impuros
nu zentido qué keren demaziadás koisas.

Autor:Carlos Cordoeiro

Poema Stratus

Cuando héu penso en ti
mi amore si diesperta
pero tu éz demaziado
perfecta.

Mi corpo éz sã como théu
i é bello como tuyo.

Héu penso hamarte
kom meu corazão i allma
tu sabes ke eu gosttu dé ti.

As curbas du téu corpu
sã tãu ke héu me perko nellas
us téus olhus sã tao perfectos
ai mi Déus i tu lábius?
sã tan seadosos
deixamhe beijare-te callorozamente
e perder-me di amore pour thi.

Héu amotte cada véz máis
e kero tentare dizerette izo
nen que inbente um hidiomã
só para dizerette hapenas:
AMO-TE.

Autor:Carlos Cordoeiro

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Poema Mulher

Esse ser todo poderoso
que Deus criou.

É esta beleza divina
que eu quero admirar
sem me cansar a vista
desejo o corpo, beleza desta flor
que nunca seca
no meu jardim de flores.

Mulher tu que és flor
de Primavera
nunca secas a tua beleza eterna
e teu corpo são
és mil e um poemas
de um livro poético e florido.

Oh admiração que tenho eu por ti
por fazeres de ti nascer a vida
e tens essa força
tu que és forte por natureza
devias um altar receber
para que podessem perceber
o quanto tu és boa a valer.

Amo-te como és
por seres flor dos meus sonhos
e jardins surreais
por seres o corpo que eu toque delicadamente
e o amor que quero dar-te.

Tu para mim és a Deusa da beleza
Deusa do amor poético e sonhador
e do amor justo que devo merecer
de uma mulher forte como tu.

És o meu calor matinal
e o meu cobertor aconchegante
que me deixas a delirar
aquilo que estou a sentir
sem nunca desistir
o amor que tenho para dar.

Autor:Carlos Cordoeiro

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Poema Amanhecer

Eu adoro ver o amanhecer
e também o sol nascer
porque é assim que o calor aparece,
e meu olhar aquece
com tal beleza.

Os primeiros raios de sol
são tão belos como o meu despertar
e apenas quero sentir
o dia a começar.

Autoria:Carlos Cordoeiro

domingo, 11 de dezembro de 2011

Der Zug Holocaust




The Silence And Pain Are In This Image
And You Don't Have To Say Anything Because What We Feel Is Stronger.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Poema Homem Político

Homem,tu
que ditas palavras
que são como leis e regras
que não devem ser quebradas.

São tantas
que se calhar algumas
deviam ser anuladas
da assembleia.

Vejo a assembleia
como um conjunto de robots
que vomitam automaticamente
o que nós achamos,pessoas normais e povo
achamos ser as leis.

Autoria:Carlos Cordoeiro

Poema Estrelas

Oh meu Deus!
Podes tu contar quantas estrelas há?
se contares tudo
e cada uma brilhar para ti
farás de mim o homem mais sortudo
porque eu Amo-te
e amo as estrelas.

Elas piscam
porque querem marcar presença
no teu olhar sonhador
De mulher apaixonada.

Hás-de reparar que elas
são de milhões de cores
algumas são gémeas
assim como o nosso amor
sentimos o mesmo um pelo outro
o sentimento é igual,gémeo.

Elas são como o amor
pareçem pequenas
mas quando descobres
meus Deus,são enormes como o amor
que verdadeiramente sinto por ti.

As estrelas são um mar de sentimentos
bons e maus
mas nós como sonhadores
apenas escolhemos os bons
porque nos amamos.

Como as estrelas são infinitas
eu digo vezes sem conta
que te amo
mesmo que seja repetitivo.

Autoria:Carlos Cordoeiro

Poema Lua

Uma bola
mais pequena
que o sol
talvez filha.

Esta bola só aparece
de dia mas não se vê
por isso aparece há noite
para branco deixar ficar o céu.

Oh,admirei,admirei a lua
e o quanto a sua luz
é branca e calma dá
não tenho medo quando ela fica nova
apenas desaparece
porque está triste de iluminar
e ninguém ver
a glória da lua.

A lua sempre existiu
como pérola branco
dos sonhos de mulheres deliciosas
de amor e carinho.

A pequena bola branca
no céu estrelado escuro
salienta-se pela sua palidez
mas não se deve ter medo
ás vezes ela está doente.

Autoria:Carlos Cordoeiro

Poema Sol

É uma bola
demasiado grande
para caber nos meus sonhos.

É aquela
que tem demasiado calor
e que daria conforto
nos dias mais frios do ano.

É uma bola
que queima
mas não é por mal
simplesmente
Deus criou assim.

Esta bola
apenas quer aparecer
sem mal fazer
simplesmente ajudar
a vida que deve continuar.

Autoria:Carlos Cordoeiro

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Poema Jardim

Jardim
aquele espaço
em que é só meu
cada momento de pensamento profundo.

Cada verde que vejo
apenas é o meu coração desejoso
de uma liberdade difícil de se ter.

Cada ramo
é apenas um caminho da minha vida
que pode ser ou não seguro.

Cada folha
umas maiores que outras
podem ser os pormenores da vida.

Cada insecto
pode ser, penso eu
os que são curiosos negativamente
embora não queira.

Autoria:Carlos Cordoeiro

domingo, 4 de dezembro de 2011

Dezembro 2011

Dezembro,
será este o mês que dedico há Poesia.
Todos os Poemas que serão escritos serão da minha autoria.
Os Poemas são de variados temas,não há temas propriamente específicos,por exemplo posso fazer um poema sobre vida e fazer outro sobre economia,alguns não terão relação outros sim.
Eu enquanto cidadão pretendo escrever Poemas reais no sentido que dizem as coisas nuas,cruas,verdadeiras!.
Espero que este mês de Poemas seja de agrado a todos.

Autor:Carlos Cordoeiro.