domingo, 31 de janeiro de 2016

Poema Talvez Possa Sonhar...

Talvez Possa Sonhar com tudo isto de forma verdadeira
e supor que tudo isto é a realidade,
que tudo é amizade ou amor que eu supostamente
tenciono misturar por ingenuidade minha e
porque sou constantemente um sonhador;
Talvez Possa Sonhar que tudo isto é demasiado,
mas que é possível ter como algo certo
como algo que pode ser tangível,
como algo que eu posso ficar feliz mesmo sendo utópico
por tempos indefinidos no meu coração.


Talvez Possa Sonhar com tudo isto de forma provocadora,
como beijos provocantes, abraços quentes,
envolvências geometricamente elaboradas,
penetrações intensas e transcendentais
entre outras provocações que poderão ser constantes;
Talvez Possa Sonhar com tudo isto como na verdade
fosse um grande maluco, como achasse que tudo isto
pode e é verdade no meu coração ou cabeça
seja amor ou amor utópico, ou qualquer coisa
a definir por mim, mas que me é difícil.


Talvez Possa Sonhar com a tua beleza todos os dias
mesmo sabendo que aos meus olhos
tu és a realidade dos meus dias, mesmo que não o saibas;
Talvez Possa Sonhar em ter-te como algo bom
como algo que me conforta e eu a ti,
como algo que eu quero tentar amar para sempre
mas com naturalidade tal como este poema
para ti, minha flor que me faz arder a vista
de tanto te admirar sem barreiras, sem limites,
talvez seja assim que tenha que ficar, em suspenso.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Imagina (poema)

Imagina que podias ter feito tanto até agora
e nada fizeste por ti nem por ninguém
porque achaste que eras apenas tu
o mais importante e o único em biliões restantes;
Imagina que podias ser o genial
mas nem sequer olhaste o outro
para perceber o que lhe faltava
e se tu podias ajudar de forma tão natural
como a chuva que cai para ajudar as plantas;
Imagina que até tinhas o ideal
até tinhas o planeado, até tinhas o idealizado
mas estiveste com tantas reticentes
que nada fizeste, nem tentaste
apenas tiveste a ideia mas ficou pelo suspenso;
Imagina que tudo seria perfeito senão pensasses tanto,
senão tivesses tanta ganância, tanta sede
de materialismo que agora estás na ruína;
Imagina tudo que podia ser simples
se tomasses como exemplo a natureza,
se tomasses como exemplo os animais,
se tomasses como exemplo os povos verdadeiros,
se tomasses como exemplo a água como fonte de vida,
se tomasses como exemplo os frutos que dão forças
se tomasses como exemplo as energias que sabes que tens
mas que desperdiças com tão pouco,
com tanta coisa rele, com tanta coisa ridícula,
que nem sequer te faz evoluir como humano nem como humano.

Autor : Carlos Cordoeiro.

שיר עדיין חברים

עדיין חברים אחרי הכל מבולבל, אחרי הכל זה באומרו,עדיין חברים אחרי הכל מבולבל, אחרי הכל זה באומרו, גם אם המילים הגסות העלות שלעכל אמת אפילו שלא יודע איך לדבר בה; אפילו החברים שלי על ידי בחירה לאחרים אהבה, אני לא יכול להביע את אמת אני מרגיש את הצורה הפנימית עוצמה שלפעמים חונק אותי; חברים עדיין למשהו גבוה יותר שגורם לי לחייך למשהו מורכב להבין מדוע אינטנסיבי כמו שוקולד כהה מה שאני מרגיש; חברים, כי אני עדיין מתעקש על סבל עצמי, בהגנה עצמית, בתיאור של המעשים שלי, בדיווח לא כל הישות שלי, באינו מסומן באופן הדוק על ידי צדדים שלישיים; נראה חברים עדיין כחברה לנשמעים יותר טוב אבל זה בכלל לא מה שאני רוצה, אבל אני רוצה אנסה להיות שלך, לתת לך את עצמי, אבל בשלווה גם אם זה לא אומר שאהבה מיידית מיועד או מתוכנן אהבה; חברים, כי נראה אפילו עכשיו הגיוני למרות שזה אולי יביא לי יותר כאב שבעושה סרט בשחור הלבן שיגרום לך לבכות הסוף העצוב. חברים עדיין לאמיתות נוחים העומדים בכל הזמן גם אם בכאב, אפילו בדרך אוטופי אבל עדיין נשאר משהו כמו אמיתי; חברים עדיין אוהבים את כל אותם ימים כי הן שמש וגשום אבל כל מה שנשאר בהמתנה כמוני ובתוכי ושם; חברים עדיין בדרך בדרך רגועה עם דבר כדי לחסום, טבעי כמו הפירות המתוקים אני מתעקש להוכיח כפרובוקציה שלי או לך, אבל בלי לפגוע במישהו; חברים עדיין כמו קודם אבל תמיד בגל הזה של פלא ואדישות, הכל הוכפל; כל מה שתמיד חווה כדבר כפול, כל מה שתמיד הוא כמו כפול אפילו אני לא להיות שיכור באהבה או בשבילך, גם אם כל זה נכון או אירוני; גם אם הידידות הזאת או אהבה; למרות שזה אמיתי או אוטופיה; עכשיו, אנחנו עדיין חברים. גם אם המילים הגסות העלות שלעכל אמת אפילו שלא יודע איך לדבר בה; אפילו החברים שלי על ידי בחירה לאחרים אהבה, אני לא יכול להביע את אמת אני מרגיש את הצורה הפנימית עוצמה שלפעמים חונק אותי; חברים עדיין למשהו גבוה יותר שגורם לי לחייך למשהו מורכב להבין מדוע אינטנסיבי כמו שוקולד כהה מה שאני מרגיש; חברים, כי אני עדיין מתעקש על סבל עצמי, בהגנה עצמית, בתיאור של המעשים שלי, בדיווח לא כל הישות שלי, באינו מסומן באופן הדוק על ידי צדדים שלישיים; נראה חברים עדיין כחברה לנשמעים יותר טוב אבל זה בכלל לא מה שאני רוצה, אבל אני רוצה אנסה להיות שלך, לתת לך את עצמי, אבל בשלווה גם אם זה לא אומר שאהבה מיידית מיועד או מתוכנן אהבה; חברים, כי נראה אפילו עכשיו הגיוני למרות שזה אולי יביא לי יותר כאב שבעושה סרט בשחור הלבן שיגרום לך לבכות הסוף העצוב. חברים עדיין לאמיתות נוחים העומדים בכל הזמן גם אם בכאב, אפילו בדרך אוטופי אבל עדיין נשאר משהו כמו אמיתי; חברים עדיין אוהבים את כל אותם ימים כי הן שמש וגשום אבל כל מה שנשאר בהמתנה כמוני ובתוכי ושם; חברים עדיין בדרך בדרך רגועה עם דבר כדי לחסום, טבעי כמו הפירות המתוקים אני מתעקש להוכיח כפרובוקציה שלי או לך, אבל בלי לפגוע במישהו; חברים עדיין כמו קודם אבל תמיד בגל הזה של פלא ואדישות, הכל הוכפל; כל מה שתמיד חווה כדבר כפול, כל מה שתמיד הוא כמו כפול אפילו אני לא להיות שיכור באהבה או בשבילך, גם אם כל זה נכון או אירוני; גם אם הידידות הזאת או אהבה; למרות שזה אמיתי או אוטופיה; עכשיו, אנחנו עדיין חברים.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Poema Juntos

Juntos somos algo definido
por algo que não sabemos,
por algo que não queremos,
por algo que nos é aleatório,
por algo que não nos pertence;
Juntos somos a impossibilidade,
somos a mágoa que se vê,
e o distanciamento que persiste,
e toda a dor que é algo quotidiano;
Juntos somos a  destruição um do outro,
a desgraça em cada um,
a estupidez nas acções,
a infelicidade constante nas palavras do dia.


Juntos somos o ridículo do dia,
somos o sangue que dói correr,
somos o ácido que é o nosso corpo,
somos a dor em carne e osso,
somos a mágoa, a ruindade, a estupidez;
Juntos somos a dor que já passou,
somos as lágrimas sofredoras que já secaram,
somos as dores que passaram a boa disposição,
somos a tristeza que se evaporou com o calor do Verão
agora somos amor;
Juntos somos um amor, informal, puro, natural
em que tudo que fazemos ou dizemos
é como nós
natural, por isso isto corre como água fresca da montanha.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Querida Sou Teu

Querida sou teu até
o sol terminar a luz
para os nossos beijos
e tudo isto se torna mais confuso;
Querida sou teu
até aqui e sempre
que isto entre nós durar
mesmo como amizade;
Querida sou teu
e deixo-te tocares-me em abuso,
tocar em desejo nosso,
em toques completos de beijos intensos;
Querida sou teu
de forma tão natural de forma tão pura,
de forma tão constante, de forma tão forte,
faço tudo por ti desde deste agora.


Querida adoro-te mesmo tanto
tanto como o chocolate quente,
como o beijo suave,
como o abraço amigável,
como aquela canção memorável;
Sou teu de forma que o desejares
de forma que te for mais louca,
de forma que  te for mais sedutora,
de forma que achares mais justa.

Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 24 de janeiro de 2016

Poema Continuo Nisto....

Continuo nisto de tentar algo que é difícil
de explicar, dizer, demonstrar,
visto que dói e não sabes o quanto
tornar-me negligente dos meus
próprios sentimentos mais puros;
Continuo nisto, nesta dor de não falar
de não tentar dizer-te algo, dizer-te algo bom
dizer-te algo que eu posso saber
que irás gostar ou sorrir de forma tão simples e bela
como sempre tu foste aos meus olhos;
Continuo nisto, nesta doente indecisão
se digo ou faço o que me vai na alma
mesmo sabendo que o depois é tão incerto
como as tuas reacções a mim,
como as tuas palavras a mim,
como os teus sorrisos a mim,
é tudo  tão enigmático, serás sempre assim?.


Continuo nisto, nisto......nisto de tentar..........
de dizer algo tão poético como as tuas curvas,
como a flor que és para mim;
como o perfume que tu me és
todos os dias e me fazes sentir tão bem;
como a beleza que te vejo
que me faz estremecer
muito mais que um sismo;
como todo o teu sorriso
que a mim me parece uma provocação
mas de forma saudável;
como todo este meu sentimento
que eu sinceramente acho que é bom,
verdadeiro, intenso, positivo, energético.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Há Pessoas Que....

Há pessoas que de facto não sabem o que são
e não sabem o que dizem,
não sabem como pensar,
não sabem como expressar,
não sabem o que transmitir
e depois acabam no ridículo da sua própria vida;
Há pessoas que são tão supérfluas
que falam tanto, mas tanto, tanto
ignorando quem lhes ensinam,
aqueles que lhes são superior,
nem comento mais nada;
Há pessoas que parecem a futilidade como definição,
há pessoas que se acham qualquer coisa de superior,
há pessoas que têm imensa lata,
há pessoas que se consideram demais,
há pessoas que não respeitam,
ainda se acham com razão;
Há pessoas que inundam-se com um tal ego
que quando dão por si caiem no ridículo de forma constante,
que quando dão por si são de uma estupidez estúpida que até doí,
que quando dão por si são de uma burrice que até espanta,
enfim mas no final, no momento decisivo são estas que se espalham.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Poema V de Vitória

V de Vitória quiseste transmitir não sei bem porquê, mas talvez venceste na vida por algo de bom que aconteceu algo de bom era constante na tua vida; Sorriste para a outra pessoa que se poderá reflectir num espelho que poderá se quebrar se nada disto for verdadeiro, se nada disto for intencional, se nada disto for premeditado, se nada disto for pensado, mas continuou uma imagem sorridente mas ainda assim enigmática. Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Poema Não Deveria Estar Aqui...

Não Deveria Estar Aqui pois o sofrimento é intenso,
mas ao mesmo gosto e adoro olhar-te
porque vejo em ti uma simplicidade tão pura
como a tua beleza que se deixa mostrar naturalmente;
Não Deveria Estar Aqui porque é tudo sonhador,
porque é tudo complicado, porque é tudo rendilhado,
porque é tudo doloroso, porque é tudo tão bom e alegre
mas ao mesmo tempo triste e choroso que não me aguento bem de pé;
Não Deveria Estar Aqui porque é tudo tão complicado,
é tudo tão demorado, é tudo tão rápido,
é tudo demasiado sofredor que o meu corpo
já não resiste muito à dor de amores constantemente desfeitos;
Não Deveria Estar Aqui porque sinto-me sempre a mais,
porque me sinto esquisito, porque me sinto como duplo,
porque me sinto a mais quando apenas só o figurante
de um filme que nem sei bem o nome dele.


Não Deveria Estar Aqui, sinceramente agora que penso,
todos os meus dias são derretidos pelo calor do sol
que me faz tornar água, algo que não se pode tocar,
pela impureza do não amor vivido;
Não Deveria Estar Aqui pois não há cadeira com o meu nome,
pois não há mesa para eu estar a trocar impressões,
não há salas onde eu seja puro no que desenho ou escrevo,
bem como não há amores passageiros constantemente;
Não Deveria Estar Aqui há algo em mim que me faz tornar algo a mais
algo que não pertence a este sítio,
algo que não me faz falar,
algo que não me faz tentar ser natural como a flor,
algo que não é natural como o iogurte que eu costumo comer;
Não Deveria Estar Aqui pois o tempo não me é amigo,
muito menos as conversas que tento ter com simplicidade,
muitíssimo menos com acções que me fazem quebrar constantemente
constantemente em mim, e no meu ser plural.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Poema Magoaste-me......

Magoaste-me bem lá no fundo do meu ser,
mas na verdade até foi sempre assim
mas na verdade até foi pré destinado,
mas na verdade até foi premeditado,
mas não gosto de ser o outro, o secundário;
Magoaste-me até ao meu osso
que mesmo esse foi quase desfeito,
quase corrompido, quase desfigurado,
mas também é o que nos somos;
Magoaste-me tanto que me custava ver-te
mas via, mas nem tudo foi em vão ou até foi
ou.....até....foi; mas é assim, tudo tem dor quando se gosta
tudo é mau quando sonhamos demais
quando projectamos demais sobre nós aos outros;
Magoaste-me quando me viste como o outro
quando me vieste como secundário,
quando me vieste como aquele que não interessa,
quando me vieste como o patinho feio,
quando me vieste como o desgraçado
que vive uma vida como se fosse uma vítima,
que vive uma vida como um qualquer que por aí anda.



Magoaste-me tanto mas mesmo tanto
que as minhas lágrimas de tristeza
saíram como sangue de dor
causada pelo teu desprezo à minha pessoa;
Magoaste-me mesmo tanto que todo o meu corpo
deixou-se cair, deixou-se morrer por dentro
deixou-se gelar, e agora até o meu coração
já não sente, já não ama, já não gosta;
Magoaste-me com o desprezo a mim
e o valor ao outro como algo prioritário,
e que eu agora deixo-me cair pelo sofá
mas num plano de preto e branco
em que nunca ouvirás a minha voz de lamento
mas sim os meus versos, como agora estes que eu escrevo;
Magoaste-me mesmo muito, tanto mas mesmo tanto
que nem sabes a dor que é constantemente,
que nem imaginas a dor que é cá dentro,
que nem imaginas como está o meu coração,
que nem imaginas cada lágrima que já derramei,
que já me fizeram inundar-me a mim mesmo
com uma tristeza de tal ordem,
que o meu olhar já era apenas a cinzento para o preto
cada vez mais negro como o nosso afastamento estranhado por mim.


Autor : Carlos Cordoeiro.