sábado, 24 de outubro de 2015

Porto pela manhã (Fotografia) / Oporto morning












Formação em Contexto de Trabalho (F.C.T)

Fiz o meu Secundário na Escola Artística Soares dos Reis, Porto em concreto o curso de Produção Artística - Especialização em Cerâmica. 
  No 12º ano no curso em causa tínhamos 3 módulos são eles:
um painel, F.C.T (Formação em Contexto de Trabalho) e por fim P.A.A (Prova de Aptidão Artística).
  "A Cerâmica, o Museu e a Cidade" foi o tema lançado pelo Museu Nacional Soares dos Reis, Porto a mim e aos meus colegas do curso.
  A proposta consistia em conceber e realizar a decoração de um prato e tinha, por um lado, o objectivo de contribuir para um melhor conhecimento do património cerâmico do Museu e, por outro, o de salientar a importância do Museu na área pedagógica urbana do Porto.
  A exploração do tema e a colaboração estabelecida entre o museu e o curso de Produção Artística, especialização em Cerâmica, questionei alguns aspectos relativos à evolução da história, da cultura e da indústria cerâmica na região do Porto bem como as suas influências. 
 Qual o lugar que ocupa o Museu na cidade como parceiro cultural activo? Como pode comunicar/ensinar, através das suas peças, a história de uma região reconhecendo que um museu é um lugar de vivências e partilhar por diferentes públicos? 
  O entendimento do tema/projecto e a exploração do universo cerâmico nas Artes Plásticas foram o ponto de partida para promover uma pesquisa conceptual e material que permite a cada aluno encontrar soluções.
 Os pratos decorados foram posteriormente expostos a partir de 18 Outubro 2013 no Museu Nacional Soares dos Reis, Porto.










quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Texto sobre a Massa à Bolonhesa.


  Será que esta massa veio de Bolonha (ou Bologna) que é uma cidade de Itália? Talvez porque não o nome dela é bolonhesa se calhar ela nasceu lá, talvez veja lá o berço dela feita de massa muito delicada e macia para a massa bolonhesa bebé crescer direito e saborosa para depois ser apetecivelmente devorada pelas pessoas italianas do Mundo.
  Ela inicialmente era só um fio muito pequeno e fino mais do que o algodão e nem sequer era saboreada precisamente porque não passava de um fio sem sabor, sem cor, sem expressão, sem ser conhecida apenas um fio que era deixado sempre na beira do prato por todas as pessoas visto que preferiam mais o arroz do que a massa.
 Mas este pobre e simples fio de massa queria tornar-se conhecido e famoso nas bocas do mundo mas não sabia muito bem como até que houve um dia que ia a passear pela baixa da cidade de Bolonha e viu os seus amigos de infância eram eles:
a cebola, o alho, a folha de louro, a margarina, o tomate, o queijo ralado, o sal, a pimenta, a noz-moscada e os orégãos e estiveram a falar imenso tempo para tentar combinar novos sabores, novos pratos italianos, novas formas de agradar o apetite das pessoas até que de repente chega a vaca mas picada e em várias bolinhas mas toda junta.
  A massa ficou imenso tempo a contemplar estas bolinhas, a contemplar as suas cores, formas, feitios, tamanhos, particularidades entre outros aspectos até que decidiu e disse o seguinte:
 Bolinha de vaca mas picada já sei, chamo-te agora picada – sorriu-se a massa.
Mas tem mesmo que ser? Eu sou uma vaca mas aos bocados – disse a vaca mas picada.
És uma vaca? Onde estão as tuas manchas pretas e brancas? –  questionar a duvidar a massa.
Durante o sono roubaram-me a minha pele e fizeram dela um vestido de gala e por isso estou com a carne à mostra – disse a vaca um pouco triste.
Não te preocupes! – gritou a massa, Nós os dois podemos ser muito mais famosos, mais importantes, mais felizes, mais amorosos, mais tudo do que essa pessoa que fez da tua pele um vestido de gala – falava alto e com entusiasmo a massa.
Ai sim ?!  - admirada perguntava a vaca mas picada.
Sim, sim; tu e eu podemos, se quiseres, fazermos um dupla no prato – disse a sorrir a massa .
Ó sim porque não !?, afinal teria o teu conforto enrolado em mim – disse a vaca mas picada a sorrir.
Naquele momento eles, a massa e a vaca mas picada, tornaram-se apenas um passando a chamarem-se massa à bolonhesa, e cada dia, semana, mês e anos que passavam iam sendo cada vez mais conhecido até hoje aqui e agora estarem à minha frente e eu estar pronto a comer.


Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Poema Fico Triste

Fico triste quando não me falas todas as noites
só para saberes que estás bem e feliz;
Fico triste quando o telefone não toca mesmo sabendo
que já tarde para o dia mas não para o nosso amor;
Fico triste e corroído por criares em mim tão grande dor
que me faz derramar a mais ácida lágrima que me faz doer o coração
e por isso já nada ou pouco sinto por mim, o amor está a morrer;
Fico triste por não ter conseguido falar-te ao coração
do meu amor que me incendeia o corpo porque o fogo
já saiu já se espalhou por todo o meu corpo que respira e inspira amor;
Fico triste por haver tantas lágrimas de alma derramadas entre nós
porque desnecessariamente não há amor,
porque desnecessariamente nossos corpos não explodem por novos amores verdadeiros.


Fico triste por o meu coração não aguenta o desprezo
mesmo que disfarces isso por tantos anos de sofrimento;
Fico triste por eu mesmo não te conquistar com tantas palavras
que um dia vão ser memória apenas para mim;
Fico triste quando vejo casais tão felizes como andorinhas a ouvir
eu parece que tenho que ser o corvo do cemitério mais desprezível;
Fico triste mas mesmo triste quando tudo é tão longe e nem sequer
nem me deixam chegar para ver se é o melhor para mim;
Fico triste quando vejo na rua várias beijos apaixonados
e nenhum deles foi o meu a ser visto e sentido por mim mesmo;
Fico triste quando vejo casais felizes a petiscar no mais requintado lugar
quando eu tenho que me contentar com isto tão modesto e não posso sonho;
Fico triste quando vejo qualquer ela feliz com qualquer ele e isso é real
mas comigo nem qualquer há para mim na minha vida;
Fico triste quando o meu vidro do meu quadro são gotas gélidas de chuva
assim como é o nosso amor que nem sei muito bem se existe;
Fico triste por tentar tudo mas mesmo tudo que nem sequer imaginaste
e mesmo assim ignoras com o maior sorriso e vitória;
Fico triste por nada me amares nem queres carinho doce como o melhor sumo
tu queres a mais amarga acidez entre nós como o sumo de limão;
Fico triste se isto for sempre assim sem qualquer tipo de sentimento bom e amável
entre nós, entre eu e tu, entre o eu e tu, entre Romeu e Julieta;
Fico triste por cada minuto que te afastas sem qualquer problema crias em mim um bocado
de solidão que vai tomando conta de mim e destruindo-me lentamente para doer mais;
Fico triste quando nós não somos mais um par de amor neste mundo tão banalizado
que tu já nem me queres amar apenas viver sem crescer nem renascer como rosa,
Fico triste, sempre triste, completamente triste que agora apenas o que faz sentido
é eu terminar este suposto amor, este suposto carinho, este suposto desejo
e eu ser grandioso e corajoso e terminar o que afinal começou apenas na minha cabeça.


Autor : Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Poema Maçã

Começaste por ser trincada no Jardim do Éden por Adão e Eva que pecaram por algum impuro como o verdadeiro e primeiro amor; Foi à branca de neve que a fizeste ficar envenenada para não viver um grande amor e vida; Maçã com tantas pintas como o céu das estrelas mas por vezes deixas azia na minha barriga; Foste comida em zonas frias como por vezes é o teu coração mas ainda assim conseguiste conservar o sabor do beijo; Tu cresceste tanto por vários campos por vários mundos agora estás por todo o lado mas és como uma praga que me apetece comer. Foste a razão caída para Isaac Newton que não te percebeu mas podia ter-te comido e provar a doçura do teu sumo; Até és famosa porque apareces como símbolo tecnológico com o nome estrangeiro mas o sabor é sempre internacional; No Natal cozem-te até tu ficares a ferver de raiva ou o que for mas as pessoas comem-te de forma gulosa e intensa sem olhar os fins; Tens tantas vitaminas boas e saudáveis que eu sinto-me bem e em forma e sinto-me a renascer de tudo e de todos e que sou cada vez melhor. Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Poema Coragem Acima do Medo

Coragem acima do medo foi o que eu tive quando comecei tudo isto sem perguntar;
Foi também traçar um caminho cedo demais sem saber se era o certo,
mesmo correndo o risco de tudo correr mal para o meu interior ainda a formar-se;
Coragem acima do medo foi eu ser o que não era suposto em tenra idade,
em que o que eu queria era superior à escola mesmo sendo isso sendo errado;
Coragem acima do medo foi assumir o desenho como prioridade
mesmo a escola tornando-se tão secundária que nem escolha tinha na vida;
Coragem acima do medo foi os meus cadernos estarem revestidos com a verdade poética
e nem tanto com o conteúdo já derretido e cansativo de cada disciplina;
Coragem acima do medo foi caminhar tanto por algo melhor que acontecia a seguir
mas depois a felicidade de ir, de regressar para sítios mais acolhedores;
Coragem acima do medo foi não me deixar de produzir artisticamente para tentar acima de tudo
criar algo já definitivo para ser seguro e real num futuro próximo;
Coragem acima do medo foi passando sempre cada ano dogmático da escola
através dos desenhos, pintura, escrita e catedrais projectadas com o maior interesse;
Coragem acima do medo foi arriscar tanto mas mesmo tanto pelo o que eu quis mesmo todos
dizendo que era melhor recuar, melhor ter medo, melhor não ser feliz mas eu recusei-os;
Coragem acima do medo foi eu falar apenas o que me convinha na minha maneira de ser
mesmo que isso fosse um erro que me atrasasse alguns anos académicos e profissionais;
Coragem acima do medo foi eu ir-me tantas mas mesmo tantas vezes abaixo por pessoas que se achavam superiores mesmo na sua espiritualidade, ego, e  sentimento,
mas agora onde estão? o que fazem? não sei nada delas porque a minha amiga poética foi mais forte;
Coragem acima de medo foi caminhar à sorte alguns anos mesmo esses levando-me á felicidade
uma felicidade tão estranha como a estranheza do futuro do amanhã incerto;
Coragem acima do medo foi ignorar e desprezar todos aqueles que fizeram o mesmo comigo,
que o fizeram sem qualquer justificação por eu estar no meu mundo sonhador real que me move;
Coragem acima do medo foi todos estes sentimentos, todos este anos com alguma preguiça
com a preguiça de ter que lutar constantemente sem adversários que tivessem objectivos tão belos como os meus que são naturais como o nascer das estrelas à noite que tu tanto gostas de admirar.





Coragem acima do medo foi reconhecer os anos negros e mais tristes que me fizeram secar
como uma rosa num deserto sem qualquer apoio ou amor para crescer tão naturalmente;
Coragem acima do medo foi reconhecer aquilo que fui de mau, aquilo que me fez corroer, aquilo que me fez magoar os outros, aquilo que incendiou os corações inocentes dos que mais amava;
Coragem acima do medo foi tanta coisa ao mesmo tempo que eu não tive como suportar
simplesmente fui deixando passado como se fosse um dia de chuva;
Coragem acima do medo é recear que aqueles que amei e amo vão por o caminho errado e este
seja o mais obscuros dos destinos mas sem regresso porque não há maneira de;
Coragem acima do medo foi ser persistente no que era considerado impossível realizar mas que
aconteceu e ninguém veio comprovar isso apenas invejar a normalidade das criações;
Coragem acima do medo foi provar as impossibilidades criativas e profissionais àqueles que queriam tanto por trás como algo maioritário para a minha vida diária;
Coragem acima do medo foi resistir ao impulso de querer tomar as decisões incorrectas mesmo sabendo que tinha as pessoas ali ao meu lado a dizer que não mesmo eu ignorando isto;
Coragem acima do medo foi tentar perceber e ter a consciência das coisas mais tristes, assim como os destinos mais indesejáveis mas têm que ser realizáveis para novas estrelas pontilharem o céu;
Coragem acima do medo é tentar entrar em tudo, apoiar-me em tudo, tentar fazer de tudo mesmo sabendo que isso pode me custar o desgaste da vida, do amor, da amizade, da arte;
Coragem acima do medo foi sentir amores tão intenso como este de escrever para ti sem qualquer pudor, sem qualquer filtro, sem qualquer máscara e por isso sinto-me despido mas aliviado em contar;
Coragem acima do medo foi achar que tudo que se escreve mesmo na poesia poderia ser real nos nossos corações como amor vivido neste mundo destruído pela banalidade das coisas;
Coragem acima do medo foi de passar o tempo e de não te ter amado nem arriscado por isso com medo não te amei tanto, não te beijei tanto, não te abracei tanto, não senti o calor disto do amor;
Coragem acima do medo é conhecer todas as fraquezas sem qualquer máscara a esconder, não isso seria teatralizar os sentimentos, seria falsificá-los, e este amor por ti foi tão intenso que já nem me recordo quem foste ou quem és;
Coragem acima do medo foi escrever tanto mas mesmo tanto por ti que já nem sei se os meus poemas de amor estão amarelados do tempo, sem letras por causa da chuva dura como o nosso amor que não aconteceu até agora;
Coragem acima do medo foi estes anos todos escrever-te com todo o respeito, com toda a minha sinceridade, com toda a minha verdade, com todo o meu amor mesmo sabendo que nada ia receber nada em troca;
Coragem acima do medo foi aqui e agora escrever-te isto tudo mesmo sabendo que tu continuarás igual mais emocionada mas igual aos outros dias e sem vires até mim para me amar finalmente,


Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Poema Dia do Pai

Parabéns pai,
por me existires;
obrigado por estares aqui
mesmo quando
não me lembro;
obrigado por seres eterno
ao meu coração
e no pensamento;
obrigado por me dares felicidade
que dificilmente corre
porque não é completa;
obrigado por seres tão nobre,
obrigado por seres tão brilhante,
obrigado por seres tão intenso,
obrigado por estares lá mesmo quando não percebi.


Só as memórias perduram tanto
que nunca se esgotam,
constantes procuras, constantes lembranças
constantes passados actualizados pelo amor e carinho;
és brilhante na personalidade,
és especial pelo nome,
és forte pela verdade,
és tudo de uma mão carregada de brilho e desejos.


Este dia é todos os dias
os pais são eternos
como o amor, e as estrelas;
tu existes sempre,
mesmo quando o sol não brilha,
mesmo quando o som não se ouve,
mesmo quando a visão não vê,
mesmo quando os dias são negros,
o amor, carinho e amizades
continuam os mesmos
de agora e de sempre.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Tudo Começou

Tudo começou aqui, com palavras doces;
Tudo começou com um sorriso que
despertou algo de bom e especial
mas estranho e indefinido;
Tudo é isto que vivemos,
Tudo é isto que vemos,
Tudo é isto que sentimos,
mas é tão estranho tão intenso
que nada nos faz relaxar;
Tudo foi pensado com...
Tudo foi feito com...
Tudo foi pensado para...
Tudo foi escrito para...
Tudo começou nesta indecisão
de não saber o que sinto por ti
por isso sinto-me tão pequeno e tímido por ti.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Certamente Que........

Certamente que planeaste tudo
mas nunca correu
como planeado, houve falhas;
Certamente que quiseste dizer
algo a muitos mas
ficou bastante reticente;
Certamente que tentaste tantas coisas
mas que ainda sobrou aquele bocado
por isso estás insatisfeita?
Certamente quiseste amar muitos
mas isso apenas é possível a um
se o amor for verdadeiro;
Certamente que desesperaste várias vezes
mas isso foi novas forças,
para tu estares mais alto;
Certamente que foste hipócrita
mas agora estás arrependida
por vezes que estás adoentada;
Agora todos são adoráveis e tu achas normal,
Agora todos são prestáveis e tu aceitas,
Agora todos são sorridentes mesmo quando nunca o foram,
Agora todos te respeitam porque está quase,
Agora todos te ajudam minuciosamente porque já sabem
que brevemente irás pertencer ás estrelas,
que brevemente irás ser superior a eles,
que brevemente irás ser o brilho por isso és mais importante.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Poderia Eu?

Poderia eu esquecer-me de ti
sem recordar os nossos beijos
de noites de Verão?
Poderia eu apagar-me
de ti tão facilmente
sem o teu corpo de amor?
Poderia eu desistir de nós
quando somos o próprio caminho
apenas um?
Poderia eu desistir da paixão?
Poderia eu desistir da luz?
Poderia eu desistir da vida?
Poderia eu desistir da intenção?
Poderia eu desistir do nosso amor?
Poderia eu.......?


Poderia eu esquecer, tudo até, podia mesmo
podia acabar todo o sentimento, todas as vivências,
podia haver tempestades, destruições
podia haver tristeza constantemente,
podia haver gritos constantemente,
podia haver a revolta constantemente,
mas podes acreditar que eu iria sempre amar-te
a sério meu amor, a sério meu tesouro;
Poderia eu esquecer das vivências
tão intensas como os nossos corpos?
Poderia eu querer magoar-te?
Poderia eu querer fazer chorar?
Poderia eu desapontar-te?
Poderia eu magoar o teu coração?
Poderia eu.....


Auto : Carlos Cordoeiro.

Poema Nós

A minha alma está por ti
por isso é que o nosso amor
é superior a este mundo;
A minha palavra é para ti
é para tudo que se faz novo
e por isso é constantemente escrito;
O nosso amor é tão monumental
que somos os melhores
de um filme que já tem Óscar ganho;
Os nossos beijos são tão suaves
mais que os lençóis
de algodão que nos envolvem;
Os nossos abraços
protegem de todas as explosões
de invejas, ódios, e más palavras
por isso amo-te tanto por tudo isto.


Nós temos que florir
tal como as flores do nosso jardim
nas Primaveras belas do nosso
campo e frescura;
Somos algo que irá durar tanto
como as estrelas
que estranhamente vês;
tu e eu somos pedaços de Universo
por isso é que brilhamos
no interior, mesmo idosos;
Mesmo indo para outro Universo iluminado
iremos sempre Nós com muito amor
desde sempre, como no primeiro dia.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema A Luz da Montanha

A luz da montanha atravessou o nosso olhar intenso,
por isso somos luz para iluminar aqueles que ainda não amam.
por isso somos boa presença para o Mundo;
A luz da montanha entrou no quarto mas para acordar,
A luz da montanha entrou para acariciar algo de bom,
ou simplesmente para limpar a tristeza da Alma;
somos os raios que iluminam todos,
somos os raios que brindam a nova vida chorosa;
somos os raios que matam pelo fogo,
somos os raios que podem ser prejudiciais;
A luz da montanha é cobertor dos campos frágeis,
A luz da montanha acaricia o vale e o rio,
A luz da montanha mantém o Outono por perto,
A luz da montanha aquece com amor as laranjas da Pala,
A luz da montanha irá reconfortar o nosso amor até um de nós partir.


A luz da montanha irá dizer adeus ao dia,
A luz da montanha irá tornar fria as vistas,
A luz da montanha irá fazer da casa em tons de azuis,
A luz da montanha irá para o lado oposto deitar-se como nós,
e agora a luz já não é reconfortante porque estamos no escuro;
agora estamos assim
sem campo, sem flores, sem as laranjas, sem o desejo, sem os bichos,
sem o vinho, sem as vivências, tudo a negro e um zumbido
...
...
...
...
...
...
...
Agora já voltou de novo a nossa luz da montanha que é a vida.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Tu Queres

Tu queres algo que eu......
tu queres algo como.....
tu queres tocar em..........
tu queres sentir o.......
tu queres fazer o.........
tu queres tocar à..........
ainda não percebeste?
Queres tocar guitarra
sentir as flores da Primavera
fazer uma caricia ao campo
e queres tocar à porta do teu amor.


Tu querias que eu fosse o teu INEM
mas eu fui o teu principal pecado;
Tu querias chamar os Bombeiros
mas eu disse calma, tenho como apagar
e tu olhaste e.........
oh mas correu tudo bem;
tu queres que o nosso amor seja ficção;
tu queres que o nosso beijo seja técnico;
tu queres que o nosso envolvimento seja de um dia;
tu queres que o nosso sexo seja como música de filme;
tu queres que a nossa despedida seja por carta mas sem perfume
por isso esquece não dá, meu amor não dá.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Escola Artística Soares dos Reis (IMPRESSÕES)

  Frequentei esta escola de 2008-2013.
  Nesta escola fiz o curso de Produção Artística - Especialização em Cerâmica.
  Durante todo o meu percurso escolar nesta escola tive momentos excelentes como momentos péssimos, claro que só guardo os melhores porque isso é que importa para falar de uma escola que já esteve no pedestal mas que agora está normal.
  Quando entrei à semelhança de outros alunos, achei que durante o 10º ano aquilo era tudo fashion, cool, invulgar, e que era fácil coisa que nunca aconteceu muito pelo contrário.
  Claro que inicialmente, pelo menos falo por mim, o aluno não imagina ter uma disciplina como PT (Projecto e Tecnologias) pela originalidade das oficinas, pelo ambiente, pela cooperação e pelas horas extras que estamos por causa das P.A.A (Prova de Aptidão Artística), eu sabia também qe ia  ter a adorável Geometria Descritiva A.
  Inicialmente não gostava desta disciplina mas percebi mais tarde a forte ligação que tinha com a Arquitectura e aprendi a gostar.
  Claro que recordo momentos que foram felizes e outros nem tanto assim como houve anos que queria abdicar das aulas por inúmeros factores.
  Não estou a escrever isto como cliché de todos os outros que já o escreveram simplesmente achei que poderia também escrever, para ficar na memória a opinião de um aluno que não ligou assim tanto ao nome da escola enquanto rótulo, aliás a diferença é que esta é de Artes e as outras não.
  Curiosamente mas ao mesmo tempo pensei que os cursos fossem muito mais próximos das Belas Artes (Arquitectura, Pintura e Escultura) entre outras áreas de ensino superior, o que não estava de certa forma errado visto que havia esta relação nos anos 70 e 80.
  Na nova escola, os intervalos eram tão secantes e que para mim eram passados a escrever os meus poemas enquanto ouvia música Soul, Jazz, Blues, Pop, Reggae embora a minha preferência fosse mais o Soul, Jazz e Blues porque é o que eu fui habituado a ouvir em casa nomes como Aretha Franklin, Sara Vaughn, Nina Simone, Ella Fitzgerald, Ottis Redding, Ray Charles, James Brown entre outros nomes.
  Nunca fui, nem quis ser uma figura bastante presencial como outros colegas na escola, fui estando, fui estudando, fui-me conformando e claro era um ardente da Biblioteca pelos livros que incansavelmente via chegando tarde ás aulas, mas pelo menos era por uma boa razão.
  Fui sempre ingénuo, naïf, descontraído, na minha atitude perante a escola, nem foi bom nem foi mau apenas foi uma escola que me fez evoluir imenso na minha Arte; curiosamente depois de sair definitivamente de lá fiz 5 exposições (3 colectivas e 2 individuais) todas na Cidade do Porto.
  Criei algum carinho e respeito por alguns Prof's outros nem sequer quero vê-los porque não me significaram nada para mim, a minha postura foi sempre natural, sem falsidades, falava...demais lixando a folha de aluno mas para mim era cagativo aliás houve anos que foram uma seca porque estudava quase por favor, e quem me conhece verdadeiramente nesta escola sabe que eu sempre fui uma pessoa normal mas que tinha os meus limites para tudo.
  Não esperem  que eu diga: "Ah tão bom aqueles anos......aquilo sim é que foi um Secundário à maneira...........", Não sou assim, houve coisas boas e coisas más que me consumiram ao ponto de começar a foder os estudos,o e baixando as notas, mas tenho lá pessoas, que admiro por terem me ajudado quando eu precisei realmente.
  Mas não guardo rancor mas sim momentos puros, parvos, hilariantes e brincalhões que eu próprio criei.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Tempo Precioso

Tempo precioso é como tu queres
tempo precioso não é caminhares
com outra gaja que eu te amo;
Tempo precioso
é quando nós falamos no jardim
amor jardim, amor em casa cama.


Amor jardim
Ama o tempo, na tua mente
na tua mente ainda sonhas.


Tempo precioso é como quando
tu beijas o Homem errado e estou aqui
mas não vou, vai tu;
Tempo precioso é quando precisas de um relógio
para te fazer rodar e eu ter-te
da melhor parte de um amor impossível.

Amor jardim
Ama o tempo, na tua mente
na tua mente, ainda sonhas
no precioso, tempo precioso.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Aquele Sentimento

O que foi de nós, naquele momento?
Tudo foi planeado, mas destruído
por um amor ainda maior que a nossa Alma;
O que vi já é tão desfocado
que nem o meu olha foca
como já não foca o nosso amor ácido;
O que te senti foi tão corrosivo
que por mim só bastou
deixar-me levar pela dor estranha;
O que quis amar era tão longínquo
que nem com a imaginação conseguia
chegar até lá, até lá! ;
O que era planeado não estava escrito
nem sequer planeado pelos dois por isso algo se corrompeu;
O que eu queria era pedir demais
para um Mundo tão pequeno
por actos tão pequenos e supérfluos
por isso tentar ir muito para além de.


Aquele sentimento adormecido e suspeito
desperta sempre mesmo que eu não queira
não é nada intencional embora possa parecer;
Aquele sentimento que me foi devorando
que me foi corrompendo lentamente
para me lembrar de cada momento fachada
que é tão prolongável e mau e dá dores;
Aquele momento que me fez sair antes de um intervalo,
antes daquela hora, daquela ideia, ou daquele desejo,
nunca foi pensado mas sempre automático, sempre,
por isso tento através disto escrever-te mas não sei com
que finalidade, acho que nunca soube muito bem apenas eu
tento continuar-te através de mim, com carinho e respeito.


Autor ; Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Poema O Meu Fado

O meu fado foi encontrar-te mas
o nosso amor ainda não começou
e agora tento esboçar um amor
que nunca parta sem mim;
O meu fado é ver-te mas não pode
amar sem me fazeres sofrer
e também calares o que deveria-se dizer;
O meu fado vai cantar
sempre o mesmo destino
desgraçado por um de nós;
O meu fado foi tentar sem saudade
combater a saudade do tempo
que já não te amo;
O meu fado é doer-me tudo
pela constante  ansiedade
de querer saber algo de ti.


O meu fado é caminho doloroso
por te amar sem saber o destino
se nos junta ou separa;
O meu fado é toda a tristeza
de te ver negra como o xaile
que tapou o caminho aos marinheiros;
O meu fado é tudo traçado
de forma tão insegura e incerta por isso é por definir.


Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Poema Na Minha Varanda

Na minha varanda é tudo tão natural!
Eu deixo-me relaxar mesmo havendo barulho;
Sento-me com preguiça para derreter e saborear o tempo;
Deixo uma leve brisa passar por mim;
Deixo o sol aquecer-me mas não me canso
do calor que é sempre bom e intenso;
Na minha varanda o tempo passa todo num segundo;
Na minha varanda ouço os pássaros que cantam
tão suavemente e eu ouço mesmo a sonhar ou a dormir;
Na minha varanda sinto os aromas dos restaurantes
que me fazem ir petiscar à minha cozinha;
Na minha varanda vejo a rua toda,
mesmo as casas feias e as pessoas mais faladoras;
Na minha varanda escrevo tanto mas tanto
como agora, e como sempre ao lado das plantas;
Na minha varanda vejo o amor a passar
quando eu não tenho ainda semelhante;
Na minha varanda  vejo as pessoas que me viram nascer
e que alegremente
me cumprimentam e eu também;
Na minha varanda faço o recanto da saudade,
do amor, do entardecer, do dia, da praia,
da juventude, por isso estou sempre a ver se tu
um dia chegas e eu saio da varanda do amor.


Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 4 de outubro de 2015

Poema Agonia

Que agonia é esta das conversas tão irritantes que até me
deixam enjoado, enojado, com vontade de vomitar
as palavras lidas que tu escreveste para mim;
Que agonia é esta que me deixa assim....assim....assim
tão inquieto que quase tenho que fechar os olhos
para não ficar mais nervoso com tudo isto que leio e sinto injustamente;
Que agonia é esta em ter que lidar constantemente
com palavras de nojo, com palavras feias, com falsos moralismos,
com coisas que nem são precisas mas eu insisto num auto sofrimento;
Que agonia é esta que me deixa automaticamente continuar a escrever
para quem não quero ou não posso e não desejo,
é mesmo preciso falarmos há noite? é mesmo preciso continuar tudo isto?;
Que agonia é esta que mesmo sabendo que sofro e choro de sofrimento por dentro
me faz escrever, me faz continuar a......., isto é doentio se continuar à noite,
isto é completamente ridículo porque não faz sentido,
não me és nada, nem eu a ti e conversamos horas a fio mesmo eu não querendo;
Que agonia é esta e porquê? Nem te conheço, nem te quero, nem te vi
por isso pode terminar como eu quiser e tu calares porque não me conheces repito:
repito para que percebas bem tudo isto que tu não gostas de ler vindo de mim;
Que agonia é esta de ter que me sujeitar a............?
Que agonia é esta de ter que ouvir o..............?
Que agonia é esta de ter que fazer............................?
Que agonia é esta de ter que escrever mesmo sem vontade para.............?
Que agonia é esta de ter-me que justificar perante todo que não conheço?
Que agonia é esta de ter-me que sujeitar a uma pressão desnecessária?
Tem mesmo que ser assim? Tem mesmo que ser com este sentimento de indiferença?
Tenho mesmo que te falar? Agora queres o quê? Conversa para sempre ou para alguns anos?
Não dá, não quero, desculpa, não quero, não quero mesmo.



Que agonia é esta de aturar palavras sem fundamento, sem lógica, e sem sentimento,
se eu sou superior a isso mas ainda não no sentimento,
tu até podes saber isso mas não quer dizer que me vais descodificar!
Que agonia  é esta de me expor mesmo quando não quero?
Que agonia é esta de me cortar quando não vejo?
Que agonia é este de me esfaquear a paciência?
Que agonia é este de me queres obrigar a ?
Que agonia é esta da anormalidade dos teus actos indefinidos e fracassados
no meu corpo,
no meu ser,
e na minha presença enquanto corpo que brilha tanto como o Sol
aquele Sol que tu insiste ignorar querer ver porque é demasiado bom para ti, lamento.



Esta agonia faz-me bem porque me esqueço de ti e não me recordo
daquilo que nem tem boa recordação
no coração, cabeça ou até mesmo na alma;
Esta agonia faz-me não te falar visto que és desperdício na minha vida
visto que ela tem valor e tu já tiveste, mas já nada és!;
Esta agonia agora permite-me tudo
mesmo aquilo que não gostas de ler ou sentir
mas também pouco ou nada quis saber disso, és o nada,
não me preencheste em nada e tu sabes disso;
Esta agonia agora permite-me desprezar-te com toda a minha força,
sem qualquer pena porque foste um erro para mim
mesmo dizendo que eras minha lua ou Sol,
não sabendo que me estavas a prometer aquilo que é superior a ti;
Esta agonia faz parte de mim e apenas agora só percebeste
porque te terminei como um parte da minha vida,
mas pensa,
que nada é eterno muito menos nós que não tivemos nada senão
inquietação dos nossos corpos para lá de.......agora sou eu no meu lado
e tu no teu lado mesmo que mal, não posso preocupar-me já nada me és em amor ou amizade.



Autor : Carlos Cordoeiro.

Eleições Legislativas (04 Outubro 2015)

Amanhã (Domingo, 4 Outubro 2015) serão as Eleições Legislativas em Portugal.
Apelo a todos os cidadãos portugueses dos 18 aos 90 anos que vão votar amanhã, se lhes for possível fazê-lo.
Não fiquem em casa porque acreditem que fazer isso é a pior das opções a ter num dia de votar num determinado Partido.
Independentemente do Partido que se escolhe assim como quem ganha ou perde, é prioritário e urgente votar, urgente na medida em que é um acto que deve ser pensado e reflectido com tempo e não há ultima hora, é um dever social que temos e que foi conseguido desde de 25 Abril de 1974.
Por favor, vão votar, pois POR UM VOTO muita coisa pode mudar, muitas realidades podem mudar, muitos "dogmas" podem ser destruídos.
Preferem ficar em casa? A fazer o quê?, a lamentar o país que têm? Mas afinal foste tu, cidadão português que decidiste colocar no Governo as pessoas erradas mas tu podes mudar isso indo aos votos e tentares de forma consciente e responsável votares no Partido que achares melhor.
VOTA.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Poema Só O Amor Pode Ferir Assim

Só o amor pode ferir assim
com todas as cicatrizes por curar,
Só o amor pode ferir assim
ao ponto de seres indiferente completamente para mim,
Só o amor pode ferir assim
tu estares longe e eu aqui sempre sem ti,
Só o amor pode ferir assim
quando não sinto os teus beijos,
quando não vejo o teu sorriso,
quando não vejo nem sinto os teus abraços a
envolverem-me de amor e carinho;
Só o amor pode ferir assim
para criar tanta distância entre nós
sem nenhum amor;
Só o amor pode magoar assim tanto,
Só o amor pode ferir assim,
Só o amor pode doer tanto,
Só o amor pode ser tão distante como o nosso,
Só o amor pode ser assim tão corrosível,
Só um amor como este que poderíamos ter é que nos torna
assim tão corrosivos e ácidos.


Só este amor como o nosso poderia ferir
se não soubéssemos como trata-lo e cuida-lo;
Só este amor como o nosso poderia ferir e arrepiar
de forma atrevida e deliciosa os nossos corpos;
Só este amor como o nosso podia ser tão monstruosamente gigante
que nem a maior estrela superava;
Só este amor como o nosso poderia fazer-nos brilhar,
poderia fazer-nos amar,
poderia fazer-nos beijar,
poderia fazer-nos querer mais sentimentos, mais abraço amoroso.



Por isso é que vale a pena dizer que já te amei como ninguém,
vale a pena dizer que contigo fiquei tímido embora nada intencional;
por isso é que vale a pena dizer que adorei tanto
ver a tua cara macia, o teu rosto sensível e esses lábios tão suaves
que eu quis beijar mas meu Deus que ansiedade em tão pouco tempo;
Por isso é que valeu a pena ver esse teu sorriso
tão natural, tão tocante, tão presente
como esse teu corpo sinuoso das melhores curvas;
Não me podes censurar, nem eu mesmo por te escrever isto, assim
como toda a minha boca exposta a dizer o que eu já senti
e que talvez possa.............vir a sentir de forma tão verdadeira
como da primeira vez, este grande amor.



Autor : Carlos Cordoeiro

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Poema A Nossa Situação

A nossa situação é como a crise do nosso país,
prolonga-se tanta coisa mas nada é bom como podes ver agora e sempre;
A nossa situação é como o Fado
sofremos em tão poucas palavras  de saudade que o amor não consegue combater;
A nossa situação é como os políticos
prometemos um ao outro mas nada fazemos um ao outro de bem;
A nossa situação foi marcada pelo caminho longo por aquele deserto,
aquele deserto que fez-nos caminhar tanto por uma incerteza melhor
melhor do que tudo isto aqui e agora vivido por todos nós neste país.



A nossa situação foi precária, não certas como os salários portugueses,
que agora é como D. Sebastião........não volta mais mas é sonhado;
A nossa situação foi cara como supostamente tudo que tive que pagar,
pagar o que não queria nem devia;
A nossa situação é tão insegura como aqueles que não são efectivos
como a indefinição do nosso amor;
A nossa situação é como o salário
é tão pouco que nem dá para desfrutar;
A nossa situação é agora no final desfrutar deste amor
tão bom, tão doce,  tão eterno, tão perfeito
contigo, para sempre meu Amor.



Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Nunca És Tu A Vir

Nunca és tu a vir no momento exacto,
nunca és tu a estar cá na minha tristeza,
nunca és tu a estar no meu desabafo,
nunca és tu a estar no meu amor,
logo não podemos ter nem sonhar
o que é como nunca.


Nunca foste o meu jardim para eu descansar e deixar-me adormecer,
nunca foste o sol que me aqueceu o corpo como eu fosse um gato,
nunca foste a lua cheia que me iluminou na noite fria de Inverno,
nunca foste aquelas pequenas ondas que me molham atrevidamente no Verão,
nunca fomos aquela página bela de se ler por todas as mulheres apaixonadas,
nunca fomos o livro cheio de romance feliz e encanto,
nunca fomos o perfume escolhido para uma noite de gala num jardim de Outono;
Nunca poderíamos ser o final feliz
se ainda nos faltam tantos  beijos
tantos abraços e carinhos por dar.


Nunca nos amamos tão loucamente como agora,
cada beijo nosso deixa nossos corpos em alegria,
cada carinho deixa-nos a brilhar como estrelas nas estrelas;
cada acto de amor realizado por nós
é sempre um explosão de novos momentos
é sempre uma vontade louca de continuar
e por isso entre nós nunca há nunca;
Por isso entre nós tudo é amor,
por isso entre nós tudo é chama intensa de beijos,
por isso é que actualmente loucamente te amo, amo, amo mesmo muito.


Autor : Carlos Cordoeiro.