terça-feira, 13 de outubro de 2015
Poema Maçã
Começaste por ser trincada no Jardim do Éden
por Adão e Eva que pecaram por algum impuro
como o verdadeiro e primeiro amor;
Foi à branca de neve que a fizeste ficar envenenada
para não viver um grande amor e vida;
Maçã com tantas pintas como o céu das estrelas
mas por vezes deixas azia na minha barriga;
Foste comida em zonas frias como por vezes é o teu coração
mas ainda assim conseguiste conservar o sabor do beijo;
Tu cresceste tanto por vários campos por vários mundos
agora estás por todo o lado mas és como uma praga que me apetece comer.
Foste a razão caída para Isaac Newton que não te percebeu
mas podia ter-te comido e provar a doçura do teu sumo;
Até és famosa porque apareces como símbolo tecnológico
com o nome estrangeiro mas o sabor é sempre internacional;
No Natal cozem-te até tu ficares a ferver de raiva ou o que for
mas as pessoas comem-te de forma gulosa e intensa sem olhar os fins;
Tens tantas vitaminas boas e saudáveis que eu sinto-me bem e em forma
e sinto-me a renascer de tudo e de todos e que sou cada vez melhor.
Autor : Carlos Cordoeiro.
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