sábado, 30 de abril de 2016

Poema Adoro-te Nestes Dias

Adoro-te Nestes Dias em que sempre que acordo
penso em ti, penso na cara que vou ver com um sorriso,
a tua cara que faz-me ficar com cara de parvo,
como nos filmes românticos que eu não gosto muito de ver;
Adoro-te Nestes Dias em que tu simplesmente
trazes vestidos esvoaçantes, vestidos que são transparentes
e como tal deixa ver mais de ti,
mais do teu corpo que apenas eu queria ver como segredo,
como algo que sou eu contigo a descobrir em noites calorosas;
Adoro-te Nestes Dias
Adoro-te Nestes Dias que cada vez está mais calor,
cada vez estás mais bonita, com um sorriso mais notório
o calor faz-te bem, quanto mais não seja, porque sorris, porque olhas
mesmo que não seja para mim, acho-te piada na mesma;
Adoro-te Nestes Dias
em que tu és constantemente bela, és constantemente elegante,
todos os dias és tão ou mais bonita que as flores que eu vejo embora
tu sejas a Rainha delas todas;



Adoro-te Nestes Dias em que, mesmo que passem horas,
eu irei continuar a admirar-te constantemente,
como se fosse o primeiro dia, o primeiro olhar,
os primeiros sentimentos, os primeiros nervosismos,
que insistem completamente em existir quando nos vemos;
Adoro-te Nestes Dias que eu olho-te completamente
e acho que já me entendes mas ainda assim há uma barreira,
esta barreira é demasiado forçada e tu sabes isso,
como tal não compreendo o porquê de toda esta confusão,
de todas estas complicações, se nos........amamos porque não logo um beijo
como entrada nesta refeição que é o amor?
Adoro-te Nestes Dias
Adoro-te Nestes Dias em que a tua beleza parecer ser maior
isto porque te ris, isto porque te tornas mais simples,
isto porque és maior do que tu mesma e como tal superas
aquilo que achaste impossível e como tal tornas-te maior
e por isso adoro-te com simplicidade, não peço muito de ti
aliás peço de ti um amigável amor, e mais tarde um amor amigável
sabes o que é isto? é o que somos agora, amigos mas prestes a ser.....;
Adoro-te Nestes Dias por saber que estou mais perto de ti,
mais perto do nosso amor que apenas eu pensava ou sonhava,
mas agora somos dois, agora só somos um, e como é Primavera
vamos crescer tão delicadamente como as flores que tu gostas de ver
e cheirar nos campos longos das tuas memórias;
Adoro-te Nestes Dias
Adoro-te mesmo muito e tu talvez o saibas mas ainda assim
queres que eu continue neste sofrimento, neste momento
até deves achar uma certa piada e um gozo, mas eu vou achar mais
quando descobrires que eu te amo e tu nem sonhas isso.
Adoro-te Neste Dias.


Autor: Carlos Cordoeiro.

sábado, 23 de abril de 2016

Poema Vamos Voar Para A Cama

Vamos Voar Para A Cama que eu quero amar-te como flores que se envolvem com o vento mas que nunca se perdem assim como nós não nos perdemos visto que basta tocarmos um no outro; Vamos Voar Para A Cama visto que é a única maneira de ficares em brasa visto que os meus elogios nada fazem em ti apenas vários aborrecimentos através da indiferença que me demonstras constantemente; Vamos Voar Para A Cama porque disseram que de noite se pensa melhor, mas eu não o poderei fazer logo, visto que tu estás demasiado intensa para mim, e como tal devo-te umas; Vamos Voar Para A Cama que é um lugar de conforto, e como tal podemos nos aquecer de forma que desejares, com ou sem lençóis, é como tu achares melhor, não te quero contrariar meu amor, façamos à tua maneira. Vamos Voar Para A Cama pelos visto é lá que nos entendemos ó menos não precisamos de falar muito mas sim trocar intensidades corporais, beijos intensos e calorosos em partes corporais que se incendeiam por si próprias como tal tudo em nós é caloroso, intenso, brutal,apetecível cada vez mais a cada dia que passa; Vamos Voar Para A Cama visto que agora está de chuva o tempo, é agora que vem o mau tempo e como tal quero-te amar continuar a amar, mas ainda assim continuo a preferir a cama, sabes o sofá é demasiado confortável e não dá de todo muito jeito para a nossa actividade preferida; Vamos Voar Para A Cama lentamente ou não, é como tu quiseres não somos esquisitos, nunca o fomos, somos bem versáteis, por isso a cama é sempre nova, é sempre renovada, é sempre desejável; Vamos Voar Para A Cama que é onde nos sentimos verdadeiros, é onde trocamos impressões naturais, genuínas as palavras pouco ou nada interferem, o nosso lado corporal comunica um com o outro, por isso não dizer nada e fazer muito levou-nos tão longe. Vamos Voar Para A Cama é lá que adoro-te dizer-te fisicamente que sou mesmo muito feliz contigo, e que tudo em nós vai ser duradouro; Vamos Voar Para A Cama aquela que nos faz feliz todas as noites, que faz de nós Anjos do Amor, e cada noite e dia que passa somos cada vez mais verdadeiros; Vamos Voar Para A Cama mesmo sem asas, sem aparas, sem nada, apenas vamos voar para lá com beijos completamente fortes que até os vidros estremecem, imagina o resto...; Vamos Voar Para A Cama que lá é que é bom, os momentos, os desejos, as promessas, a felicidade, o carinho, o amor, a elegância, o erotismo, o sexo, o toque, o sussurrar, o mordiscar, tudo isto através da nossa fala corporal que é naturalmente natural e bela como as flores e as brisas que agora sentimos da Primavera. Autor: Carlos Cordoeiro.

domingo, 17 de abril de 2016

Poema O Medo

O Medo foi o dia em que te conheci,
e pensei que eras algo normal,
e que poderia trocar algo contigo,
como um amor calmo e tranquilo;
O Medo pensei eu quando tive que te falar
pensando que ia ser mais difícil
mas afinal foi um erro,
certos dias foi um erro, visto que não me
és nada, nem eu o fui para ti e isso
fez o meu coração arder nem pó sobrou;
O Medo foi aquilo que eu tive
desde dos primeiros dias que te vi
e dificilmente deu para falarmos
alguma coisa, apenas olhares;
O Medo foi todo este meu medo que ainda
sinto como um pulsar, um sentir que é mais forte
que vários corações, isto se eu conseguisse
aguentar com tanto batimento, nem sequer aguento
o bater que sinto por ti desde sempre.


O Medo faz-me tremer a ti e a mim mesmo,
tudo em mim é medo quando penso em ti,
por não saber se sinto a verdade ou a mentira
dos meus dias que passam de forma dolorosa,
que passam de forma tão angustiante, de forma tão
corrosiva, de forma que eu mesmo não entendo;
O Medo faz de mim
algo que eu não costumo ser,
perante a tua pessoa eu supostamente
falo aquilo que é para ficar como o take errado
mas que foi filmado e agora a cena já passa a
rolar, e eu limito a sorrir como desculpa pelo meu erro;
O Medo faz-me falar como outro,
como a personagem errada que entrou na cena
errada mas que agora acidentalmente faz e diz
aquilo que não deveria mas as palavras saiem
constantemente, sem parar, minha boca
apenas não diz a verdade, o gostar demasiado de ti
que não o demonstro de forma sincera, desculpa?;
O Medo foi tudo aquilo que não senti,
foi tudo aquilo que não disse, foi tudo aquilo que aguentei
em vão sem ser preciso, foi tudo aquilo que me fez
entristecer, foi tudo que me fez desistir, foi tudo aquilo
que me fez ficar em baixo mesmo nos dias mais alegres
disto resto apenas a alegria que é sempre de mim,
nasceu comigo e por isso faço dela algo tanto ou maior
que esta dor que já tens há tanto mesmo que eu não queira acreditar.


Autor: Carlos Cordoeiro.

sábado, 9 de abril de 2016

Poema Não Sou O Teu Ideal

Não Sou O Teu Ideal
tu sabes que não o sou,
nunca o fui afinal sou demasiado imperfeito
não é?, tu projectas demasiado naquilo
que achas ser o homem ideal e pelos vistos
eu não sou como esse estereótipo!;
Não Sou O Teu Ideal
porque se o fosse acho que não fazias isto
de me ignorar todos os dias, apenas falas mas como que
por favor, falas com um sorriso mas e se isto for falso?
e se todos estes sorrisos forem mentira? falsidade?
hipocrisia tua? como lido com isto? pretendes continuar?;
Não Sou O Teu Ideal
mesmo que me fales de forma normal,
mesmo que sejas educada para mim,
mesmo que me fales um pouco para não parecer
que não queres saber de mim;
Tu sabes isto - que não sou aquele homem
que tu queres que as tuas amigas vejam;
Não Sou O Teu Ideal
falas comigo, mas....porquê?
por favor? nem sequer me olhas nos olhos
estás a fugir de mim?
Sou demasiado monstruoso quando te falo?
Pareço-te perigoso? Vê lá tu que até te escrevo,
Vê lá tu que até te tento emocionar, de tantas vezes que te escrevo mas...
não sou o teu ideal de homem.


Não Sou O Teu Ideal em nada, não me escolhes,
não vês em mim nada que poderia brilhar-te,
não vês em mim oportunidade de ser feliz,
não vês em mim oportunidade de ser claro como
as águas que correm todos os dias num rio
que tu de vez em quando vais lá ver e senti-lo;
Não Sou  O Teu Ideal de modelo
afinal não sou como aqueles que vês nas revistas
na Televisão, na Internet, em sonhos,
ou aonde tu quiseres....acho isso em ti supérfluo
ligares ao corpo e não ao interior da Alma,
e o que eu sinto tão intensamente por ti,
são meras palavras, mas...por agora contento-me com isto,
com isto de não te poder abraçar,
beijar, sentir, amar, mas isto vai mudar.


Não Sou O Teu Ideal de Homem
mas porque não começar a ser a partir de agora?
Já viste a sorte que poderias ter? teres um homem como eu?
Um homem que te escreve mais que 100 poemas?
Um homem que se declara a ti e tu nem percebes?
Um  homem que te ama de forma descarada e nem reparas?
Um homem que te venera e tu nem reparas?
Um homem que é doido por ti e nem está preso?
Um homem que sorri de forma parva e tu nem percebes isso?
Apenas peço-te por amor de Deus abre os olhos que eu estou aqui
para ti, sempre tive, mesmo tu dizendo que não me vês,
eu quero que apenas sintas os meus lábios tocarem os teus
em câmara bastante lenta, para que essa parte do filme fique
gravada na cassete dos meus olhos, que estão a filmar o momento.

Adoro-te.

Autor: Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

COMICS STRIP PRESENTATION




Carlos Cordoeiro
HUMMM
Lápis de cor e caneta preta sobre folha a3
29,7 cm x 42,0 cm
Abril 2016.

COMICS STRIP PRESENTATION, é um trabalho de Banda Desenhada, com influência artística na Pop Art e nos anos 50 e de certa forma, mesmo que de forma distante na Arte Nova (Art Nouveau) perceptível através das ondulações do cabelo.

No fundo esta Banda Desenhada, conta uma pequena história entre duas personagens sobre a Cordoeiro Jewelry (Cordoeiro Bijutaria), em que as personagens querem mesmo muito ter as peças de joalharia / bijutaria deste loja. 

domingo, 3 de abril de 2016

Poema Funeral

Quando eu morrer no meu funeral...


No Meu Funeral estará a alegria na tristeza,
não haverá aquelas lágrimas falsas
e dizer-se que eu era boa pessoa, ou fui muito bom quando estava vivo,
assim como não haverá muitas pessoas de preto
e a entristecer todo o lado cinematográfico do momento;
No Meu Funeral não haverá carros a andar lentos,
filas gigantes de pessoas a andarem atrás
como se elas tivessem morrido por mim ou comigo,
muito menos vai haver aqueles gritos e choros
tão teatrais para outros ouvirem e insultarem;
No Meu Funeral não irei ser esmagado
com quilos e quilos de flores extremamente perfumadas,
e que ficam a apodrecer o meu belo túmulo,
e que ficam ali a ocupar espaço e nem consigo mexer-me
à vontade enquanto estou a dormir,
No Meu Funeral não quero estar de noite
a ser visto e beijado inconscientemente e de forma doentia
como eu fosse um corpo anormal
que deve ser estudado e analisado e explorado sentimentalmente
por isso agradeço que me vejam mas de longe;


No Meu Funeral a sepultura será grande mas cómoda.
sabem porquê? Para não ver a desgraça dos dias futuros,
para não chorar pelo mau rumo que o mundo está a tomar,
para não sentir a dor de inocentes,
para não falar o que não quero na hora que deveria;
No Meu Funeral a alegria vai ser intensa, brutal, imensa, verdadeira,
uma festa autêntica onde os sentimentos serão puros e genuínos,
tudo será natural como o lado natural de eu ser enterrado
na terra fresca e boa da Natureza que me fez criar;
No Meu Funeral não haverá pessoas hipócritas a verem-me lá em baixo
já deitado, a dormir descansado para acordar numa dimensão melhor
numa dimensão mais pura, numa dimensão mais alegre,
numa dimensão que não me julguem por ser diferente,
por ter vivido as artes plásticas como vida,
por ter escrito os poemas das pessoas que amei e detestei,
por ter chorado, por ter magoado aqueles que me eram mais próximos
e que de facto amaram-me sempre mesmo eu não percebendo,
por ter ter falado àqueles que me diziam tanto e que sempre viram em mim
uma pessoa boa, simpática, amável mesmo quando eu não via nada disto em mim,
mesmo quando em mim vi apenas momentos escuros que não consegui variar
numa fase em que os dias não foram tão bons para se viver;
No Meu Funeral vou ser recordado, vou ser lembrado, vou ser amado,
vou ser imortalizado, vou ser adorado, vou ser petrificado na História da Arte,
vou ser aquele que marcou as Artes, aquele que revolucionou, aqueles que não teve medo
de escrever o que o coração sentia e queria dizer.
No Meu Funeral irei viver uma nova vida mais pura do que esta.


Autor: Carlos Cordoeiro.