quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Poema Ainda Amigos

Ainda Amigos apesar de tudo estar confuso,
apesar de tudo estar por dizer,
mesmo que sejam as palavras mais cruas
que custam a digerir uma verdade que nem sei como falá-la;
Ainda Amigos por opção minha
em amar demais, que não consigo expressar no real
o que sinto de forma interior
de forma intensa que por vezes me abafa;
Ainda Amigos por algo superior que me faz sorrir
por algo complexo de perceber porque é intenso
como o chocolate amargo que quero sentir;
Ainda Amigos porque eu insisto no auto-sofrimento,
na auto-defesa, na descrição dos meus actos,
na não denúncia de todo o meu ser,
na não marcação cerrada por terceiros;
Ainda Amigos visto que agora parece soar melhor
mas não é de todo o que eu quero, quero sim
tentar ser teu, entregar-me a ti mas com muita calma
mesmo que isso não signifique um amor imediato
um amor intencionado ou planeado;
Ainda Amigos porque agora parece fazer sentido
mesmo sabendo que isso me possa trazer uma dor maior
em que me torne preto e branco de um filme
que te irá fazer chorar pelo final infeliz.


Ainda Amigos por verdades convenientes
que nos preenchem constantemente
mesmo que de forma dolorosa,
mesmo que de forma utópica
mas que ainda assim continua algo como verdadeiro;
Ainda Amigos como todos aqueles dias
que tanto são de sol como de chuva
mas que se permanece tudo em suspenso
como eu bem cá dentro e lá encima;
Ainda Amigos de forma normal
de forma descontraída sem nada a bloquear,
natural como o doce do fruto
que eu insisto em provar como provocação
a mim ou a ti, mas sem ferir alguém;
Ainda Amigos como dantes
mas sempre nesta onda de querer saber
e indiferença, tudo é duplicado;
tudo é sempre vivido como algo duplo,
tudo é sempre como o dobrar mesmo eu
não estando bêbedo no amor ou por ti,
mesmo sendo tudo isto verdadeiro
ou irónico; mesmo sendo isto amizade
ou amor; mesmo sendo isto real
ou utópico; agora,
Ainda Somos Amigos.


Autor : Carlos Cordoeiro,

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Poema Não Posso Ignorar Que.....

Não Posso Ignorar que és bela enquanto eu tentei
fazer sobressair isso através dos meus olhos
estava constantemente distraído e por isso a conversa
tornava-se estranha e confusa mas eu ainda assim continuava;
Não Posso Ignorar que me marcaste por um motivo
motivo este que é complexo de explicar, dizer, ou mostrar
porque apenas sinto mas não o mostro
e como tal a timidez continua como escudo de algo a;
Não Posso Ignorar que me marcas constantemente
por algo complicado de se perceber,
por algo tanto ou mais maior do que eu,
e por isso sinto-me constantemente num pequeno nervoso;
Não Posso Ignorar que és o meu sismo
muita para lá do 10 na escala de Richter,
e que em réplicas são constantes
a cada segundo, minuto, hora,
por isso a destruição por dentro é completa;
Não Posso Ignorar que cada minuto assim desta maneira
faz-me ficar tremido, mas nem muito bem porquê
ou de quê, apenas tremo mais que uma gelatina
E por isso caio muitas vezes, embora a minha amizade e carinho
por ti sejam muito mais alto, alto tão alto que nem vejo mas sinto.

Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Poema Quando Os Meus Olhos

Quando os meus olhos vêem algo mais belo do que eles
então é porque é verdade mesmo,
então é porque há algo de bom a ver,
então é porque devo ver mais e melhor e apreciar
delicadamente como todas estas flores que eu cheiro;
Quando os meus olhos vêem todas aquelas belezas
que caminham suavemente e levemente
que parece que vou voar mas apenas escolho
aquilo que me é o melhor e me faz sentir melhor;
Quando os meus olhos choraram
foi pela incerteza de tudo que pensei
sobre ti, eu e nós como algo que poderia ser
mas não foi, ou está para vir a ser;
Quando os meus olhos viraram para o lado
não queriam ver a realidade que doeu mais
que um fogo no coração em constantemente
ardência;
Quando foi aqueles dias de várias horas seguidas
em plenos dias derretidos pela chuva ou sol doentio
pelo nevoeiro, eu criei em mim mesmo uma dor maior
como escudo de uma dor visível;
Quando os meus olhos olharam para lá não viram nada
a não ser uma dor crescente de incerteza
e de insegurança que não dava para compreender,
mas apenas sofrer cada vez mais
pelo não entendimento do assunto em causa;
Quando os meus olhos analisaram a dor e a mágoa
o choro da dor e a dor do choro foram constantes
dentro de mim, que me fez corroer por dentro
e agora só sobra ossos que não desejas ter como amor;
Quando meus olhos naturalmente te olhavam
eu controlava-os para não se perderem no caminho
da tentação que não me está ao alcance
muito menos a perto como tu agora;
Quando Os Meus Olhos quiseram ter um brilho especial,
foi completamente impossível porque o coração falou mais alto,
a cabeça pensou o filme errado,
o take não foi o certo, e o meu papel até agora é como figurante,
nem faço parte do filme, sou um mero adereço de um filme que começo a desconhecer.



Quando Os Meus Olhos quiseram tentar ver para além de
foi tão complexo tentar compreender
o que nem sequer eu ainda analisei
e como tal fico na mesma, na minha solidão;
Quando Os Meus Olhos querem ver a impossibilidade da questão
vêem muito para além disto e quem fica na mágoa
é o meu coração de tamanha dor
que apenas irá passar com os olhares que se irão elevar ás luzes;
Quando Os Meus Olhos queriam-se alegrar por motivos óbvios
a questão óbvia era muito mais inteligente do que eu
e como tal já era completamente ultrapassado há que muito tempo;
Quando Os Meus Olhos tentaram procurar verdades positivas
eu apenas vi tudo em negativo: como fotografia e vida
e como tal nunca vi a cor na felicidade sonhada;
Quando Os Meus Olhos quiseram ver amores supostos
estava tudo em branco, mas eu é que tinha que preencher
mas não tinha nada para escrever
como tal compreendi a mensagem transmitida a mim;
Quando Através Dos Meus Olhos eu quis amar
fosse através da alegria, carinho, felicidade, simpatia
tudo era demasiado rendilhado, mais que as rendas
da minha avó que já estão arrumadas no baú do século passado;
Quando Meus Olhos quiseram amar
quiseram tentar a utopia, a ilusão,
já pareceu realidade ao meu coração
e como tal a dor não pareceu tão grande;
Quando O Meu Olhar quis ver para além da dor
já era tão complicado, tão verdadeiro, tão doloroso
que habituei-me à ideia;
Quando o meu olhar quis te mostrar
as verdadeiras realidades, no meu coração
tudo se evaporou como o nevoeiro
das nossas manhãs favoritas mas que já se foram
bem como o nosso amor sonhado e projectado
tudo esvoaçou mais do que as nossas vidas,
o que restou foi apenas uma dor que alimentou
parte da minha dor principal de não poder-te amar.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Poema Nós

Nós fomos uma realidade projectada
de forma aleatória por isso agora estamos errados
mas penso e acredito que poderemos dar bem
penso que podermos ser a bondade;
Nós fomos aquele romance triste que leste
mas num bom dia de sol em viagem
de dia-a-dia a voltar para casa,
e identificaste-te por algum motivo;
Nós fomos algo que nem sabemos definir bem
algo que é complexo de se falar com normalidade
por isso através dos meus versos recorro
a alguma verdade que tenciono encontrar;
Nós fomos o desejo de um que queria algo mais sorridente,
algo mais sincero, algo mais feliz, algo mais intenso
que preencherá constantemente o corpo
e como tal a solidão não existirá nem no coração.


Nós fomos algo...
Nós fomos...
Nós...
Fiquei sem palavras nenhumas
de tanto verdade que encontro em ti,
de tanto amor que te posso retirar
com agrado e ternura sem abusar;
Nós fomos a indecisão dos dois
a confusão de um
pelo atrapalhar do outro e por isso
nada ficou decido em fazer-se;
Nós fomos tudo mas de forma tão naïf,
de forma tão ingénua, de forma tão estranha,
que é definir em rótulo mas isso é bom,
não somos o que a sociedade quer;
Nós fomos um amor utópico surrealista irreal
mas que ainda assim foi imaginado e desconfiado
e como tal ficou como que suspenso
num tribunal indefinido e que nem existe
mas sim apenas todos estes sentimentos.


Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

IRON ART

                                          


Carlos Cordoeiro
Estação Porto Campanhã
Fotografia
2013.

TORRE DOS CLÉRIGOS

                                          

Carlos Cordoeiro 
Vista do Porto a partir da Torre dos Clérigos, Porto
Fotografia
2013. 

Museu Nacional Soares dos Reis Porto

                                            


Carlos Cordoeiro
Fachada do Museu Nacional Soares dos Reis, Porto
Fotografia 2012 (data original)

Poema Quando

Quando tu caminhas eu apenas paro
para uma melhor observação da questão
mesmo que isso te faça rir,
e eu fico como atrapalhado;
Quando passas por mim
eu admiro-te como uma Arte,
como uma estátua mas que não
pode ser tocada, não pode ser explorada
o olhar deve ser inocente;
Quando caminhas eu mantenho o respeito
mantenho a calma para não haver
confusão em nós e no caminho.


Quando eu...
quando eu caminho para ter contigo
nada acontece nada a não ser
embaraço dos dois com som surdo;
Quando eu caminho ao sol matinal
meu corpo gela pelo nevoeiro
que faz-me paralisar e não pensar
na maneira de como vou dizer
que te quero amar;
Quando eu caminho torna-se tudo nublado
por isso não vejo a ti, a mim, a ninguém,
por isso ás vezes escolho as pessoas erradas.


Quando eu caminho sinto constantemente nervos
porque nunca sei o que esperar
do meu próximo passo se será para o amor
se será para a amizade, ou nada disto fará sentido
e por isso simplesmente ando e mais ando
Até um dia dar de caras contigo e passo a gostar de ti
um pouco, cada dia acrescentando sempre um pouco
até se tornar num amor grandioso como os raios que nos iluminam.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Amor História

O nosso amor não começou agora
mas muito antes, ainda não existiam
os nossos pais, nem avôs
e inexplicavelmente já nos amávamos;
O nosso amor foi como encontrar
o lado utópico disto tudo
mesmo que não fosse real
e apenas um sonho que durou uma vida;
O nosso amor foi a história
constante que foi sempre reescrita
como aquela que era cantada
pela pessoa mais romântica
como nós enquanto vivíamos tudo isto.


O nosso amor foi tudo isto assim,
sem pensar que foi acontecendo
passando por várias gerações
com várias guerras pelo meio,
por várias vitórias como a nossa
em momentos maus;
O nosso amor foi tudo isto que vês
o bom, o mau, o fácil, o difícil,
a alegria, a tristeza e até a lágrima mais complicada
de se deixar cair quando alguém tem que decidir
quando partir, ou quando deve ir, ou quando deixar.


Autor : Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Poema Mau Sangue

Mau Sangue é aquele que tu gostas
por isso em ti corre
a necessidade do risco e do erro;
Mau Sangue corre-te naturalmente
como o verdadeiro já correu
por isso agora és uma pessoa criminosa
por não aceitares e mudares a mágoa;
Mau Sangue está na ponta da tua navalha
que deixou-se penetrar no corpo
do inocente e por isso eu choro
a tua prisão à liberdade;
Mau Sangue é matares-me constantemente
por um sentimento que não sentes,
por um ódio que não queres ter,
por uma recusa do meu amor pelo beijo;
Mau Sangue é o que nos sentimos;
é aquele derramado quando te ris,
e eu estendido por tanto sentir
por tanto amar quem não devia ou queria.


Mau Sangue é todo aquele crime
que deixaste esquecendo que seria a
tua marca para a desgraça como o nosso amor;
Mau Sangue foi o que eu libertei
quando soube que era o secundário
num amor que considerei prioritário
e o que o resto eu desperdicei;
Mau Sangue foi aquele que fizeste
derramar pelos teus crimes,
pelos teus actos escuros,
pelas tuas falsidades,
pelas tuas teatralidades,
por toda a vida  que é uma mentira;
Mau Sangue foi o que saiu através das tuas palavras
que me magoam constantemente em ferida aberta
e nunca cura, e por isso a dor é cada vez maior
até ficar eu todo em ferida por um amor não vivido;
Mau Sangue foi este amor que não se viveu
foi esta solidão constante carregada de dor
e de saudade pelo que ainda não foi visto ou vivido,
e por isso tudo é tão constante na dor e na tristeza
e nunca saberei se o teu amor será real ou não.


Autor : Carlos Cordoeiro
(poema escrito ao som de Bastille - Bad Blood)

Poema Não Anjos

Não há anjos nos nossos corações
por isso é que já não conseguimos amar
um ao outro como de antes, no passado
naqueles momentos bons e áureos;
Não há anjos por isso é que te perdi
por não acreditar no que deveria
e apenas em mim mesmo
e não te vi como queria ou sentia;
Não há anjos por isso é a vida é assim difícil
por isso é que amar é utópico,
por isso é que beijar é intenso,
por isso é que ter-te é tão para lá realidade;
Não há anjos quando falo por ti
quando falo para ti com amor,
quando falo para ti com intenção;
Não há anjos quando tive que morrer
para ti por tu não me quereres,
por não me amares tão intensamente
como eu a ti.



Não há anjos como nós
que nos queremos
mas negamos ao mesmo tempo
por isso o amor não é real;
Não há anjos como eu e tu
em que o amor já foi real
e agora apenas é passado
mais que as folhas amarelas
que são os meus poemas de amor a ti;
Não há anjos como nós
que já vivemos tantos anos de amor
tantos anos de beijos, carinhos e momentos
tantos anos de vivências
que nos fazem chorar como recordações;
Não há anjos como tu e eu
que já nos desejamos enquanto amor
enquanto paixão, enquanto vontade
enquanto enredo, enquanto verdade,
enquanto história, enquanto momento,
enquanto tudo, enquanto nada.


Autor : Carlos Cordoeiro.
(poema escrito ao som de Bastille ft. Ella Eyre - No Angels)

I'm Felt So Much Poem / Poema Eu Sinto Tanto

i felt love's so much
because we're the wrong side
when the sun come up;
can you help me?
when the dog run to me
and goes ahead
inside to my heart
i cry to next verse;
If you knew what's wrong
you could do it better
without our passion
because passion broke
our friendship;
If we count our lovers
you could find just one,
but not me, you know that!


Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Poema Cansaço

Cansaço qualquer coisa como
suspensão em cima de suspensão
que deixa em suspenso tudo que está
suspendido e que me deixa sem reacção;
Cansaço deixa meu corpo em água
que me sinto completamente inundado
completamente desligado para o que quero criar
para o que quero desejar
para o que quero sentir
para o que quero amar
para o que quero definir como prioridade
em cada dia que me torna tudo lento.


Cansaço faz-me derreter muito mais que queijo,
faz-me evaporar muito mais que água em panela,
faz-me dormir enquanto ando para casa
meu olhos fecham-se como que tivessem vida;
Cansaço faz-me tornar mole por dentro
e todo em por dentro não sei o que fazer
e como fazer e por isso estou intacto;
Cansaço torna-me como que estático
torna-me como máquina,
torna-me como se fosse ausente constante,
torna-me como se fosse vegetal,
torna-me como inconsciente,
como tudo que não quero ser.
Cansaço é...........cansaço......
cansaço.......vou repousar o meu cérebro,
vou repousar a minha mente,
vou repousar a minha inteligência,
vou repousar meu corpo,
vou repousar tudo que é físico
e mental para relaxar e........
e.........


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Promete

Promete que te cuidas
promete que tornas o teu beijo
em flor de Primavera;
Promete que não te esqueces
promete que não me esqueces
que não me ignoras
mas sim eu ser-te uma lembrança;
Promete que somos amigos
que floresce naturalmente
como as rosas que admiramos;
Promete que me verás sempre
de longe e eu de perto
como se quer;
Promete que renascemos como
jardins frescos e apetecíveis
da manhã de nevoeiro do Porto;
Promete que me tornas frescura
dos dias mais quentes que nos
secam os lábios;
Promete que os nossos dias
serão diferentes, sempre diferentes
como cada dia que já passou.


Promete que quando sol será nosso
ou de manhã quando somos um nascimento
a meio quando somos rebentos constantes
ou há tarde quando somos um terminar da dor
que há muito já havia e agora é aliviada;
Promete que os nossos dias serão eternos
como aquele amor que sentimos e juramos
e que era tão intenso, mais que um coração aflito
de uma dor que já passou mas que por vezes ainda se sente;
Promete que o amanhã é sempre novo
como cada beijo nosso,
como cada carinho nosso,
como cada abraço trocado,
como cada amor desejado,
como cada sentimento que floresce e dá naturalmente
novos rebentos quando outros partem e deixam de brilhar
como um dia eu deixei quando já achei não te amar;
Mas agora amo-te como se fossemos novas plantas dos campos
como novas frescuras dos campos mais altos do nosso mundo
como fossemos novas sementes que timidamente surgem
como eu surgi para ti e de início não reparaste
por isso é que a luz não era total como as nossas estrelas do escuro;
Promete que seremos sempre isto, sempre este amor incondicional
sempre este beijo que dura mesmo quando o comboio já partiu,
sempre este carinho que prolonga-se tanto, mais que um relógio
sempre este abraço que nos faz aquecer mais que um fogo
sempre este brilho que nunca morre e que irá está sempre vivo mesmo
quando tu e eu fomos algo para lá de....


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Amo-te Como.....

Amo-te como o sangue que é o meu rio
de vida e de amor por ti
e por nós enquanto casal de um amor;
Amo-te como a lágrima derramada
pela discussão que é pensada
e que ainda não aconteceu;
Amo-te como uma força que é possível
de se sentir e amar
porque não é algo que magoa;
Amo-te como algo superior
algo muito maior do que eu mesmo
por isso não suporto tamanho amor.



Amo-te com tanto gosto mas mesmo muito
que já esqueci o que é o sabor
de tudo que nós gostamos de fazer
ou de saborear por casa;
Amo-te tanto que somos o sabor
um do outro mas por vezes esqueço
do açúcar no nosso enredo;
Amo-te por vezes de forma azeda.
que não como, bebo ou provo
o nosso amor quando deveria
e por isso a tua tristeza fala mais alto
e eu rebaixo-me até tu seres o topo do meu mundo;
Amo-te como se fossemos constantes pedaços
de histórias variadas em que todas juntas
formam uma só e com sentido;
Amo-te com toda a profundidade da questão
como os oceanos fossem a terra
que nos faz tornar mais seguros de nós mesmos
dos nossos beijos e carinhos constantes;
Amo-te como músicas melancólicas
que apelam a tristeza da minha lágrima derramada
mas que logo a seguir vem o beijo tão desconcertante
como uma viagem que parece que será a última
como a última que um de nós fez e...


Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Poema Jardim

No jardim é onde eu te conheci com todo o meu amor
e tu a mim de forma igual e sem regalias
estávamos em pé de igualdade, em sintonia musical;
No jardim foi onde eu falei tanto mas tanto contigo
em que o cenário de fundo era árvores, arbustos e repuxos
que nos tornavam mais íntimos, próximos e que apenas sobrou o melhor
intensos e tímidos beijos com a cara meia escondida na outra;
No jardim exploramos nossos beijos
como se tivéssemos na Primavera
e o amor de um beijo fosse constante
em acontecer entre nós de forma calorosa;
No jardim tu e eu somos sempre um
mesmo de forma calorosa
quando a chuva cai sempre em nós,
mas o nosso maior é tão grande
que nem sentimos o gelo de Inverno.


No jardim ela e eu trocávamos tantos beijos
que ficávamos tão quentes como o fogo
que incendiou os nossos corações de amor
e que este amor é disfarçado pelo menos para mim;
No jardim tanto os beijos fizeram sentido,
tanto os abraços fizeram calor,
tanto as palavras quentes
encheram-nos o peito de conforto;
No jardim trocamos tantos calores,
tantos beijos, tantas carícias, tantas amores
que nos completamos tanto um ao outro,
que agora somos apenas um : Amor.


Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Poema A Dor De Um Amor

A dor de um amor foi quando eu amei tanto e depois perdi
perdi em tão pouco aquilo que julguei eterno,
perdi aquilo que achei que ia ter como garantido,
perdi cada beijo que te dei de forma sedutora,
perdi cada abraço quente que trocamos,
perdi tudo que podia ter facilmente mas com respeito;
A dor de um amor passa por eu chorar constantemente o que eu já tive
o que quero ter como eterno e amoroso
que és mesmo tu,
pelo menos penso isso constantemente;
A dor de um amor é sonharmos sempre com a mesma pessoa,
sempre com a mesma vontade,
sempre com a mesma energia
sem nunca cansar,
sem nunca respirar de novo e como tal o oxigénio não é novo,
e por isso sou doente de amor por ti.


A dor de um amor é estares aí longe e eu aqui
somos a distância representada como pessoas
somos o que não deve ser imaginado como bom;
A dor de um amor é uma lágrima derramada
sem ser pensada mas libertada naturalmente
como o nosso amor longínquo e utópico
por isso é que nos afastamos sem intenção;
A dor de um amor foi eu imaginar demais os dois como vida
imaginar algo entre nós como realidade amorosa
é tudo tão surrealista no meu coração e sentimento;
A dor de um amor foi eu querer-te alcançar
esquecendo que és mais do que eu, em parte,
esquecendo que és mais poderosa do que eu,
esquecendo que te fazes maior do que eu,
porque eu enquanto estrela ainda não brilhei para ti;
A dor de um amor foi eu não ser o teu brilho
aquele que tu querias como guia para o teu caminho
aquele que tu sonhavas como alguém ao teu lado
aquele que tu achas que eu teria
aquele que tu achavas eu ter guardado como presente para ti;
A dor de um amor......
A dor de um amor.....
de.........um
amor é, eu ficar assim tão reticente e indeciso,
é ficar assim tão nervoso e sem conseguir falar algo de jeito,
é ficar assim tão atrapalhado e falar olhando para o lado e não para ti,
por isso te digo que a dor de um amor é tudo isto de forma crua e nua
e como tal sinto um frio interior de desamor por parte de mim mesmo e mais ninguém.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Poema Caminho

Caminho por novos caminhos incertos que me põe com medo
é tudo tão desconhecido e de desconfiar,
é tudo tão esquisito e reticente que eu nem tento entrar
porque o meu receio é maior que o momento;
Caminho por sítios novos que me são apetecíveis de explorar
mas estão tão bloqueados que só o meu espírito entra
mas não pode lá ficar como chantagem de um vida dupla;
Caminho por novas estradas que são pouco iluminadas
mesmo quando isto me torna mais vulnerável
mesmo quando isto me torna mais medroso
mesmo quando isto me faz pensar o errado
mesmo quando tudo isto faz projecto o obscuro da questão inatingível;
Caminho por lágrimas que eu derramei que me fizeram crescer
que me fizeram ser grande como um céu com estrelas
que acabam por me iluminar e guiar para uma vida mais livre de medos;
Caminho por espaços tão surrealistas como um amor que já senti,
como uma amizade que perdi em plena areia quente de deserto,
como um carinho que perdi e fez-me chorar por tristeza
que o meu corpo cobriu-se de negra tristeza e vontade de me tornar mais negro para não ser visto.


Caminho por amores que perdi com grande facilidade como ir ver as horas
como deixar-me distrair pelo Sol que me iluminou certo momento,
como aquele dia que mergulhei nas águas frias e me fizeram congelar,
fizeram congelar o meu amor,
fizeram congelar o meu beijo para ti,
fizeram congelar o meu pedido de amor a ti como princesa;
Caminho de forma doentia sem qualquer caminho traçado como guia,
caminho de forma irracional por isso é que vejo o que não quero,
caminho de forma medrosa por isso é que é tudo negro para mim e na minha cabeça,
caminho de forma chorosa porque nunca sei o que vem aí;
Caminho por dores mentais na medida em que através dos meus olhos
sofro o que eu não quero ver ou ler,
é doentio pra mim ver o que para mim é saturação;
Caminho por caminhos que são estreitos mas ao mesmo tempo tão abafantes
mas ao mesmo tempo tão quentes que me preenchem no sentimento
de amor, carinho ou amizade de forma sincera e pura;
Caminho para novos amores que estão camuflados com o dia-a-dia de cada um,
camuflados com os aromas e sabores de todos os cafés da Cidade,
camuflados com todas as cores intensas de Outono;
Caminho por vários atalhos para chegar a ti, meu adorável amor
para te beijar bem devagar para sentir os teus lábios sedosos,
para te sentir nos meus braços e tu sentires que estás dentro de uma muralha,
para te sentir como algo tão puro como a água fresca da montanha,
para te sentir como meu amor eterno e seguro
e saber que posso sempre te amar, como no primeiro dia naquele jardim
em que o jardim parecia todo íntimo porque estávamos só nós os dois
ainda a explorarmos um ao outro como se fossemos uma espécie de crianças
e como tal o amor desde daí acabou sempre por ser sincero, como agora.
Adoro-te.

Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Poema Profundo

Profundo é tudo isto que eu sinto por ti
e nunca foi correspondido e como tal
eu ainda espero por novas oportunidades
na tentava de acreditar na minha senha de vez;
Profundo é todo este amor que eu tenciono
dar e mais tarde receber como carinho normalizado
mas tudo é tão burocrático e complexo
será que tenho que assinar algum contracto?
Profundo é todo aquele beijo
que acaba por escapar mesmo que saibas
que eu desejo como água para a vida
que me corre naturalmente como o meu amor por ti.


Profundo é tudo isto que me corre nas veias
que pode ser amor desde que eu seja tolo
na maneira de falar ou agir para contigo;
Profundo é tudo que uma pessoa imagina
mesmo que seja extremamente utópico e estranho
mas que mesmo assim quer fazer acontecer
porque sabe que pode vir a ser realista;
Profundo é aquele pequeno borbulhar que já sinto
por ti mesmo que não saiba como defini-lo
mesmo que não admita dizer-te,
mesmo que não saiba como dizer-te para ficar feliz,
mesmo que isso me causa tristeza por dentro por guarda tudo isto;
Profundo será os beijos que troco contigo,
todos os abraços que te dou,
todas as carícias que trocamos,
todo o amor que nos fazemos,
quando vou a ver é tudo sonho e projecção minha
em filme de película velha, a preto e branco
e com demasiados cortes e por isso o nosso amor em filme
nunca acontece em pleno há imensos takes.


Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Poema Menina De Rua

Menina de rua que te deixas caminhar sem preconceito,
sem qualquer tipo de problema, sem qualquer vergonha,
sem qualquer medo de ser julgada por outros de fora;
Menina que te deixas mostrar de forma normal
ou provocadora dependendo do teu sabor
ao que queres provar e dar a conhecer;
Menina exterior que não te revelas por dentro
apenas por um interior mais interessante
que através do calor te deixas explorar
sem te preocupares o que daí poderá provar no outro;
Menina de rua que está constantemente presente
tanto como uma religião
mas tu és pecadora de uma satisfação dos homens
em que és constantemente solicitada como uso de se ser infiel.



Menina de rua que beijas tudo que percorres
como que fosse uma obrigação tua mesmo tu
sabendo que apenas satisfazes o que não queres;
Menina de rua que dás prazer pelas vias mais esquisitas
pelos meios mais complicados e provocantes
e que aos olhos da Igreja é pecado perante Ele;
Menina de rua tu que dás prazer pelo corpo
que tem vários acessórios provocantes
e que tens um corpo apetecível para a tua suposta profissão;
Menina de rua que te exibes como fosses um luxo
quando apenas serves como local de depósito de prazer
um prazer que no teu corpo custa caro
e te deixa desgastada, e tu fazes isso como algo normal
como a água que te escorre com suposto prazer
e já estás automática em todo este processo
apenas fazes o que eles pedem.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 28 de novembro de 2015

Poema Monstro

Monstro talvez serão aqueles que se deixam
derramar no que não querem
ou não devem;
Monstro é todo aquele que gosta de ver
de longe como espectador o que nos faz
sangrar os sentimentos;
Monstro é aquele que nos magoa
e não pede perdão e continua
fazendo a porcaria florescer;
Monstro é aquele que faz ferir
o amor e prefere o vermelho da dor
ao amor;
Monstro é aquele que destrói o sentimento
que é como a rosa ainda a nascer
no campo fresco e frio da Primavera;
Monstro é aquele que calca
o pequeno rebento que lhe dará comer;
Monstro é todo aquele hipócrita
que se finge numa sociedade
e não declara como culpado;
Monstro é todo aquele que destrói de forma crua
como a carne crua que não consegue comer
são iguais, incomestivel;
Monstro é todo aquele que destrói
o que deve ser destruído apenas por outros
mas não tu;
Monstro é todo o ser que tem a cara escondida,
que tem a cara fachada,
que tem a cara maliciosa,
que tem a cara mascarada,
que tem a cara falsa,
por isto é um monstro da sociedade.


Monstro é aquele que me fez perder
a água mais limpa que me clarificava
o amor que eu via e queria;
Monstro é aquele que me fez amar
o que não era o certo nem indicado
eu amei  o errado agora amo o certo
mas não mo vão tirar;
Monstro é todo aquele que é o reverso
da vida oposta dos dias de hoje;
Monstro será aquele que vê
em tudo um motivo maior
para destruir o que não é certo;
Monstro será aquele que destrói
como seu auto alimento
mas que depois quando não tem mais
tenta-se saciar por onde não há
e por isso torna-se mais monstro.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Na Minha Cabeça

Na minha cabeça imagino tudo que não é possível de se viver
mas apenas imaginado o que acaba por ser uma grande utopia;
Na minha cabeça é tudo tão projectado
mais do que uma Arquitectura racional
mas na verdade nada é construído para satisfazer alguém ou algo;
Na minha cabeça a imaginação é algo real
mas quando tento passar para o real torna-se imaginário
e isto deixa-me a chorar lagos e mares por dentro de tristeza;
Na minha cabeça os amores são muito mais renascidos
que as flores da Primavera
mas o cheiro dos meus amores é tão nulo e tristonho;
Na minha cabeça projecto vários momentos de amor
que não passam de simples esboços
que nem as linhas se vêem logo não há uma definição do que quero;
Na minha cabeça as ideias são ardentes
chegando a queimar-me sem querer
mas quando se é puro nas criações tudo dói em demasia.


Na minha cabeça penso demasiado o que nunca foi possível
mas eu teimoso insisto em acreditar no que é verdade
em mim e não nos dias que correm como sangue;
Na minha cabeça tudo é tão gritante
tudo é tão latente pior que martelos de metal
no som bastante gritante como amores
que insistem em não acontecer;
Na minha cabeça tudo é tão doloroso pelo sentimento causado
por algo ou alguém, é tudo tão marcante,
é tudo fortemente intenso e inesperado!;
Na minha cabeça tudo é bastante leve
como tal nada fica apenas vem como breve lembrança
ao ponto de me esquecer facilmente e com dor
mas já não dá pra recordar;
Na minha cabeça todos os amores supostamente seriam possíveis
todos os beijos seriam intensos,
todos os abraços me esmagariam de alegria,
todos os carinhos dados e recebidos seriam um conforto,
todo o amor carnal seria uma expressão viva de amor
todo os bilhetes e flores dados por mim seriam amados
e apreciados e apenas desaparecia depois do tempo consumir;
Na minha cabeça, o amor parece um filme
em que eu nem sequer actor sou, nada disto
apenas um figurino que nem tem grande plano
em grande tela num filme memorável chamado Vida.


Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 22 de novembro de 2015

Poema O Que Me Fazes


Que olhar penetrante que me explora ao máximo no meu interior,
que me atravessa por todo o meu corpo e nem sei bem como reagir
por essa tua presença brutal, enigmática, intensa e até mesmo provocadora
o que queres de mim? porque me exploras através do olhar?
o que te darei em troca para tornaste mais suave através do olhar?;
Esse teu chapéu tão grande como os desejos que sentem por ti
que te faz dar uma carga maior de respeito mas também de sensualidade
que é apetecível de se ter e desejar;
Essa tua mão discreta que apenas se nota os dedos que passam pelo ombro
como convite ao desejo que nos proíbem de ter ou fazer
mas porquê? se és naturalmente sensual e bela? Deixa-te apenas levar!;
Esse fio do biquíni ou soutien mas belo e especial para que eu possa apreciar
ou então escondes o que não queres mostrar;
Esses teus lábios tão carnais e brilhantes e apetecíveis que só quero beijar
e tão perfeitos que é impossível não desejar senti-los.


Toda a tua postura grande, enigmática e forte que me deixa desconcertante
essa tua beleza inexplicavelmente forte e inquietante que me faz tremer
deixa-me a desejar muito mas a ter muito pouco de ti;
Pareces não querer falar mas porquê? O que te fiz? O que vou fazer-te?
Apenas quero tentar algo impossível como um amor balnear
mas os olhares são tantos mas mesmo tantos
que me deixo levar pela timidez do público cupido que nos vê;
Quero descobrir-te, quero sentir-te mas és como um escudo de Guerra
que nada para fora passa a não ser esse teu olhar cortante
que me deixa inseguro e incerto se devo ou não te amar ou apenas admirar;
Quem és? Como te chamas? Que idade tens? Onde estás mesmo? Que praia é essa?
Tão deserta como a tua fala, tão vazia como o amor que eu não consigo sentir por ti
como os beijos que não existem porque te fechas em ti;
Que olhar tão esquisito que me remexe constantemente e não me deixa viver em pleno
porque penso sempre nesse teu lado cortina de esconder uma alegria maior.


Pintura : Sofia de Castro
Poema : Carlos Cordoeiro.

Poema Se Vou Atrás De Ti

Se vou atrás de ti é porque te preciso mesmo que de forma tímida
é porque te amo incondicionalmente mesmo que isso não me faça perceber;
Se vou atrás de ti é porque te quero
sentir tão loucamente e de forma tão intensa
como um perfume natural
ou como aquele beijo que espero ter mas anseio em senti-lo;
Se vou atrás de ti
mesmo que através do olhar
é intimidante para os dois mesmo não sabendo isso;
Se vou atrás de ti
é porque acho que ambos temos algo a ganhar
pelo menos pela amizade mas eu quero mais
quero mais como sentir-te mais perto de mim e deixares-me a tremer pela tua beleza;
Se vou atrás de ti
mesmo através do olhar é porque quero que faças o mesmo
um para o outro e depois comunicamos através e apenas pelo olhar
e aí eu entendo-te mais e melhor e tu a mim, agora as palavras apenas atrapalham;
Se vou atrás de ti
pelo meu olhar e sorriso a conquistar-te enquanto tentativa
por vezes tu sorris mas porquê? gostas do que eu faço? achas-me tolo?
queres-me amar? serei eu tão sonhador que não vejo que nem estás a olhara para mim.....
ou até posso acreditar que quando olhas é para mim?.


Se vou atrás de ti
é porque me inquietas sentimentalmente
é porque despertas tanto em mim que fico remexido;
Se vou atrás de ti
não é por indiferença é porque há
um propósito que me mói tanto por dentro
que quero mas não quero ao mesmo tempo
ir ter contigo e sentir-te tão naturalmente como a água;
Se vou atrás de ti
é porque me atrais de alguma modo
que eu ainda não descobri mas sinto
quando te olho tão naturalmente que me inquietas
mas eu gosto disto, de me sentir a tremer por algo bom
que és tu apenas e só quando me sorris;
Se vou atrás de ti
é porque desejo tocar-te e tu a mim
nem que seja suave e depois te vás
como as folhas do Outono ao sabor do vento;
Se vou atrás de ti
é porque desejo que estejamos mais próximos
tão próximos ao ponto de sentirmos o calor um do outro
e fiquemos assim tanto tempo até o amor se pronunciar
até evidenciar-mo-nos enquanto par se isso for o necessário
para vivermos melhor um com o outro enquanto rebentos eternos de um amor enigmático.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 14 de novembro de 2015

Poema Chocolate

Chocolate aos quadrados divididos
como a tua beleza que também é dividida
pelas tuas curvas salientes como os relevos
do chocolate bastante negro e amargo que adoro apreciar;
Chocolate que me aquece o coração
quando derretido como já foi o amor
que nos fez derreter um pelo o outro;
Chocolate espesso para saborear lentamente
como conseguimos saborear o nosso beijo
enquanto lá fora caia a chuva bastante gélida;
Chocolate branco é demasiado enjoativo
como viagens de carro
de grandes distâncias, maiores que o nosso amor;
Chocolate em pó é complicado,
porque depois fica tudo demasiado sujo,
e depois nada vemos um para o outro;
Se fossemos como licor não podias ser muito forte
para que eu tivesse mais forças para o nosso amor
que tem um sabor muito melhor como por exemplo os nossos  beijos.


Chocolate é tão doce como o nosso amor que é sempre comestível
por isso não temos que por açúcar porque já nós somos doces;
Chocolate mais amargo quando nós estamos amargos um para o outro
e nos sabe mal os beijos porque é tudo sem sabor;
Chocolate seja de que género for é exactamente como o nosso amor.
os nossos beijos são espessos,
os nossos abraços são cremosos,
as nossas carícias são como aquele chocolate fofo
e o nosso amor carnal é duro mas apetecível constantemente.


Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Poema Loucos

Loucos somos nós
porque somos assim tão naturais
sem qualquer tipo de falsidade amorosa;
Loucos somos nós
em desejarmos beijos doces
nos nossos corpos tão sedentos de amor;
Loucos somos nós
porque caminhamos à chuva
mesmo quando esta gela os nossos corpos;
Loucos somos nós quando corremos nus
pela praia
com despreocupação se os outros
nos vão censurar pela natureza bela que somos;
Loucos somos nós
que prometemos demais
quando ainda éramos crianças
e dávamos os primeiros beijos inocentes;
Loucos somos nós
que queremos aqueles beijos fortes
aqueles que nos marcam na ansiedade do momento;
Loucos somos nós
ser humanos que desejamos tanto mas tanto
que depois nem sabemos o que queremos verdadeiramente;
Loucos somos nós
nós enquanto par que tentamos motivar
os outros para olhar o nosso amor que agora...
é ainda sonhador como os nossos beijos;
Loucos somos nós
por querer fazer amor sem nada
a cobrir nos sítios errados segundo as regras;
Loucos somos nós
que quisermos mostrar aos outros
um amor que eles nunca acreditaram;
Loucos somos nós
por sermos mesmo assim
correndo risco à sociedade que se acha;
Loucos somos nós meu Deus
que somos mesmo loucos por este amor tão apetecível e doentio
porque cada amor que fazemos é sempre algo tão poético e envolvente.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 24 de outubro de 2015

Porto pela manhã (Fotografia) / Oporto morning












Formação em Contexto de Trabalho (F.C.T)

Fiz o meu Secundário na Escola Artística Soares dos Reis, Porto em concreto o curso de Produção Artística - Especialização em Cerâmica. 
  No 12º ano no curso em causa tínhamos 3 módulos são eles:
um painel, F.C.T (Formação em Contexto de Trabalho) e por fim P.A.A (Prova de Aptidão Artística).
  "A Cerâmica, o Museu e a Cidade" foi o tema lançado pelo Museu Nacional Soares dos Reis, Porto a mim e aos meus colegas do curso.
  A proposta consistia em conceber e realizar a decoração de um prato e tinha, por um lado, o objectivo de contribuir para um melhor conhecimento do património cerâmico do Museu e, por outro, o de salientar a importância do Museu na área pedagógica urbana do Porto.
  A exploração do tema e a colaboração estabelecida entre o museu e o curso de Produção Artística, especialização em Cerâmica, questionei alguns aspectos relativos à evolução da história, da cultura e da indústria cerâmica na região do Porto bem como as suas influências. 
 Qual o lugar que ocupa o Museu na cidade como parceiro cultural activo? Como pode comunicar/ensinar, através das suas peças, a história de uma região reconhecendo que um museu é um lugar de vivências e partilhar por diferentes públicos? 
  O entendimento do tema/projecto e a exploração do universo cerâmico nas Artes Plásticas foram o ponto de partida para promover uma pesquisa conceptual e material que permite a cada aluno encontrar soluções.
 Os pratos decorados foram posteriormente expostos a partir de 18 Outubro 2013 no Museu Nacional Soares dos Reis, Porto.










quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Texto sobre a Massa à Bolonhesa.


  Será que esta massa veio de Bolonha (ou Bologna) que é uma cidade de Itália? Talvez porque não o nome dela é bolonhesa se calhar ela nasceu lá, talvez veja lá o berço dela feita de massa muito delicada e macia para a massa bolonhesa bebé crescer direito e saborosa para depois ser apetecivelmente devorada pelas pessoas italianas do Mundo.
  Ela inicialmente era só um fio muito pequeno e fino mais do que o algodão e nem sequer era saboreada precisamente porque não passava de um fio sem sabor, sem cor, sem expressão, sem ser conhecida apenas um fio que era deixado sempre na beira do prato por todas as pessoas visto que preferiam mais o arroz do que a massa.
 Mas este pobre e simples fio de massa queria tornar-se conhecido e famoso nas bocas do mundo mas não sabia muito bem como até que houve um dia que ia a passear pela baixa da cidade de Bolonha e viu os seus amigos de infância eram eles:
a cebola, o alho, a folha de louro, a margarina, o tomate, o queijo ralado, o sal, a pimenta, a noz-moscada e os orégãos e estiveram a falar imenso tempo para tentar combinar novos sabores, novos pratos italianos, novas formas de agradar o apetite das pessoas até que de repente chega a vaca mas picada e em várias bolinhas mas toda junta.
  A massa ficou imenso tempo a contemplar estas bolinhas, a contemplar as suas cores, formas, feitios, tamanhos, particularidades entre outros aspectos até que decidiu e disse o seguinte:
 Bolinha de vaca mas picada já sei, chamo-te agora picada – sorriu-se a massa.
Mas tem mesmo que ser? Eu sou uma vaca mas aos bocados – disse a vaca mas picada.
És uma vaca? Onde estão as tuas manchas pretas e brancas? –  questionar a duvidar a massa.
Durante o sono roubaram-me a minha pele e fizeram dela um vestido de gala e por isso estou com a carne à mostra – disse a vaca um pouco triste.
Não te preocupes! – gritou a massa, Nós os dois podemos ser muito mais famosos, mais importantes, mais felizes, mais amorosos, mais tudo do que essa pessoa que fez da tua pele um vestido de gala – falava alto e com entusiasmo a massa.
Ai sim ?!  - admirada perguntava a vaca mas picada.
Sim, sim; tu e eu podemos, se quiseres, fazermos um dupla no prato – disse a sorrir a massa .
Ó sim porque não !?, afinal teria o teu conforto enrolado em mim – disse a vaca mas picada a sorrir.
Naquele momento eles, a massa e a vaca mas picada, tornaram-se apenas um passando a chamarem-se massa à bolonhesa, e cada dia, semana, mês e anos que passavam iam sendo cada vez mais conhecido até hoje aqui e agora estarem à minha frente e eu estar pronto a comer.


Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Poema Fico Triste

Fico triste quando não me falas todas as noites
só para saberes que estás bem e feliz;
Fico triste quando o telefone não toca mesmo sabendo
que já tarde para o dia mas não para o nosso amor;
Fico triste e corroído por criares em mim tão grande dor
que me faz derramar a mais ácida lágrima que me faz doer o coração
e por isso já nada ou pouco sinto por mim, o amor está a morrer;
Fico triste por não ter conseguido falar-te ao coração
do meu amor que me incendeia o corpo porque o fogo
já saiu já se espalhou por todo o meu corpo que respira e inspira amor;
Fico triste por haver tantas lágrimas de alma derramadas entre nós
porque desnecessariamente não há amor,
porque desnecessariamente nossos corpos não explodem por novos amores verdadeiros.


Fico triste por o meu coração não aguenta o desprezo
mesmo que disfarces isso por tantos anos de sofrimento;
Fico triste por eu mesmo não te conquistar com tantas palavras
que um dia vão ser memória apenas para mim;
Fico triste quando vejo casais tão felizes como andorinhas a ouvir
eu parece que tenho que ser o corvo do cemitério mais desprezível;
Fico triste mas mesmo triste quando tudo é tão longe e nem sequer
nem me deixam chegar para ver se é o melhor para mim;
Fico triste quando vejo na rua várias beijos apaixonados
e nenhum deles foi o meu a ser visto e sentido por mim mesmo;
Fico triste quando vejo casais felizes a petiscar no mais requintado lugar
quando eu tenho que me contentar com isto tão modesto e não posso sonho;
Fico triste quando vejo qualquer ela feliz com qualquer ele e isso é real
mas comigo nem qualquer há para mim na minha vida;
Fico triste quando o meu vidro do meu quadro são gotas gélidas de chuva
assim como é o nosso amor que nem sei muito bem se existe;
Fico triste por tentar tudo mas mesmo tudo que nem sequer imaginaste
e mesmo assim ignoras com o maior sorriso e vitória;
Fico triste por nada me amares nem queres carinho doce como o melhor sumo
tu queres a mais amarga acidez entre nós como o sumo de limão;
Fico triste se isto for sempre assim sem qualquer tipo de sentimento bom e amável
entre nós, entre eu e tu, entre o eu e tu, entre Romeu e Julieta;
Fico triste por cada minuto que te afastas sem qualquer problema crias em mim um bocado
de solidão que vai tomando conta de mim e destruindo-me lentamente para doer mais;
Fico triste quando nós não somos mais um par de amor neste mundo tão banalizado
que tu já nem me queres amar apenas viver sem crescer nem renascer como rosa,
Fico triste, sempre triste, completamente triste que agora apenas o que faz sentido
é eu terminar este suposto amor, este suposto carinho, este suposto desejo
e eu ser grandioso e corajoso e terminar o que afinal começou apenas na minha cabeça.


Autor : Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Poema Maçã

Começaste por ser trincada no Jardim do Éden por Adão e Eva que pecaram por algum impuro como o verdadeiro e primeiro amor; Foi à branca de neve que a fizeste ficar envenenada para não viver um grande amor e vida; Maçã com tantas pintas como o céu das estrelas mas por vezes deixas azia na minha barriga; Foste comida em zonas frias como por vezes é o teu coração mas ainda assim conseguiste conservar o sabor do beijo; Tu cresceste tanto por vários campos por vários mundos agora estás por todo o lado mas és como uma praga que me apetece comer. Foste a razão caída para Isaac Newton que não te percebeu mas podia ter-te comido e provar a doçura do teu sumo; Até és famosa porque apareces como símbolo tecnológico com o nome estrangeiro mas o sabor é sempre internacional; No Natal cozem-te até tu ficares a ferver de raiva ou o que for mas as pessoas comem-te de forma gulosa e intensa sem olhar os fins; Tens tantas vitaminas boas e saudáveis que eu sinto-me bem e em forma e sinto-me a renascer de tudo e de todos e que sou cada vez melhor. Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Poema Coragem Acima do Medo

Coragem acima do medo foi o que eu tive quando comecei tudo isto sem perguntar;
Foi também traçar um caminho cedo demais sem saber se era o certo,
mesmo correndo o risco de tudo correr mal para o meu interior ainda a formar-se;
Coragem acima do medo foi eu ser o que não era suposto em tenra idade,
em que o que eu queria era superior à escola mesmo sendo isso sendo errado;
Coragem acima do medo foi assumir o desenho como prioridade
mesmo a escola tornando-se tão secundária que nem escolha tinha na vida;
Coragem acima do medo foi os meus cadernos estarem revestidos com a verdade poética
e nem tanto com o conteúdo já derretido e cansativo de cada disciplina;
Coragem acima do medo foi caminhar tanto por algo melhor que acontecia a seguir
mas depois a felicidade de ir, de regressar para sítios mais acolhedores;
Coragem acima do medo foi não me deixar de produzir artisticamente para tentar acima de tudo
criar algo já definitivo para ser seguro e real num futuro próximo;
Coragem acima do medo foi passando sempre cada ano dogmático da escola
através dos desenhos, pintura, escrita e catedrais projectadas com o maior interesse;
Coragem acima do medo foi arriscar tanto mas mesmo tanto pelo o que eu quis mesmo todos
dizendo que era melhor recuar, melhor ter medo, melhor não ser feliz mas eu recusei-os;
Coragem acima do medo foi eu falar apenas o que me convinha na minha maneira de ser
mesmo que isso fosse um erro que me atrasasse alguns anos académicos e profissionais;
Coragem acima do medo foi eu ir-me tantas mas mesmo tantas vezes abaixo por pessoas que se achavam superiores mesmo na sua espiritualidade, ego, e  sentimento,
mas agora onde estão? o que fazem? não sei nada delas porque a minha amiga poética foi mais forte;
Coragem acima de medo foi caminhar à sorte alguns anos mesmo esses levando-me á felicidade
uma felicidade tão estranha como a estranheza do futuro do amanhã incerto;
Coragem acima do medo foi ignorar e desprezar todos aqueles que fizeram o mesmo comigo,
que o fizeram sem qualquer justificação por eu estar no meu mundo sonhador real que me move;
Coragem acima do medo foi todos estes sentimentos, todos este anos com alguma preguiça
com a preguiça de ter que lutar constantemente sem adversários que tivessem objectivos tão belos como os meus que são naturais como o nascer das estrelas à noite que tu tanto gostas de admirar.





Coragem acima do medo foi reconhecer os anos negros e mais tristes que me fizeram secar
como uma rosa num deserto sem qualquer apoio ou amor para crescer tão naturalmente;
Coragem acima do medo foi reconhecer aquilo que fui de mau, aquilo que me fez corroer, aquilo que me fez magoar os outros, aquilo que incendiou os corações inocentes dos que mais amava;
Coragem acima do medo foi tanta coisa ao mesmo tempo que eu não tive como suportar
simplesmente fui deixando passado como se fosse um dia de chuva;
Coragem acima do medo é recear que aqueles que amei e amo vão por o caminho errado e este
seja o mais obscuros dos destinos mas sem regresso porque não há maneira de;
Coragem acima do medo foi ser persistente no que era considerado impossível realizar mas que
aconteceu e ninguém veio comprovar isso apenas invejar a normalidade das criações;
Coragem acima do medo foi provar as impossibilidades criativas e profissionais àqueles que queriam tanto por trás como algo maioritário para a minha vida diária;
Coragem acima do medo foi resistir ao impulso de querer tomar as decisões incorrectas mesmo sabendo que tinha as pessoas ali ao meu lado a dizer que não mesmo eu ignorando isto;
Coragem acima do medo foi tentar perceber e ter a consciência das coisas mais tristes, assim como os destinos mais indesejáveis mas têm que ser realizáveis para novas estrelas pontilharem o céu;
Coragem acima do medo é tentar entrar em tudo, apoiar-me em tudo, tentar fazer de tudo mesmo sabendo que isso pode me custar o desgaste da vida, do amor, da amizade, da arte;
Coragem acima do medo foi sentir amores tão intenso como este de escrever para ti sem qualquer pudor, sem qualquer filtro, sem qualquer máscara e por isso sinto-me despido mas aliviado em contar;
Coragem acima do medo foi achar que tudo que se escreve mesmo na poesia poderia ser real nos nossos corações como amor vivido neste mundo destruído pela banalidade das coisas;
Coragem acima do medo foi de passar o tempo e de não te ter amado nem arriscado por isso com medo não te amei tanto, não te beijei tanto, não te abracei tanto, não senti o calor disto do amor;
Coragem acima do medo é conhecer todas as fraquezas sem qualquer máscara a esconder, não isso seria teatralizar os sentimentos, seria falsificá-los, e este amor por ti foi tão intenso que já nem me recordo quem foste ou quem és;
Coragem acima do medo foi escrever tanto mas mesmo tanto por ti que já nem sei se os meus poemas de amor estão amarelados do tempo, sem letras por causa da chuva dura como o nosso amor que não aconteceu até agora;
Coragem acima do medo foi estes anos todos escrever-te com todo o respeito, com toda a minha sinceridade, com toda a minha verdade, com todo o meu amor mesmo sabendo que nada ia receber nada em troca;
Coragem acima do medo foi aqui e agora escrever-te isto tudo mesmo sabendo que tu continuarás igual mais emocionada mas igual aos outros dias e sem vires até mim para me amar finalmente,


Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Poema Dia do Pai

Parabéns pai,
por me existires;
obrigado por estares aqui
mesmo quando
não me lembro;
obrigado por seres eterno
ao meu coração
e no pensamento;
obrigado por me dares felicidade
que dificilmente corre
porque não é completa;
obrigado por seres tão nobre,
obrigado por seres tão brilhante,
obrigado por seres tão intenso,
obrigado por estares lá mesmo quando não percebi.


Só as memórias perduram tanto
que nunca se esgotam,
constantes procuras, constantes lembranças
constantes passados actualizados pelo amor e carinho;
és brilhante na personalidade,
és especial pelo nome,
és forte pela verdade,
és tudo de uma mão carregada de brilho e desejos.


Este dia é todos os dias
os pais são eternos
como o amor, e as estrelas;
tu existes sempre,
mesmo quando o sol não brilha,
mesmo quando o som não se ouve,
mesmo quando a visão não vê,
mesmo quando os dias são negros,
o amor, carinho e amizades
continuam os mesmos
de agora e de sempre.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Tudo Começou

Tudo começou aqui, com palavras doces;
Tudo começou com um sorriso que
despertou algo de bom e especial
mas estranho e indefinido;
Tudo é isto que vivemos,
Tudo é isto que vemos,
Tudo é isto que sentimos,
mas é tão estranho tão intenso
que nada nos faz relaxar;
Tudo foi pensado com...
Tudo foi feito com...
Tudo foi pensado para...
Tudo foi escrito para...
Tudo começou nesta indecisão
de não saber o que sinto por ti
por isso sinto-me tão pequeno e tímido por ti.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Certamente Que........

Certamente que planeaste tudo
mas nunca correu
como planeado, houve falhas;
Certamente que quiseste dizer
algo a muitos mas
ficou bastante reticente;
Certamente que tentaste tantas coisas
mas que ainda sobrou aquele bocado
por isso estás insatisfeita?
Certamente quiseste amar muitos
mas isso apenas é possível a um
se o amor for verdadeiro;
Certamente que desesperaste várias vezes
mas isso foi novas forças,
para tu estares mais alto;
Certamente que foste hipócrita
mas agora estás arrependida
por vezes que estás adoentada;
Agora todos são adoráveis e tu achas normal,
Agora todos são prestáveis e tu aceitas,
Agora todos são sorridentes mesmo quando nunca o foram,
Agora todos te respeitam porque está quase,
Agora todos te ajudam minuciosamente porque já sabem
que brevemente irás pertencer ás estrelas,
que brevemente irás ser superior a eles,
que brevemente irás ser o brilho por isso és mais importante.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Poderia Eu?

Poderia eu esquecer-me de ti
sem recordar os nossos beijos
de noites de Verão?
Poderia eu apagar-me
de ti tão facilmente
sem o teu corpo de amor?
Poderia eu desistir de nós
quando somos o próprio caminho
apenas um?
Poderia eu desistir da paixão?
Poderia eu desistir da luz?
Poderia eu desistir da vida?
Poderia eu desistir da intenção?
Poderia eu desistir do nosso amor?
Poderia eu.......?


Poderia eu esquecer, tudo até, podia mesmo
podia acabar todo o sentimento, todas as vivências,
podia haver tempestades, destruições
podia haver tristeza constantemente,
podia haver gritos constantemente,
podia haver a revolta constantemente,
mas podes acreditar que eu iria sempre amar-te
a sério meu amor, a sério meu tesouro;
Poderia eu esquecer das vivências
tão intensas como os nossos corpos?
Poderia eu querer magoar-te?
Poderia eu querer fazer chorar?
Poderia eu desapontar-te?
Poderia eu magoar o teu coração?
Poderia eu.....


Auto : Carlos Cordoeiro.

Poema Nós

A minha alma está por ti
por isso é que o nosso amor
é superior a este mundo;
A minha palavra é para ti
é para tudo que se faz novo
e por isso é constantemente escrito;
O nosso amor é tão monumental
que somos os melhores
de um filme que já tem Óscar ganho;
Os nossos beijos são tão suaves
mais que os lençóis
de algodão que nos envolvem;
Os nossos abraços
protegem de todas as explosões
de invejas, ódios, e más palavras
por isso amo-te tanto por tudo isto.


Nós temos que florir
tal como as flores do nosso jardim
nas Primaveras belas do nosso
campo e frescura;
Somos algo que irá durar tanto
como as estrelas
que estranhamente vês;
tu e eu somos pedaços de Universo
por isso é que brilhamos
no interior, mesmo idosos;
Mesmo indo para outro Universo iluminado
iremos sempre Nós com muito amor
desde sempre, como no primeiro dia.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema A Luz da Montanha

A luz da montanha atravessou o nosso olhar intenso,
por isso somos luz para iluminar aqueles que ainda não amam.
por isso somos boa presença para o Mundo;
A luz da montanha entrou no quarto mas para acordar,
A luz da montanha entrou para acariciar algo de bom,
ou simplesmente para limpar a tristeza da Alma;
somos os raios que iluminam todos,
somos os raios que brindam a nova vida chorosa;
somos os raios que matam pelo fogo,
somos os raios que podem ser prejudiciais;
A luz da montanha é cobertor dos campos frágeis,
A luz da montanha acaricia o vale e o rio,
A luz da montanha mantém o Outono por perto,
A luz da montanha aquece com amor as laranjas da Pala,
A luz da montanha irá reconfortar o nosso amor até um de nós partir.


A luz da montanha irá dizer adeus ao dia,
A luz da montanha irá tornar fria as vistas,
A luz da montanha irá fazer da casa em tons de azuis,
A luz da montanha irá para o lado oposto deitar-se como nós,
e agora a luz já não é reconfortante porque estamos no escuro;
agora estamos assim
sem campo, sem flores, sem as laranjas, sem o desejo, sem os bichos,
sem o vinho, sem as vivências, tudo a negro e um zumbido
...
...
...
...
...
...
...
Agora já voltou de novo a nossa luz da montanha que é a vida.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Tu Queres

Tu queres algo que eu......
tu queres algo como.....
tu queres tocar em..........
tu queres sentir o.......
tu queres fazer o.........
tu queres tocar à..........
ainda não percebeste?
Queres tocar guitarra
sentir as flores da Primavera
fazer uma caricia ao campo
e queres tocar à porta do teu amor.


Tu querias que eu fosse o teu INEM
mas eu fui o teu principal pecado;
Tu querias chamar os Bombeiros
mas eu disse calma, tenho como apagar
e tu olhaste e.........
oh mas correu tudo bem;
tu queres que o nosso amor seja ficção;
tu queres que o nosso beijo seja técnico;
tu queres que o nosso envolvimento seja de um dia;
tu queres que o nosso sexo seja como música de filme;
tu queres que a nossa despedida seja por carta mas sem perfume
por isso esquece não dá, meu amor não dá.

Autor : Carlos Cordoeiro.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Escola Artística Soares dos Reis (IMPRESSÕES)

  Frequentei esta escola de 2008-2013.
  Nesta escola fiz o curso de Produção Artística - Especialização em Cerâmica.
  Durante todo o meu percurso escolar nesta escola tive momentos excelentes como momentos péssimos, claro que só guardo os melhores porque isso é que importa para falar de uma escola que já esteve no pedestal mas que agora está normal.
  Quando entrei à semelhança de outros alunos, achei que durante o 10º ano aquilo era tudo fashion, cool, invulgar, e que era fácil coisa que nunca aconteceu muito pelo contrário.
  Claro que inicialmente, pelo menos falo por mim, o aluno não imagina ter uma disciplina como PT (Projecto e Tecnologias) pela originalidade das oficinas, pelo ambiente, pela cooperação e pelas horas extras que estamos por causa das P.A.A (Prova de Aptidão Artística), eu sabia também qe ia  ter a adorável Geometria Descritiva A.
  Inicialmente não gostava desta disciplina mas percebi mais tarde a forte ligação que tinha com a Arquitectura e aprendi a gostar.
  Claro que recordo momentos que foram felizes e outros nem tanto assim como houve anos que queria abdicar das aulas por inúmeros factores.
  Não estou a escrever isto como cliché de todos os outros que já o escreveram simplesmente achei que poderia também escrever, para ficar na memória a opinião de um aluno que não ligou assim tanto ao nome da escola enquanto rótulo, aliás a diferença é que esta é de Artes e as outras não.
  Curiosamente mas ao mesmo tempo pensei que os cursos fossem muito mais próximos das Belas Artes (Arquitectura, Pintura e Escultura) entre outras áreas de ensino superior, o que não estava de certa forma errado visto que havia esta relação nos anos 70 e 80.
  Na nova escola, os intervalos eram tão secantes e que para mim eram passados a escrever os meus poemas enquanto ouvia música Soul, Jazz, Blues, Pop, Reggae embora a minha preferência fosse mais o Soul, Jazz e Blues porque é o que eu fui habituado a ouvir em casa nomes como Aretha Franklin, Sara Vaughn, Nina Simone, Ella Fitzgerald, Ottis Redding, Ray Charles, James Brown entre outros nomes.
  Nunca fui, nem quis ser uma figura bastante presencial como outros colegas na escola, fui estando, fui estudando, fui-me conformando e claro era um ardente da Biblioteca pelos livros que incansavelmente via chegando tarde ás aulas, mas pelo menos era por uma boa razão.
  Fui sempre ingénuo, naïf, descontraído, na minha atitude perante a escola, nem foi bom nem foi mau apenas foi uma escola que me fez evoluir imenso na minha Arte; curiosamente depois de sair definitivamente de lá fiz 5 exposições (3 colectivas e 2 individuais) todas na Cidade do Porto.
  Criei algum carinho e respeito por alguns Prof's outros nem sequer quero vê-los porque não me significaram nada para mim, a minha postura foi sempre natural, sem falsidades, falava...demais lixando a folha de aluno mas para mim era cagativo aliás houve anos que foram uma seca porque estudava quase por favor, e quem me conhece verdadeiramente nesta escola sabe que eu sempre fui uma pessoa normal mas que tinha os meus limites para tudo.
  Não esperem  que eu diga: "Ah tão bom aqueles anos......aquilo sim é que foi um Secundário à maneira...........", Não sou assim, houve coisas boas e coisas más que me consumiram ao ponto de começar a foder os estudos,o e baixando as notas, mas tenho lá pessoas, que admiro por terem me ajudado quando eu precisei realmente.
  Mas não guardo rancor mas sim momentos puros, parvos, hilariantes e brincalhões que eu próprio criei.

Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Tempo Precioso

Tempo precioso é como tu queres
tempo precioso não é caminhares
com outra gaja que eu te amo;
Tempo precioso
é quando nós falamos no jardim
amor jardim, amor em casa cama.


Amor jardim
Ama o tempo, na tua mente
na tua mente ainda sonhas.


Tempo precioso é como quando
tu beijas o Homem errado e estou aqui
mas não vou, vai tu;
Tempo precioso é quando precisas de um relógio
para te fazer rodar e eu ter-te
da melhor parte de um amor impossível.

Amor jardim
Ama o tempo, na tua mente
na tua mente, ainda sonhas
no precioso, tempo precioso.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Aquele Sentimento

O que foi de nós, naquele momento?
Tudo foi planeado, mas destruído
por um amor ainda maior que a nossa Alma;
O que vi já é tão desfocado
que nem o meu olha foca
como já não foca o nosso amor ácido;
O que te senti foi tão corrosivo
que por mim só bastou
deixar-me levar pela dor estranha;
O que quis amar era tão longínquo
que nem com a imaginação conseguia
chegar até lá, até lá! ;
O que era planeado não estava escrito
nem sequer planeado pelos dois por isso algo se corrompeu;
O que eu queria era pedir demais
para um Mundo tão pequeno
por actos tão pequenos e supérfluos
por isso tentar ir muito para além de.


Aquele sentimento adormecido e suspeito
desperta sempre mesmo que eu não queira
não é nada intencional embora possa parecer;
Aquele sentimento que me foi devorando
que me foi corrompendo lentamente
para me lembrar de cada momento fachada
que é tão prolongável e mau e dá dores;
Aquele momento que me fez sair antes de um intervalo,
antes daquela hora, daquela ideia, ou daquele desejo,
nunca foi pensado mas sempre automático, sempre,
por isso tento através disto escrever-te mas não sei com
que finalidade, acho que nunca soube muito bem apenas eu
tento continuar-te através de mim, com carinho e respeito.


Autor ; Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Poema O Meu Fado

O meu fado foi encontrar-te mas
o nosso amor ainda não começou
e agora tento esboçar um amor
que nunca parta sem mim;
O meu fado é ver-te mas não pode
amar sem me fazeres sofrer
e também calares o que deveria-se dizer;
O meu fado vai cantar
sempre o mesmo destino
desgraçado por um de nós;
O meu fado foi tentar sem saudade
combater a saudade do tempo
que já não te amo;
O meu fado é doer-me tudo
pela constante  ansiedade
de querer saber algo de ti.


O meu fado é caminho doloroso
por te amar sem saber o destino
se nos junta ou separa;
O meu fado é toda a tristeza
de te ver negra como o xaile
que tapou o caminho aos marinheiros;
O meu fado é tudo traçado
de forma tão insegura e incerta por isso é por definir.


Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Poema Na Minha Varanda

Na minha varanda é tudo tão natural!
Eu deixo-me relaxar mesmo havendo barulho;
Sento-me com preguiça para derreter e saborear o tempo;
Deixo uma leve brisa passar por mim;
Deixo o sol aquecer-me mas não me canso
do calor que é sempre bom e intenso;
Na minha varanda o tempo passa todo num segundo;
Na minha varanda ouço os pássaros que cantam
tão suavemente e eu ouço mesmo a sonhar ou a dormir;
Na minha varanda sinto os aromas dos restaurantes
que me fazem ir petiscar à minha cozinha;
Na minha varanda vejo a rua toda,
mesmo as casas feias e as pessoas mais faladoras;
Na minha varanda escrevo tanto mas tanto
como agora, e como sempre ao lado das plantas;
Na minha varanda vejo o amor a passar
quando eu não tenho ainda semelhante;
Na minha varanda  vejo as pessoas que me viram nascer
e que alegremente
me cumprimentam e eu também;
Na minha varanda faço o recanto da saudade,
do amor, do entardecer, do dia, da praia,
da juventude, por isso estou sempre a ver se tu
um dia chegas e eu saio da varanda do amor.


Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 4 de outubro de 2015

Poema Agonia

Que agonia é esta das conversas tão irritantes que até me
deixam enjoado, enojado, com vontade de vomitar
as palavras lidas que tu escreveste para mim;
Que agonia é esta que me deixa assim....assim....assim
tão inquieto que quase tenho que fechar os olhos
para não ficar mais nervoso com tudo isto que leio e sinto injustamente;
Que agonia é esta em ter que lidar constantemente
com palavras de nojo, com palavras feias, com falsos moralismos,
com coisas que nem são precisas mas eu insisto num auto sofrimento;
Que agonia é esta que me deixa automaticamente continuar a escrever
para quem não quero ou não posso e não desejo,
é mesmo preciso falarmos há noite? é mesmo preciso continuar tudo isto?;
Que agonia é esta que mesmo sabendo que sofro e choro de sofrimento por dentro
me faz escrever, me faz continuar a......., isto é doentio se continuar à noite,
isto é completamente ridículo porque não faz sentido,
não me és nada, nem eu a ti e conversamos horas a fio mesmo eu não querendo;
Que agonia é esta e porquê? Nem te conheço, nem te quero, nem te vi
por isso pode terminar como eu quiser e tu calares porque não me conheces repito:
repito para que percebas bem tudo isto que tu não gostas de ler vindo de mim;
Que agonia é esta de ter que me sujeitar a............?
Que agonia é esta de ter que ouvir o..............?
Que agonia é esta de ter que fazer............................?
Que agonia é esta de ter que escrever mesmo sem vontade para.............?
Que agonia é esta de ter-me que justificar perante todo que não conheço?
Que agonia é esta de ter-me que sujeitar a uma pressão desnecessária?
Tem mesmo que ser assim? Tem mesmo que ser com este sentimento de indiferença?
Tenho mesmo que te falar? Agora queres o quê? Conversa para sempre ou para alguns anos?
Não dá, não quero, desculpa, não quero, não quero mesmo.



Que agonia é esta de aturar palavras sem fundamento, sem lógica, e sem sentimento,
se eu sou superior a isso mas ainda não no sentimento,
tu até podes saber isso mas não quer dizer que me vais descodificar!
Que agonia  é esta de me expor mesmo quando não quero?
Que agonia é esta de me cortar quando não vejo?
Que agonia é este de me esfaquear a paciência?
Que agonia é este de me queres obrigar a ?
Que agonia é esta da anormalidade dos teus actos indefinidos e fracassados
no meu corpo,
no meu ser,
e na minha presença enquanto corpo que brilha tanto como o Sol
aquele Sol que tu insiste ignorar querer ver porque é demasiado bom para ti, lamento.



Esta agonia faz-me bem porque me esqueço de ti e não me recordo
daquilo que nem tem boa recordação
no coração, cabeça ou até mesmo na alma;
Esta agonia faz-me não te falar visto que és desperdício na minha vida
visto que ela tem valor e tu já tiveste, mas já nada és!;
Esta agonia agora permite-me tudo
mesmo aquilo que não gostas de ler ou sentir
mas também pouco ou nada quis saber disso, és o nada,
não me preencheste em nada e tu sabes disso;
Esta agonia agora permite-me desprezar-te com toda a minha força,
sem qualquer pena porque foste um erro para mim
mesmo dizendo que eras minha lua ou Sol,
não sabendo que me estavas a prometer aquilo que é superior a ti;
Esta agonia faz parte de mim e apenas agora só percebeste
porque te terminei como um parte da minha vida,
mas pensa,
que nada é eterno muito menos nós que não tivemos nada senão
inquietação dos nossos corpos para lá de.......agora sou eu no meu lado
e tu no teu lado mesmo que mal, não posso preocupar-me já nada me és em amor ou amizade.



Autor : Carlos Cordoeiro.

Eleições Legislativas (04 Outubro 2015)

Amanhã (Domingo, 4 Outubro 2015) serão as Eleições Legislativas em Portugal.
Apelo a todos os cidadãos portugueses dos 18 aos 90 anos que vão votar amanhã, se lhes for possível fazê-lo.
Não fiquem em casa porque acreditem que fazer isso é a pior das opções a ter num dia de votar num determinado Partido.
Independentemente do Partido que se escolhe assim como quem ganha ou perde, é prioritário e urgente votar, urgente na medida em que é um acto que deve ser pensado e reflectido com tempo e não há ultima hora, é um dever social que temos e que foi conseguido desde de 25 Abril de 1974.
Por favor, vão votar, pois POR UM VOTO muita coisa pode mudar, muitas realidades podem mudar, muitos "dogmas" podem ser destruídos.
Preferem ficar em casa? A fazer o quê?, a lamentar o país que têm? Mas afinal foste tu, cidadão português que decidiste colocar no Governo as pessoas erradas mas tu podes mudar isso indo aos votos e tentares de forma consciente e responsável votares no Partido que achares melhor.
VOTA.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Poema Só O Amor Pode Ferir Assim

Só o amor pode ferir assim
com todas as cicatrizes por curar,
Só o amor pode ferir assim
ao ponto de seres indiferente completamente para mim,
Só o amor pode ferir assim
tu estares longe e eu aqui sempre sem ti,
Só o amor pode ferir assim
quando não sinto os teus beijos,
quando não vejo o teu sorriso,
quando não vejo nem sinto os teus abraços a
envolverem-me de amor e carinho;
Só o amor pode ferir assim
para criar tanta distância entre nós
sem nenhum amor;
Só o amor pode magoar assim tanto,
Só o amor pode ferir assim,
Só o amor pode doer tanto,
Só o amor pode ser tão distante como o nosso,
Só o amor pode ser assim tão corrosível,
Só um amor como este que poderíamos ter é que nos torna
assim tão corrosivos e ácidos.


Só este amor como o nosso poderia ferir
se não soubéssemos como trata-lo e cuida-lo;
Só este amor como o nosso poderia ferir e arrepiar
de forma atrevida e deliciosa os nossos corpos;
Só este amor como o nosso podia ser tão monstruosamente gigante
que nem a maior estrela superava;
Só este amor como o nosso poderia fazer-nos brilhar,
poderia fazer-nos amar,
poderia fazer-nos beijar,
poderia fazer-nos querer mais sentimentos, mais abraço amoroso.



Por isso é que vale a pena dizer que já te amei como ninguém,
vale a pena dizer que contigo fiquei tímido embora nada intencional;
por isso é que vale a pena dizer que adorei tanto
ver a tua cara macia, o teu rosto sensível e esses lábios tão suaves
que eu quis beijar mas meu Deus que ansiedade em tão pouco tempo;
Por isso é que valeu a pena ver esse teu sorriso
tão natural, tão tocante, tão presente
como esse teu corpo sinuoso das melhores curvas;
Não me podes censurar, nem eu mesmo por te escrever isto, assim
como toda a minha boca exposta a dizer o que eu já senti
e que talvez possa.............vir a sentir de forma tão verdadeira
como da primeira vez, este grande amor.



Autor : Carlos Cordoeiro

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Poema A Nossa Situação

A nossa situação é como a crise do nosso país,
prolonga-se tanta coisa mas nada é bom como podes ver agora e sempre;
A nossa situação é como o Fado
sofremos em tão poucas palavras  de saudade que o amor não consegue combater;
A nossa situação é como os políticos
prometemos um ao outro mas nada fazemos um ao outro de bem;
A nossa situação foi marcada pelo caminho longo por aquele deserto,
aquele deserto que fez-nos caminhar tanto por uma incerteza melhor
melhor do que tudo isto aqui e agora vivido por todos nós neste país.



A nossa situação foi precária, não certas como os salários portugueses,
que agora é como D. Sebastião........não volta mais mas é sonhado;
A nossa situação foi cara como supostamente tudo que tive que pagar,
pagar o que não queria nem devia;
A nossa situação é tão insegura como aqueles que não são efectivos
como a indefinição do nosso amor;
A nossa situação é como o salário
é tão pouco que nem dá para desfrutar;
A nossa situação é agora no final desfrutar deste amor
tão bom, tão doce,  tão eterno, tão perfeito
contigo, para sempre meu Amor.



Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Nunca És Tu A Vir

Nunca és tu a vir no momento exacto,
nunca és tu a estar cá na minha tristeza,
nunca és tu a estar no meu desabafo,
nunca és tu a estar no meu amor,
logo não podemos ter nem sonhar
o que é como nunca.


Nunca foste o meu jardim para eu descansar e deixar-me adormecer,
nunca foste o sol que me aqueceu o corpo como eu fosse um gato,
nunca foste a lua cheia que me iluminou na noite fria de Inverno,
nunca foste aquelas pequenas ondas que me molham atrevidamente no Verão,
nunca fomos aquela página bela de se ler por todas as mulheres apaixonadas,
nunca fomos o livro cheio de romance feliz e encanto,
nunca fomos o perfume escolhido para uma noite de gala num jardim de Outono;
Nunca poderíamos ser o final feliz
se ainda nos faltam tantos  beijos
tantos abraços e carinhos por dar.


Nunca nos amamos tão loucamente como agora,
cada beijo nosso deixa nossos corpos em alegria,
cada carinho deixa-nos a brilhar como estrelas nas estrelas;
cada acto de amor realizado por nós
é sempre um explosão de novos momentos
é sempre uma vontade louca de continuar
e por isso entre nós nunca há nunca;
Por isso entre nós tudo é amor,
por isso entre nós tudo é chama intensa de beijos,
por isso é que actualmente loucamente te amo, amo, amo mesmo muito.


Autor : Carlos Cordoeiro.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Poema Chovi por Ti

Chovi por ti que eu próprio fui a água do teu destino,
Chovi tanto por ti para depois vir a bonança,
sendo assim não são algum bom para ti;
Chovo tanto que não me vês porque eu sou as gotas
apenas me sentes pelo teu corpo
a deslizar cada curva tua;
Chovo apenas no Inverno, mas sou o frio que te faz arrepiar,
sou aquela frieza que te torna gélida na rua,
sou aquele tempo indesejado e que os outros se protegem de mim,
Chovo por ti,
Chovo pelo nosso amor que também existe no mau tempo,
que também existe na tempestade porque estou lá,
chovo pelas trovoadas do mau tempo que pode fazer-se,
Posso chover dentro de ti
para a terra nova germinar e dar novas sementes,
novas gotas, novas sementes, novas mentes;
Poderei eu chover sempre batendo há tua janela,
de dia, de noite quando eu quiser e tu não,
Chovo ao ponto de molhar tudo, de deitar tudo abaixo, de me zangar
de me tornar mais irritante para todos que não gostam de mim
mas são eu que caio para fazer nascer as plantas e tudo que é ser vivo;
Chovo também por te ver de fora,
Chovo também por apenas cair nas tuas janelas e não no teu amor,
Chovo também por apenas estar fora e não contigo em casa,
Chovo porque um dia quis amar mas estava fora e seu eu entrasse alagava-te;
Mas não quero,
não quero inundar o teu abrigo,
porque um dia serás o meu abrigo de amor,
Chovo cada dia pelo nosso amor e felicidade.


Chovi por Ti
Chovi por todo o nosso amor verdadeiro,
mas um dia serei o Sol, serei eu o teu calor,
serei o teu conforto,
serei o teu amor,
serei a tua força,
serei a tua protecção
porque isto apenas consigo com calor.


Autor : Carlos Cordoeiro.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Poema Animal És Tu

O Animal és tu
que te sustentas com pouco
sem o básico e o importante;
O Animal és tu que fazes
de ti o pior que não és
mas adoras isso e até prolongas;
O Animal és tu
que te deixaste insultar
e pertencer a outros que se julgam;
O Animal és tu que deixas
calcarem a tua dignidade
quando pouco ou nada tens;
O Animal és tu
que deixaste tudo para trás
na esperança de melhorares na acidez
da tua vida e dos teus melhores momentos;
O Animal és tu que tentas por tudo
fazer aquilo que é utópico
e tentas remediar o erro que não cometeste;
O Animal serás sempre tu e eu
juntos seremos sempre o lado negro
de que nos acusam termos falhado a eles;
Todo o teu amor tem que lhes agradar
todo o teu carinho tem que ser para eles
toda a tua lealdade é por eles
por isso és animal senão mudares.


Senão mudares serás um animal
sempre bem domado e controlado
sem quereres nem poderes;
Já não adianta a tua raiva
já não adianta a tua energia
já não adianta reclamares
já estás demasiado estrangeiro;
O Animal és tu porque te sujeitaste,
O Animal és tu porque acreditaste
O Animal és tu porque deixaste-te levar
Agora não podemos ter medo e morder mesmo.


Agora mais que nunca tenho que te abandonar,
agora tenho mesmo que te expulsar,
Agora tenho que me impor perante a tua falsidade,
Agora tenho que te encostar à parede
Agora tens que te haver comigo,
Agora não me irás tirar o que já consegui há muito
Não vou não ser o teu cão, gato nem galinha
não preciso comer de outros que não são nada.


Autor : Carlos Cordoeiro
(A vocês do Governo).