quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Poema Menina De Rua

Menina de rua que te deixas caminhar sem preconceito,
sem qualquer tipo de problema, sem qualquer vergonha,
sem qualquer medo de ser julgada por outros de fora;
Menina que te deixas mostrar de forma normal
ou provocadora dependendo do teu sabor
ao que queres provar e dar a conhecer;
Menina exterior que não te revelas por dentro
apenas por um interior mais interessante
que através do calor te deixas explorar
sem te preocupares o que daí poderá provar no outro;
Menina de rua que está constantemente presente
tanto como uma religião
mas tu és pecadora de uma satisfação dos homens
em que és constantemente solicitada como uso de se ser infiel.



Menina de rua que beijas tudo que percorres
como que fosse uma obrigação tua mesmo tu
sabendo que apenas satisfazes o que não queres;
Menina de rua que dás prazer pelas vias mais esquisitas
pelos meios mais complicados e provocantes
e que aos olhos da Igreja é pecado perante Ele;
Menina de rua tu que dás prazer pelo corpo
que tem vários acessórios provocantes
e que tens um corpo apetecível para a tua suposta profissão;
Menina de rua que te exibes como fosses um luxo
quando apenas serves como local de depósito de prazer
um prazer que no teu corpo custa caro
e te deixa desgastada, e tu fazes isso como algo normal
como a água que te escorre com suposto prazer
e já estás automática em todo este processo
apenas fazes o que eles pedem.


Autor : Carlos Cordoeiro.

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