segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Poema A Dor De Um Amor

A dor de um amor foi quando eu amei tanto e depois perdi
perdi em tão pouco aquilo que julguei eterno,
perdi aquilo que achei que ia ter como garantido,
perdi cada beijo que te dei de forma sedutora,
perdi cada abraço quente que trocamos,
perdi tudo que podia ter facilmente mas com respeito;
A dor de um amor passa por eu chorar constantemente o que eu já tive
o que quero ter como eterno e amoroso
que és mesmo tu,
pelo menos penso isso constantemente;
A dor de um amor é sonharmos sempre com a mesma pessoa,
sempre com a mesma vontade,
sempre com a mesma energia
sem nunca cansar,
sem nunca respirar de novo e como tal o oxigénio não é novo,
e por isso sou doente de amor por ti.


A dor de um amor é estares aí longe e eu aqui
somos a distância representada como pessoas
somos o que não deve ser imaginado como bom;
A dor de um amor é uma lágrima derramada
sem ser pensada mas libertada naturalmente
como o nosso amor longínquo e utópico
por isso é que nos afastamos sem intenção;
A dor de um amor foi eu imaginar demais os dois como vida
imaginar algo entre nós como realidade amorosa
é tudo tão surrealista no meu coração e sentimento;
A dor de um amor foi eu querer-te alcançar
esquecendo que és mais do que eu, em parte,
esquecendo que és mais poderosa do que eu,
esquecendo que te fazes maior do que eu,
porque eu enquanto estrela ainda não brilhei para ti;
A dor de um amor foi eu não ser o teu brilho
aquele que tu querias como guia para o teu caminho
aquele que tu sonhavas como alguém ao teu lado
aquele que tu achas que eu teria
aquele que tu achavas eu ter guardado como presente para ti;
A dor de um amor......
A dor de um amor.....
de.........um
amor é, eu ficar assim tão reticente e indeciso,
é ficar assim tão nervoso e sem conseguir falar algo de jeito,
é ficar assim tão atrapalhado e falar olhando para o lado e não para ti,
por isso te digo que a dor de um amor é tudo isto de forma crua e nua
e como tal sinto um frio interior de desamor por parte de mim mesmo e mais ninguém.


Autor : Carlos Cordoeiro.

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