domingo, 14 de junho de 2015

Poema Sem Ti......

Poema Sem Ti


Sem ti a dor continuava
muito mais que agora
que é apenas uma brisa
que vai me fustigando
como vês no mar ou na terra;
Sem ti o amor seria mais
de saudade e não tanto uma realidade
que eu podesse acreditar
muito menos confiar;
Sem ti quantas viagens
teria que fazer? Não irei encontrar algo
tão prolongado como tu num segundo;
Sem ti o que faria?
neste momento tudo é tão mau para contigo, que eu amo apenas
o teu silêncio, já não dizes nada
agora somos sombras um para o outro;
Sem ti algo seria tudo,
Sem ti algo seria nada,
Sem ti o bom seria mau,
Sem ti o beijo seria podridão
já não temos aquele amor, aquele momento.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Poema Cantor António Zambujo (tributo)

Poema Cantor António Zambujo (tributo)


Nunca é tarde para amar
nunca é tarde para te escolher
por isso agora te escuto
por isso agora te respeito;
Nunca será do meu agrado te perder
nem tão pouco te esquecer;
Não é do meu agrado
muito menos tentado
deixar-te assim escapar;
Nada do que dizes é perfeito
mas agora sim
percebo pois estás no meu peito;
agora o meu coração está melhor
porque o nosso eterno amor
é cada vez maior;
Se o Fado nosso é a tristeza
então porque não podemos
tentar algo que não nos enfureca;
Agora pode ser diferente o destino
sem sofrer tanto por ti
que agora já,por amor, tenho tino;
Agora posso não sentir
o nosso amor
nós temos que partir
e dividir o que já não é de cada um;
Cada momento que vai passando
eu em partes me vou sentindo
tudo ou não que vai andando
e que tento não esquecer
apenas recordar o nosso amor
que já foi tanto mesmo depois da dor.


Autor : Carlos Cordoeiro.

sábado, 13 de junho de 2015

Poema Palavras tão sentidas


Palavras tão sentidas que a
minha caneta desfaz-se em manchas;
Palavras tão más
e tão doridas
que borrei o desenho todo;
palavras incertas
que no meu traço
não se definem nem se vêem
apenas sinto com tanta mágoa;
choro tanto, lágrimas inundadas
que a folha fica ondulada
e o desenho indefinido
como o nosso amor de agora supostamente;
parti tudo, lixei tudo
como fiz ao carvão
que defenia o teu lado mais escuro;
tudo é demasiado intenso
tua boca é tão sedosa
como o pastel seco;
com os fios do teu cabelo
podia tecer
algo que nos protegesse
do vapor da laca;
Agora estou à espera que te tornes
algo definido, algo concreto,
algo estranho, algo apetecível, algo tão bom,
algo delicioso, algo carnal como o Desenho
Meu Amor.


Autor : Carlos Cordoeiro.