quarta-feira, 30 de março de 2016

Poema Desculpa Por...

Desculpa Por isto não ser o que sonhas,
por não ser aquilo que projectaste como verdadeiro,
como algo que poderias acreditar desde do início,
que poderias acreditar de olhos fechados;
Desculpa Por te fazer sentir mal, se disse aquilo
que te fez chorar de forma assustadora, de forma
brutal e que fez do teu coração incendiar-se
com a infelicidade que eu te criei;
Desculpa Por tudo que disse ou pensei erradamente
da tua pessoa, desculpa se a minha boca falou mentiras,
e se o meu coração pensou o errado,
e fui demasiado emotivo em falar aquilo que mais tarde
soube que era errado e nunca existiu;
Desculpa Por dias completamente em insónia
que foram vividos com bastante dor, que até os ossos
quebraram, até o teu corpo gelou
por tantas lágrimas dolorosas e gélidas que derramaste;
Desculpa Por todas estas palavras que te fez incendiar
a tua sensibilidade e que por isso ficaste magoada comigo
e que por isso te fez ignorar-me vários dias, vários momentos
não te condeno, não te julgo, não te censuro
visto que eu fui o mau da história ao fazer-te chorar cada dia,
cada momento, cada semana, cada momento que passou
estavas cada vez mais triste porque eu fui culpado disso
e acho que não vais conseguir perdoar-me por eu ser assim,
Desculpa, Desculpa Por tudo isto que foi marcante
para os dois mas muito mais para ti que ficaste com uma cruz marcada no coração.


Desculpa Por tudo isto se é que ainda me amas,
se ainda me achas a pessoa ideal para o teu coração,
se ainda me achas aquele tipo que pode te acalmar
nos dias mais agressivos dos sentimentos maus
que por vezes surgem sem nós queremos;
Desculpa Por tudo isto que te fiz ou disse,
sabes...acho eu..que não foi de todo por mal,
que não foi de todo o que eu quis fazer-te,
acho que sabes que adoro-te pela tua simplicidade,
acho que sabes que eu adoro esse teu sorriso que me remexe,
acho que sabes que adoro ver como andas de forma provocatória,
tu sabes que  tudo que te escrevo é sincero
mesmo depois de todo o sofrimento que te causei;
Desculpa Por todas estas coisas que te escrevo
que se calhar para ti já enoja e já não te diz nada,
mas tu sabes que te adoro, que te admiro,
mesmo depois de todo o mal que te fiz,
será difícil mas.....mas...achas que podemos recomeçar?
Achas que podemos recomeçar como nos primeiros dias?
Aqueles dias que ambos éramos inocentes? Aqueles dias que sorriamos?
Aqueles dias provocatórios? Aqueles dias indiferentes?
Aqueles momentos de pura ironia? Aqueles momentos de suposta alegria?
Desculpa Por todo este tempo não dizer-te que acho que te amo,
venho há imenso tempo a tentar descobrir se é amor ou não, o que achas tu?
Achas que te amo? É só carinho?
De qualquer maneira atrevo-me a dizer Amo-te.

Autor: Carlos Cordoeiro.

sábado, 26 de março de 2016

Poema Amor Por Ti

Amor Por Ti é todos os momentos que penso em ti,
todos aqueles momentos que foram sonhados apenas em ti,
aqueles que sonhos que recordo sempre,
mesmo que esteja na rua a andar na minha vida distraído,
distraído como estou por ti, meu belo amor;
Amor Por Ti é tudo isto que lês e escrevo para ti,
que escrevo como todo o meu amor,
com toda a minha sinceridade e sentimento
e nada disto é falso, pois podes confiar
o meu amor é tão simples e natural
como o sumo de laranja que bebes em dias de sol;
Amor Por Ti é eu escrever-te tantos poemas
que perdi conta, perdi a conta o números de versos
que fiz para ti, mesmo sabendo que me eras desconhecida,
mesmo sabendo que não sabes que te amo,
mesmo sabendo que não sabes que respiro este amor;
Amor Por Ti é sentir tudo isto
de forma tão pura, tão natural, tão verdadeira,
tão sincera, tão refrescante, tão intensa,
isto tudo é tão intenso na sua origem,
este amor ainda não nasceu e já me faz gaguejar por ti.


Amor Por Ti escrevo-te tudo isto
e tu sabes perfeitamente que é para ti,
sabes que estes versos são para ti,
estes versos tão repletos de um amor
que se quer libertar, de um amor que quer
desejado, correspondido;
estes versos são inundados em amor, beleza, pureza
é como sinto o teu corpo, a tua felicidade,
a alegria que me contagias e que eu passo-a
para os meus versos carregados de amor intenso como chocolate,
café, morango tudo que desejares para uma noite
como aperitivo de uma noite duradoura como aquele sonho;
Amor Por Ti eu escrevi, eu senti, eu chorei, eu fiquei na tristeza,
eu fique completamente devastado, completamente destruído
porque o que te escrevi sentia de forma tão dolorosa,
tudo que era menos bom eu senti bem cá dentro,
a ferida era tão cortante, era tão aberta, tão cheia de infecção
como naquele tempo que eu sentia o amor corroído
mas agora sinto-te como uma nova energia que pode completar a minha;
Amor Por Ti
escrevi tanto mas mesmo tanto
que se fosse a contar o tempo que ganhei em escrever
o que sentia por ti, não estou mesmo nada arrependido,
estou mesmo intensamente feliz, nas nuvens,
por saberes que todos este poemas foram para ti, meu amor,
Amor Por Ti
escrevi mesmo imenso, mesmo muito,
todas as minhas palavras, todos os meus versos,
todas as minhas estrofes, todos os meus poemas foram para ti
para sentir a tua beleza tão alta como os céus que estão para lá das nuvens,
para sentir a tua felicidade em leres o que te escrevia,
para sentir a tua alegria em saber que te revias nos meus poemas,
para ver que ao leres o amor que te escrevi de forma sincera
ficaste assim, tão naturalmente bela mesmo sabendo que o és,
tão naturalmente elegante, mesmo sabendo que te amo.


Autor: Carlos Cordoeiro.

Poema As Flores

As Flores fazem de nós um par que caminham
por jardins que estão cobertos de aromas
e suavidades vermelhas ou rosas
que tão delicadamente se sente e que é apetecível
de ser ter ou provar;
As Flores deixam em nós um perfume tão intenso
como os amores que começam a surgir
de maneira natural como o crescimento de uma flor
num jardim tão fresco como nos primeiros
dias da Primavera;
As Flores são aquelas que te envolvem todos os dias
num vestido tão belo como a tua face,
como o teu olhar que embala o meu,
como a tua suavidade que me torna mais puro,
como a tua calma que me acalma,
como a tua felicidade que me torna mais feliz;
As Flores que nos rodeiam
criam em nós uma sensação tão pura,
uma sensação tão boa, uma sensação tão normal,
uma sensação tão arrepiante, uma sensação tão primaveril,
uma sensação que eu quero conservar
como os nossos primeiros beijos.


As Flores que vemos nos jardim
são tão frágeis como o nosso amor
que ainda não existe por não ter semente,
por não ter ainda aquele início,
por não ter ainda aquele beijo,
por não ter ainda aquele desejo,
por não ter ainda aquela intensidade do momento
que se deseja e é conhecido;
As Flores fazem de ti algo tão fresco
como as brisas marítimas que começo a sentir,
como as brisas nortenhas que me fazem arrepiar,
como as brisas do leste que me fazem abafar,
como as brisas abafadas que me fazem ficar sem ar
como acontece quando te aproximas de mim
e eu quero falar e nada sai a não ser um riso parvo
como este amor que insisto em guardar;
As Flores cobrem o meu amor
cobrem com uma manta fina de Verão,
para não se ver o calor do momento de te amar,
para não se ver a frescura dos beijos que te quero dar,
para não se ver a grandiosidade do meu amor,
para não se ver o meu lado romântico que tento sempre esconder,
para não se ver o meu sentimento profundamente verdadeiro,
para não se ver o meu amor que ocupa o teu redor e as tuas vivências
mesmo sem notares isso e sem repares que tudo isto é para ti.


Autor: Carlos Cordoeiro.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Poema Quem És Tu

Quem És Tu que me queres constantemente
como um amor por uns segundos,
mas que é tudo completamente incerto,
e eu fico naquela de não saber o que fazer;
Quem És Tu que por momentos
queres falar-me de tudo que é bom
tudo que é amor, sentimento, boas sensações
mas que depois queres-me ver
nos dias negros sem a tua presença
sem o teu amor, sem o teu beijo,
sem o teu abraço, sem aquele desejo de ser amado;
Quem És Tu que por vezes
cobres os meus dias de uma felicidade plena
que o resto é demasiado passageiro,
que o resto é demasiado supérfluo,
que o resto é demasiado indiferente,
viste que o nosso amor incendeia por onde passamos,
por onde andamos, por onde caminhamos,
por onde tentamos ser felizes;
Quem És Tu que por vezes queimas o meu amor,
que por vezes incendeias o meu desejo,
arrasas o sentido de desejo que tenho por ti,
arrasas todos os beijos que guardei para ti,
arrasas todas as palavras como estas que te escrevo.


Quem És Tu que brilhas tanto para mim,
que és-me tão especial,
e que suavemente te toco, suavemente te imagino,
suavemente imagino que somos um eterno beijo,
um eterno momento de amor que é infinito em nós,
um eterno jardim em constante crescimento e beleza;
Quem És Tu meu amor
que me completas tanto mesmo sem saber,
que me fazes sorrir mesmo sem dares conta,
que me fazes sentir parvo mesmo que isso não te passe pela cabeça,
que me fazes sentir nervoso mesmo que isso se note,
que me fazes gaguejar mesmo que não seja caso para isso,
que me fazes acalmar quando não estou,
que me fazes sentir tudo isto e muito mais de forma tão natural como o meu amor por ti;
Quem És Tu que me fazes sentir tudo isto
sem qualquer pudor, e com todo o atrevimento
provocas em mim todo este meu amor que eu quero dar-te
mas não sei bem como, de que maneira, de que intensidade,
é tudo demasiado provocante, a mim, a ti e a nós,
o nós, é algo que existe constantemente nos meus sonhos.


Quem És Tu que tanto me falas, tanto te dás
a mim mesmo como amiga mas depois abandonas-me
de forma tão natural, de forma tão indiferente,
e o nosso amor fica completamente em suspenso;
Quem És Tu que fazes de mim um
constante sonhador,
em que todos os meus sonhos são contigo,
todos os meus sonhos são a tua presença,
todos os meus sonhos são projectados,
num amor tão utópico embora o que eu sinta seja
infinito no finito, tudo que sinto por ti
é dolorosamente verdadeiro;
Quem És Tu meu coração tão apetecível e desejado,
que me fazes perder em ti, todo o meu amor,
que não há nada em nós que seja falso ou verdadeiro,
apenas este amor que sinto por ti,
mas que insiste em ser como que vários hologramas num só,
mas eu ainda assim irei continuar a insistir em amar-te,
mesmo sendo sonhos, para mim eles são sempre reais, sempre.


Autor: Carlos Cordoeiro.

sábado, 19 de março de 2016

Poema Pai (Dia do Pai)

Mais um dia especial,
que é teu,
todos os anos,
mesmo que eu não te consiga ver,
mesmo que eu não te consiga ouvir,
mesmo que eu não te consiga sentir,
mesmo que eu não te consiga falar-te,
consigo fazer tudo isto contigo
através do meu coração
e da recordação constante que criei de ti
através da tua presença petrificada em foto.



Segundos, Minutos, Horas, Dias, Semanas,
Meses e Anos correm tão lentamente,
se me lembrasse de cada momento que te perdi
de forma injusta e tão crua,
que quando engulo em seco até dói
eu se calhar pensava duas vezes nisto tudo;
Se soubesse, ou pensasse de forma triste ou irracional
na probabilidade de cada segundo ser o último
para mim...há muito tempo que já estava contigo,
há muito tempo que já sorria contigo,
há muito tempo que já falava contigo,
há muito tempo que já te abraçava,
há muito tempo que já sabia como eras,
há muito tempo que já te conhecia e amava;
É ingrato tudo isto
é ingrato a garganta inchada que se sente
quando queremos falar, escrever ou sentir
alguém que nos é especial e não nos conhecemos, e não nos vimos,
os olhos não cruzaram, o toque não foi mútuo;
É tão forte esta dor que se mistura com a curiosidade,
de se querer conhecer alguém, que deveria ficar comigo
mais tempo, para que este tempo até hoje
não fosse tão duro, tão forte, tão corrosivo
nos corações daqueles que realmente sofreram mesmo sem querer com à tua partida.


Mãe tiveste que ser duas estrelas,
tiveste que ser tu mesma e aprender do nada a ser uma nova
a estrela Pai, a estrela masculina,
tiveste que ser mais homem, tiveste que ser mais dura,
talvez....tiveste que ser tanta coisa
em tempos tão difíceis, tempos apertados,
tempos complexos, tempos de mágoa, tempos de dor,
em tempos de saudade, tempos de arrepio, tempos de aflição,
tempos de imaginação, tempos de suspirar....suspirar....suspirar
suspirar por dias tão cansativos....
por dias de tamanha luta...
por dias de tamanho desespero...
por dias batalhados de forma sozinha...
por dias tão remexidos...
por dias tão injustos...
por coisas, dias, acções, dilemas, verdades, mentiras, angústias,
hipocrisias, por tudo isto e por tudo mais que tiveste que brilhar pelo Pai, Mãe.


Podes estar longe meu Pai, ou então tão perto
mesmo aqui ao meu lado sentado a ler isto que te escrevo
e a dizeres para não chorar e para ser forte,
e para não sofrer com a tua saudade,
para não sofrer com a tua ausência,
para não sofrer com a tua transparência,
para não sofrer por não te sentir,
para não sofrer por não te tocar,
para não sofrer por não te ver,
porque mesmo sendo isto tudo injusto ou parecer, o que fica é o futuro,
as sementes que tu deixaste no futuro, as sementes que floresceram,
que nasceram, mesmo que de forma tremida,
que crescemos, mesmo que sem um apoio, um pilar, um membro, um amor.

AMO-TE PAI.

Autor : Carlos Cordoeiro.

terça-feira, 15 de março de 2016

domingo, 13 de março de 2016

Poema Adoro-te

Adoro-te quando te conheci e vi que eras diferente,
achei-te desde sempre algo como um misto de
tão belos momentos, tão belos desejos,
tão belos prazeres que um homem pode desejar ter,
Adoro-te desde este dia em que a admiração é constantemente
enjoativa e sabes porquê? Porque não tiro os olhos de ti,
tentando transmitir aquilo que supostamente poderia ser uma verdade
pelo menos para mim, pelo menos para o meu lado mais sonhador;
Adoro-te desde que isto tornou-se um hábito para mim
em que te olho de forma tão natural,
de forma tão apetecível, mas não me tornas de ponta,
apenas te admiro por uma beleza que surge tão naturalmente como uma flor;
Adoro-te simplesmente porque te vejo
e fazes dos meus dias melhores mesmo que não me fales,
mesmo que me ignores, mesmo que me aches inferior
isso não é nada comparado com o pequeno delírio que tenho por ti.



Adoro-te assim, tal e qual como és, claro que és demasiado
és demasiado enquanto dose para complementar o que sinto
mesmo que isto que sinto seja sonhador,
ou pesadelo, senão se realizar no meu coração;
Adoro-te mesmo que me vejas como algo inferior,
adoro-te mesmo que pensas que não sou bom para ti,
pelo contrário eu sou-o demais que até nem o vês,
nem o reparas, nem o sentes e por isso isto
que tenho ou sinto está completamente a palpitar
mas entretanto vou deixando assim,
andar até que um dia irá parar mas ou porque foste embora
ou porque nos unimos enquanto pares de amores completamente sonhadores;
Adoro-te porque vejo em ti
tudo que não posso sonhar
em dizer ou fazer de forma tão natural,
eu apenas fico a admirar de longe, porque assim não me incendeia
os olhos de uma beleza que eu tenciono ter mas não sei
e eu quero tentar fazer de ti meu par de dança
mas a minha dança é tão disforme como o batimento do meu coração
quando te aproximas de mim, nem que seja para falar das banalidades;
Adoro-te como és mesmo que o teu olho se direccione
para o lado errado, e não reparas que o amor está deste lado
sou eu, surpreendida? Não me admira, e sabes porquê?
Por achares que estou disponível e aberto para a tua personalidade
como a carteira que tanto adoras e valorizas,
mas apenas estou aberto para o amor, este que tem um cadeado tão forte
que me magoa tanto aqui dentro.

Autor : Carlos Cordoeiro.

domingo, 6 de março de 2016

Poema Perdi-me Por Ti

Perdi-me Por Ti
com beijos que podiam ser duradouros
como o sol que eu insisto em ver,
como a brisa do mar que insiste em sentir
na minha cara desgastada por um amor que não existe;
Perdi-me Por Ti
com abraços que podiam ser reais
como a lua que eu insisto em brilhar-me,
como a brisa de um rio que insisto em imaginar
na minha cara desgastada pela madrugada;
Perdi-me Por Ti
com troca de olhares tão sonhadores
que nem mesmo os meus lençóis
cobriam o melhor que sonhei,
o melhor que projectei de mim mesmo,
o melhor que quis para sonhar ainda mais longe;
Perdi-me Por Ti
mesmo sabendo que poderia ser arriscado,
mesmo sabendo que isto pareceria utópico,
mesmo sabendo que isto era tão intenso
que nem o meu coração aguentava tanto amor aprisionado.


Perdi-me Por Ti
como alguém que se perde por algo que gosta,
como me perdesse num caminho bom mas assustador,
como me encontrasse perante em ti e descansasse,
mas que no fundo desejo-te constantemente e de forma secreta;
Perdi-me Por Ti
com tantos beijos que te dei de forma provocante,
no canto da boca para deixar uma saudade
que nunca ou talvez nunca irá ser recordada
mas que tudo isto foi imaginado por mim e por ti falsamente;
Perdi-me Por Ti
como um grande amor perde outro
sem se despedir, sem abraçar, sem falar,
sem escrever, sem beijar, sem amar, sem olhar,
sem nada fazer ou dizer e por isso no final fica isto
isto de tão tamanha dor de vazio como os dias de Inverno;
Perdi-me Por Ti
como uma pessoa perde-se no seu próprio rumo,
como um animal perde do seu grupo restante,
como uma árvore que cresce sozinha completamente na escuridão,
como um corvo que voa entre florestas negras nórdicas,
como um fumo restante de uma fogueira de guerra,
como um calafrio de medo ou ansiedade de algo que sabes que pode vir a acontecer,
como um animal que morre lentamente sem piedade aos olhos de outros,
como uma serpente que engole a vítima, como o meu medo engole o meu amor
que já senti por ti mas que agora é cinza mas que pode renascer, renascer de forma
tão nobre como uma fénix, mas agora tudo é tão sentido, isto é a ansiedade,


A ansiedade, agora vejo como um campo completamente destruído, árvores cortadas, fumo
do fogo restante das casas, sangue derramado junto com vinho, tristeza respirável, medo que se sente, todo este cenário completamente horroroso, assustador, gritante mas sem som e sem ajuda possível,
é todo o meu amor,
todo o meu sentimento, toda a minha verdade,
todo o meu desejo, toda a minha vontade,
todo o meu querer, toda a minha beleza,
aprisionada por ti, por nós, por isto, pelo amor, por isso...
Perdi-me Por Ti.


Autor : Carlos Cordoeiro.