É por ti
que eu faço tanto
que não me canso;
é por ti
que me deito tarde
mas antes dei-te todo o amor;
foi por ti
que escrevi tantos poemas
com palavras incertas mas belas.
Arranjei o nosso quarto
cobri a cama de pétalas
flores numa jarra,
aperitivos perto da janela,
mas ainda não te tinha como amor
nas não desisti do cenário.
Enquanto o cenário se mantinha
tentava-te beijar,
tentava-te abraçar, tentava tudo;
tentava levar-te aos jardins,
tentava levar-te aos cafés
e tu foste caindo nas minhas graças;
tu foste ao teu jeito
gostando de mim.
Agora já somos amigos
mas quero tentar mais;
sinto mais do que uma amizade;
sinto tudo floreado à nossa volta,
sinto tudo entre nós,
sinto tudo intenso nas palavras
como o fogo que arde entre nós por amor.
O cenário agora é outro;
já te tinha beijado e tu sorriste;
já te tinha tocado e tu deixaste;
agora tenho que pedir timidamente
a oficialização do namoro;
depois tenho que namoriscar-te,
tanto como a imensidão do Universo.
Oh não é ao teu pai
que tenho que pedir a tua mão em casamento;
de certeza que me vou atrapalhar;
a tua mãe foi com a minha cara,
e o teu pai nem de longe me pode ver,
não quero saber tanto na mesma pois o meu amor
e tão grandioso que supera os arranha céus de Nova Iorque.
Agora sim o cenário do quarto é aplicável,
agora sim podemos amar,
agora sim podemos nos abraçar,
sem qualquer problema, sem qualquer vergonha.
Autor: Carlos Cordoeiro
(escrito ao som de D.A.M.A Luísa).
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Poema Minerva/ Minerva Poem
Tantas minervas coloridas
mas bastante estáticas;
não resisti à beleza delas
apetecia comer o que tinha dentro
acho que é sardinha não?
O teu nome é grande
assim como teu secular sabor;
as letras são tão visíveis
como o Porto a 1000 km de distância;
O teu manto é vermelho
como a minha vontade pelas francesinhas;
o meu amor por ti é tanto
que tinha que te comer na fábrica.
És devidamente embalada
como eu embalei o teu presente de amor;
és devidamente comprada
pelo estrangeiro esfomeado;
és revestida a óleo
mas não escorregas na boca.
As tuas folhas
são delicadas como o sabor
de quando te comi.
Autor : Carlos Cordoeiro.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Poema A Brutalidade do Ferro
A Brutalidade do ferro
A brutalidade do ferro da minha cidade
tornou-me mais forte em termos físicos;
a brutalidade deu-me novas visões
novas forças de criação;
o ferro rompeu-se pela cidade adentro
como eu rompo o desejo que é infinito;
as vigas prologaram-se tanto
como o meu amor por ti.
A ponte do ferro fez-me atravessar
para o Porto tão nostálgico que eu sinto;
gente apressada, carros constantes
passam pelo leve tabuleiro
como eu passo por ti através das palavras.
A brutalidade fez do meu coração
mais humano, mais intenso;
os parafusos eram pontos essenciais
como os beijos que trocamos;
os ferros pareciam baralhar o meu olhar
como me baralho na cidade.
Esta ponte fez-me atravessar até ti
e ser o teu amor, nas casas que serpenteiam ruas,
ser teu amigo nos jardins tão íntimos;
foi em ti que projectei os meus maiores sonhos
e que eles se concretizaram por isso é que agora
ainda estou contigo todos os dias.
Autor da foto e poema : Carlos Cordoeiro.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Poema Choro / Cry Poem
Não chores
porque eu já te amei;
não chores
porque eu já te dei tanto;
não chores
porque já fomos felizes
já percorremos tanto
juntos e bem amados;
não chores
porque não aguento ver
as tuas lágrimas tão dolorosas.
Se um dia vi as tuas lágrimas
foi acidentalmente que as criei;
se um dia tu não comeste
derivou à minha insensibilidade;
se um dia não dormiste
fui eu que criei isso;
peço-te desculpa mas já choro também
por não te ter ao meu lado;
já não temos os nossos planos
que nos divertia tanto
e o tempo era uma mera indiferença.
Não derrames mais lágrimas
senão crias umas inundação no meu coração;
não derrames a dor
senão por culpa eu fico coberto de setas da mágoa libertada;
não te deixeis ir abaixo
senão a tua cor passa ao preto negro dos meus dias;
peço-te perdão
não queria de todo magoar-te,
não queria de todo fazer-te sofrer,
não queria de todo deixar-te na merda,
não queria de todo fazer de ti a pessoa mais fraca,
sou tanto ou mais vulnerável que tu, ou até fui sempre?
talvez mesmo!,não tenho a tua força de amor,
não tenho tanto sorriso como o teu,
não brilho tanto como tu brilhaste para mim
nos jardins da nossa cidade romântica.
Não derrames as lágrimas,
agora será diferente;
serei o teu eterno jardim, o teu eterno roseiral;
serei a água gelada que bebes;
serei o doce que metes nas tostas;
serei o teu manto de abrigo de todos os ataques;
serei a tua capa protectora;
serei o teu abrigo quando a tempestade vier;
serei o teu conforto nos dias de chuva;
serei tudo que quiseres apenas te quero proteger
apenas quero que dures tanto como a luz que no céu ergue-se.
As lágrimas agora serão beijos
abraços, caricias, amor;
amor tão verdadeiro como os dias de sol;
amor tão verdadeiro como o doce que gostas;
amor tão verdadeiro este que agora
Estamos juntos a beijar-nos
no jardins onde fomos sempre felizes.
Autor : Carlos Cordoeiro
(poema escrito inspirado na música Cry Baby de Cee Lo Green).
porque eu já te amei;
não chores
porque eu já te dei tanto;
não chores
porque já fomos felizes
já percorremos tanto
juntos e bem amados;
não chores
porque não aguento ver
as tuas lágrimas tão dolorosas.
Se um dia vi as tuas lágrimas
foi acidentalmente que as criei;
se um dia tu não comeste
derivou à minha insensibilidade;
se um dia não dormiste
fui eu que criei isso;
peço-te desculpa mas já choro também
por não te ter ao meu lado;
já não temos os nossos planos
que nos divertia tanto
e o tempo era uma mera indiferença.
Não derrames mais lágrimas
senão crias umas inundação no meu coração;
não derrames a dor
senão por culpa eu fico coberto de setas da mágoa libertada;
não te deixeis ir abaixo
senão a tua cor passa ao preto negro dos meus dias;
peço-te perdão
não queria de todo magoar-te,
não queria de todo fazer-te sofrer,
não queria de todo deixar-te na merda,
não queria de todo fazer de ti a pessoa mais fraca,
sou tanto ou mais vulnerável que tu, ou até fui sempre?
talvez mesmo!,não tenho a tua força de amor,
não tenho tanto sorriso como o teu,
não brilho tanto como tu brilhaste para mim
nos jardins da nossa cidade romântica.
Não derrames as lágrimas,
agora será diferente;
serei o teu eterno jardim, o teu eterno roseiral;
serei a água gelada que bebes;
serei o doce que metes nas tostas;
serei o teu manto de abrigo de todos os ataques;
serei a tua capa protectora;
serei o teu abrigo quando a tempestade vier;
serei o teu conforto nos dias de chuva;
serei tudo que quiseres apenas te quero proteger
apenas quero que dures tanto como a luz que no céu ergue-se.
As lágrimas agora serão beijos
abraços, caricias, amor;
amor tão verdadeiro como os dias de sol;
amor tão verdadeiro como o doce que gostas;
amor tão verdadeiro este que agora
Estamos juntos a beijar-nos
no jardins onde fomos sempre felizes.
Autor : Carlos Cordoeiro
(poema escrito inspirado na música Cry Baby de Cee Lo Green).
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Poema Não Tenho A Culpa
Posso não ser grande pessoa
por isso nunca falei muito contigo;
sei que sou chato
como estou a ser agora;
mas não tenho culpa de falar
com as pessoas
que me fazem sentir bem.
Deste-me inspiração para
novos poemas, novas ideias;
sempre tive um carinho
especial, por ti mas não te irrites;
não te pronunciaste
mas eu supus que pensaste algo;
pedi-te autorização para publicar
disseste na boa, fiquei mais contente;
o que te escrevi era o que eu sentia
como amizade especial e tu sabias disso!.
Pensei que flores pudessem rondar-te
por tornar-te mais bela como Primavera;
pensei que as águas calmas
pudessem esculpir-te para mais perfeita ficares;
pensei em aromas
que podem perfumar este ambiente;
pensei que podiam pensar no exotismo
como qualidade de beleza que podes ter para sempre.
Penso em jardins
que podem ornamentar o que se sente;
penso em sol
para iluminar melhor as ideias;
penso em chuva
que pode molhar para clarificar o estranho;
somos amigos como dois pássaros
que voam livremente pelo céu gigante.
Autor : Carlos Cordoeiro.
por isso nunca falei muito contigo;
sei que sou chato
como estou a ser agora;
mas não tenho culpa de falar
com as pessoas
que me fazem sentir bem.
Deste-me inspiração para
novos poemas, novas ideias;
sempre tive um carinho
especial, por ti mas não te irrites;
não te pronunciaste
mas eu supus que pensaste algo;
pedi-te autorização para publicar
disseste na boa, fiquei mais contente;
o que te escrevi era o que eu sentia
como amizade especial e tu sabias disso!.
Pensei que flores pudessem rondar-te
por tornar-te mais bela como Primavera;
pensei que as águas calmas
pudessem esculpir-te para mais perfeita ficares;
pensei em aromas
que podem perfumar este ambiente;
pensei que podiam pensar no exotismo
como qualidade de beleza que podes ter para sempre.
Penso em jardins
que podem ornamentar o que se sente;
penso em sol
para iluminar melhor as ideias;
penso em chuva
que pode molhar para clarificar o estranho;
somos amigos como dois pássaros
que voam livremente pelo céu gigante.
Autor : Carlos Cordoeiro.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Preparativos para a exposição individual....(08 a 14 Fev 2014)
Salão Nobre da Junta Freguesia Bonfim
Porto onde irá decorrer a exposição
pintura,instalação e desenho;
Porto onde irá decorrer a exposição
pintura,instalação e desenho;
o que ele outrora foi, um palácio à semelhança do Palácio das Carrancas
(Museu Nacional Soares dos Reis,Porto)
placas de madeira pintadas a branco
onde se vão colocar as futuras obras
onde se vão colocar as futuras obras
palco do salão nobre onde vai estar inserida
uma obra escultórica
uma obra escultórica
Autor das fotos e legendas: Carlos Cordoeiro.
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