Tantas minervas coloridas
mas bastante estáticas;
não resisti à beleza delas
apetecia comer o que tinha dentro
acho que é sardinha não?
O teu nome é grande
assim como teu secular sabor;
as letras são tão visíveis
como o Porto a 1000 km de distância;
O teu manto é vermelho
como a minha vontade pelas francesinhas;
o meu amor por ti é tanto
que tinha que te comer na fábrica.
És devidamente embalada
como eu embalei o teu presente de amor;
és devidamente comprada
pelo estrangeiro esfomeado;
és revestida a óleo
mas não escorregas na boca.
As tuas folhas
são delicadas como o sabor
de quando te comi.
Autor : Carlos Cordoeiro.
Amigo, o poema está giro, mas acredita que tu sabes fazer melhor. Tens bastante jeito para escrever em sátira política e coisas afins. Mas parabéns e continua. Estamos sempre a aprender para melhorar. Beijinhos.
ResponderEliminar