domingo, 22 de novembro de 2015

Poema Se Vou Atrás De Ti

Se vou atrás de ti é porque te preciso mesmo que de forma tímida
é porque te amo incondicionalmente mesmo que isso não me faça perceber;
Se vou atrás de ti é porque te quero
sentir tão loucamente e de forma tão intensa
como um perfume natural
ou como aquele beijo que espero ter mas anseio em senti-lo;
Se vou atrás de ti
mesmo que através do olhar
é intimidante para os dois mesmo não sabendo isso;
Se vou atrás de ti
é porque acho que ambos temos algo a ganhar
pelo menos pela amizade mas eu quero mais
quero mais como sentir-te mais perto de mim e deixares-me a tremer pela tua beleza;
Se vou atrás de ti
mesmo através do olhar é porque quero que faças o mesmo
um para o outro e depois comunicamos através e apenas pelo olhar
e aí eu entendo-te mais e melhor e tu a mim, agora as palavras apenas atrapalham;
Se vou atrás de ti
pelo meu olhar e sorriso a conquistar-te enquanto tentativa
por vezes tu sorris mas porquê? gostas do que eu faço? achas-me tolo?
queres-me amar? serei eu tão sonhador que não vejo que nem estás a olhara para mim.....
ou até posso acreditar que quando olhas é para mim?.


Se vou atrás de ti
é porque me inquietas sentimentalmente
é porque despertas tanto em mim que fico remexido;
Se vou atrás de ti
não é por indiferença é porque há
um propósito que me mói tanto por dentro
que quero mas não quero ao mesmo tempo
ir ter contigo e sentir-te tão naturalmente como a água;
Se vou atrás de ti
é porque me atrais de alguma modo
que eu ainda não descobri mas sinto
quando te olho tão naturalmente que me inquietas
mas eu gosto disto, de me sentir a tremer por algo bom
que és tu apenas e só quando me sorris;
Se vou atrás de ti
é porque desejo tocar-te e tu a mim
nem que seja suave e depois te vás
como as folhas do Outono ao sabor do vento;
Se vou atrás de ti
é porque desejo que estejamos mais próximos
tão próximos ao ponto de sentirmos o calor um do outro
e fiquemos assim tanto tempo até o amor se pronunciar
até evidenciar-mo-nos enquanto par se isso for o necessário
para vivermos melhor um com o outro enquanto rebentos eternos de um amor enigmático.


Autor : Carlos Cordoeiro.

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