segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Poema Chovi por Ti

Chovi por ti que eu próprio fui a água do teu destino,
Chovi tanto por ti para depois vir a bonança,
sendo assim não são algum bom para ti;
Chovo tanto que não me vês porque eu sou as gotas
apenas me sentes pelo teu corpo
a deslizar cada curva tua;
Chovo apenas no Inverno, mas sou o frio que te faz arrepiar,
sou aquela frieza que te torna gélida na rua,
sou aquele tempo indesejado e que os outros se protegem de mim,
Chovo por ti,
Chovo pelo nosso amor que também existe no mau tempo,
que também existe na tempestade porque estou lá,
chovo pelas trovoadas do mau tempo que pode fazer-se,
Posso chover dentro de ti
para a terra nova germinar e dar novas sementes,
novas gotas, novas sementes, novas mentes;
Poderei eu chover sempre batendo há tua janela,
de dia, de noite quando eu quiser e tu não,
Chovo ao ponto de molhar tudo, de deitar tudo abaixo, de me zangar
de me tornar mais irritante para todos que não gostam de mim
mas são eu que caio para fazer nascer as plantas e tudo que é ser vivo;
Chovo também por te ver de fora,
Chovo também por apenas cair nas tuas janelas e não no teu amor,
Chovo também por apenas estar fora e não contigo em casa,
Chovo porque um dia quis amar mas estava fora e seu eu entrasse alagava-te;
Mas não quero,
não quero inundar o teu abrigo,
porque um dia serás o meu abrigo de amor,
Chovo cada dia pelo nosso amor e felicidade.


Chovi por Ti
Chovi por todo o nosso amor verdadeiro,
mas um dia serei o Sol, serei eu o teu calor,
serei o teu conforto,
serei o teu amor,
serei a tua força,
serei a tua protecção
porque isto apenas consigo com calor.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Sem comentários:

Enviar um comentário