domingo, 20 de setembro de 2015

Poema Ao Sabor do Eléctrico

Ao sabor do eléctrico
deixo-me ir
começaste na ribeira;
constantes solavancos
tremem a minha voz
e eu já nem me percebo;
da Ribeira até há Alfandega
meu D-us que demora
carros, pessoas e até pombas se metem;
ai agora vou pelo rio fora
que brisa tão boa
vinda do mar nortenho
agora já passei toda a marginal
passo os arcos da Arrábida.


Agora é pela foz que caminho
tão bom o sabor da brisa
na cara e no corpo que apetecível
já cheguei
agora areias quentes me esperam.


Autor : Carlos Cordoeiro

Sem comentários:

Enviar um comentário