segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Poema Dias de Outono

Ai estes dias de Outono que,
já chegaram e eu desfruto-os;
São tão apetecíveis como os
frutos mais doces que eu como gulosamente;
aquele amanhecer
com cores calorosas mas com
as brisas gélidas do que restou da noite.


Adoro tanto aquele momento
em que são sete da manhã
e sente-se aquele frio que
ainda sabe bem porque é o resto
do Verão;
depois o Sol vai-se erguendo e o
frio esse vai-se embora e volta
em grande de noite com possível
gotinhas que caiem delicadamente nos solos;
é nesta época
que o por-de-sol é intenso em cores
mas triste na intensidade dos frios;
e os pássaros
que timidamente piam entre as gotas
de orvalho nas folhas estaladas pela nevoa ou nevoeiro.


Oh e o Douro? Divino!
Cria-se um degradé tão perfeito
que parece uma aguarela de pincel real;
que laranjas tão quentes,
que castanhos confortáveis,
que vermelhos escaldantes,
são todas estas cores que me
fazem aquecer o espirito
entre os vales das vinhas
mesmo que esteja a chover


Autor : Carlos Cordoeiro.

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