A minha arte começa quando tu fechas
a tua mente e tu és uma coisa;
O meu coração dói-me como tu
mas não pára como o nosso amor
e tu sabes disso;
Os nossos sentimentos pegaram fogo e gelo
ao mesmo tempo agora tu e eu somos
nada em diferentes mundos;
Eu vi-te com o homem errado num caso
eu sinto-te apenas em sonhos
não é nada justo, não é.
A minha arte começou na tua mágoa
começou na nossa corrupção,
nas palavras mal pensadas,
por isso é que a dor é intensa mas controlável;
tudo que olhei era demasiado supérfluo
assim como aquelas horas de agressão
á minha mente e ao meu corpo;
aquele grito com lágrima ácida esteve por mim,
toda a tristeza rebaixou-me até ao Abismo
toda a mágoa aperta-me mais que um cinto,
toda a hipocrisia esfaqueou-me a Alma
tudo isto corrompeu a minha arte e o meu ser.
Autor : Carlos Cordoeiro.
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