quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Poema Nunca És Tu A Vir

Nunca és tu a vir no momento exacto,
nunca és tu a estar cá na minha tristeza,
nunca és tu a estar no meu desabafo,
nunca és tu a estar no meu amor,
logo não podemos ter nem sonhar
o que é como nunca.


Nunca foste o meu jardim para eu descansar e deixar-me adormecer,
nunca foste o sol que me aqueceu o corpo como eu fosse um gato,
nunca foste a lua cheia que me iluminou na noite fria de Inverno,
nunca foste aquelas pequenas ondas que me molham atrevidamente no Verão,
nunca fomos aquela página bela de se ler por todas as mulheres apaixonadas,
nunca fomos o livro cheio de romance feliz e encanto,
nunca fomos o perfume escolhido para uma noite de gala num jardim de Outono;
Nunca poderíamos ser o final feliz
se ainda nos faltam tantos  beijos
tantos abraços e carinhos por dar.


Nunca nos amamos tão loucamente como agora,
cada beijo nosso deixa nossos corpos em alegria,
cada carinho deixa-nos a brilhar como estrelas nas estrelas;
cada acto de amor realizado por nós
é sempre um explosão de novos momentos
é sempre uma vontade louca de continuar
e por isso entre nós nunca há nunca;
Por isso entre nós tudo é amor,
por isso entre nós tudo é chama intensa de beijos,
por isso é que actualmente loucamente te amo, amo, amo mesmo muito.


Autor : Carlos Cordoeiro.

Sem comentários:

Enviar um comentário