quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Poema Liberta

Liberta-me da dor de sentir o que eu não quero;
não quero fazer das minhas lágrimas a tua felicidade;
eu um dia posso te agradecer por alguma coisa;
um dia eu posso sentir-me em dívida para contigo?;
tu sabes que tudo foi sentido, tudo foi puro;
sabes que nunca te prendi o lado nenhum;
sabes que sempre te amei como tu a mim;
sabes que eu por ti irei caminhar até ao infinito;
tu sabes que eu te amo, que te quero, que te apoio:

Agora liberta-me
agora liberta-me deste sentimento;
agora sai, sai de mim
não te quero em mim, sai ó amor falso;

Liberta o sentimento falso
que há entre nós;
liberta o que não existe
entre nós enquanto pessoas;
liberta as sensibilidades
dos sentimentos que não existem ;
liberta-me desta suposta união.

Autor : Carlos Cordoeiro.

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