quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Poema Sofrimento

Ao início....tudo começa perfeito
tudo parece poético e sonhador
é tudo muito claro, senão o é.....parece
pode-se falar e tal mas tudo muito recente
tudo muito fachada, e até mesmo oculto - suponho,
sabes como é,no inicio tudo é engraçado e giro
quem começa.....sabe que pode ou não ter sorte,
maldita a hora em que a timidez insiste em aparecer!,
ai.......é muito bom falar, falar aquilo que nos faz rir....não
acham o mesmo? eu acho!, oh é fixe falar mas ás vezes.....
eu gosto de falar......ás vezes fico tão fodido quando alguém
se acha pessoa para me corrigir.

Gosto das nossas conversas, ah?,Não Gosto!.....quis eu dizer,
tu és demasiado querida, mas quando queres és filha da mãe,
tu sabes isso!, lamento senão gostas de sabe-lo,
mas nem sequer posso partir para esta parte, tu sabes como foste,
nada disto eu merecia, sinceramente...........nunca esperei isto!,
Consegues-me surpreender pela negativa!, como? como isto aconteceu?
enfim passei mais tempo a admirar-te não se irá repetir, acredita!
não sou burro tantas vezes, és demasiado santa - aparentemente,
abres a boca - coitada de ti, oh menos não me fazias sentir bem contigo,
tu ainda tens a lata de trocares olhares com toda a normalidade.

Falas comigo como se nada passasse, consegues ser assim?
consegues fingir? consegues fingir sentimentos?
Parabéns!, fizeste-o comigo, grande atriz!
queres um prémio por indirectamente magoares-me e
timidamente trocares olhares numa de:
"ai e tal desculpa-me", eu claro que sim....
por favor!, não te vou perdoar, vou fazer de ti
esquecimento; lamento mas será assim.
Trocas olhares, palavras amigas, carinho, respeito e
agora trocas-me ? força, fode-te praí caralho,
sou mal educado? lamento quero ser assim para ti,
quero que sofras como eu sofro por cada átomo de
letra deste poema!
Ah? Que espanto? Estás espantada? Porquê?
por EU ter sentimentos? Tenho!
Não fui eu que fingi,
Não fui eu que ridicularizei o outro,
Não fui eu que fingi gostar,
Não fui eu que fingi o interesse,
Não fui eu que fingi falsa amizade,
Agora sentes tudo isto? Ainda bem, era o que eu queria,
e não venhas com merdas, não venhas dizer que eu sou o
cabrão na história.

Podemos falar se quiseres, podemos ser
amantes de sentimentos falsos,
podemos ser amantes do ridículo
podemos fingir gostar das coisas banalizadas,
ah é verdade!, tu também podes comigo falar
tu podes fingir que me adoras, ah.....espera lá
já o fizeste, és perita nessa cena!
tu sabes, tu sabes que és demasiado
pormenorizada, valorizo-te por isso mas....também
te digo, és demasiado infantil, espantas-te ?
não te espantes minha querida, tu mesma o
sabes; fogo que tipo de pessoa é tão adulta 
nos estudos e tão burra e infantil socialmente?
oh por favor, tu és tão merda!
ao a sério, não te consigo aturar,és fútil!

Autor : Carlos Cordoeiro.

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