segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Poema Direitos Humanos (com inspiração de Guernica,Picasso)

Que guerra tão estúpida
Quantas mortes, quanto sentimento causado,
tão grande foi a brutalidade
como a Arte é tão grande entre nós.

Bomba brutal que arrasou
bomba que explodiu
a identidade, a cidade, a paz;
bomba que fez sofrer
e soltar gritos de mágoa,
tanta dor causada
em apenas poucos minutos,
porquê? porquê tal acto?
tal maldade?, ainda me querem convencer
que as pessoas mudam,
quando o dinheiro e a politica estão unidos...
nada mais interessa.

Ai...maldita a hora que a bomba foi criada
que as máquinas aniquiladoras surgiram,
maldita a hora em que o gosto pelo
dinheiro, politico, jogos de poder ultrapassam
as verdadeiras preocupações;
não me peçam, não me peçam para compreender
o que é incompreensível e lamentável;
não me façam acreditar  que tudo é para o bem
da Humanidade....e tanta dor por aí anda
disfarçada pela falsa caridade.

Oh...não é só em Guernica que a dor foi gigante
Hiroshima, Holocausto, Escravidão, tudo isto e muito mais
é relembrado na data que aconteceu, não há respeito
todos se ignoram, todos se desrespeitam, todos se atropelam
todos querem sempre mais e mais, mas não vêem os outros;
ah é muito bonito ajudar no Natal e na Páscoa.....é tudo aparência.

Que tipo de sociedade se diz alarmada
para as coisas sociais se nada fazem!
estamos em crise? África tem mortalidade infantil
para estes mundos o pão é como o milagre:
raramente se vê!, o que para nós é normal
para o Terceiro Mundo é uma necessidade!
Ajuda é muita mas melhorias poucas.

Passando pelo Médio Oriente que realidade
queres ver?, mulheres presas em si mesmas e na sociedade,
presas no medo de morrer na praça pública,
liberta! liberta esta lei, esta regra
liberta a mulher da sociedade limitada pelo
vicio do poder, por favor, que mentes são estas?,
que fazem das mulheres lixo barato?
Gritemos por um fim nisto, que revolta! que desgosto!
Que revolta que sinto interiormente e socialmente
por estar tão longe, quem me dera eu mesmo ajudar!

Que arrepio social e espiritual me dá ao ver:
mulher escravas, crianças escravas, trabalhos forçados.
condições nenhumas!, tudo do mais simples 
nada interessa, tudo é banalizado
que o medo corrói - sei eu disso! vamos acabar
com isto!, vamos valorizar tudo e todos.

 Raça para mim é só uma!, somos todos iguais!
 a pele pode ser diferente e?
 todo o negro é bonito!
 toda a diferença é bonita e aceite, por mim é!
 para mim tudo é igual, tudo é aceite, tudo se adapta;
 eu sinto-me como os outros: natural, puro, sincero;
 todos os sentimentos que tu tens.... o negro também tem
 aceito com carinho e simpatia todas as raças.

 Não posso pedir ao Mundo que mude
 não posso pedir a um lunático que ponha os pés na terra,
 não posso pedir a um sonhador que seja roubado
 a sua capacidade de imaginar e sonhar e viajar,
 não posso pedir a um descobridor para parar
 no que constantemente quer descobrir,
 mas posso falar!, posso falar, posso pedir, posso querer
 fazer das minhas palavras a palavras de todos!
 Posso ter um objectivo maior que todos juntos conseguimos,é:
 quebrar as guerras, desigualdades, mortes, a fome, escravatura.
 Não é preciso ser-se milionário para ajudar....ajuda verdadeira é aquela
 que se vê que é feita por sentimento e não por dinheiro.

 Autor : Carlos Cordoeiro.

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