quarta-feira, 25 de abril de 2012

Poema Mar

Águas que movem sentimentos
que movem desgostos
e também gostos
por águas cristalinas.

Ondas que batem na rocha
na rocha da praia
da praia que está abandonada
e inundada por gotas
da chuva que molha
que molha a rua sozinha
numa tarde cinzenta
e triste e abandonada.

Cada onda
é cada enrolar de sentimentos
cada espuma
é resto da festa marítima.

Cada água
é parte do mar
cada gota é um sentimento
que cai
cada batimento na rocha
é tudo a destruir-se.

Cada pedaço do mar
é alguém
cada parte da rocha será
a parte dura do sentimento
do arrependimento
e do julgamento.

Cada profundeza do mar
tem animais para admirar
e também para ver
aquilo que está escondido
no coração dos oceanos e animais.

Um dia irás ver
ás águas do mar alçarem a terra
e a terra irá desaparecer.

Autor: Carlos Cordoeiro

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