Água tão azul
tão transparente esta sensação
tão leve pelo meu corpo
tão grandiosa na tempestade.
Tão pura e refrescante esta sensação
quase que adormeço em ti
deixo-me levar levemente
sinto em ti um silêncio calmo.
É na tua profundeza que me afasto
daquilo que de mais profundo sinto
e nas areias finas, suaves e saltitantes
que vejo que és a minha calmaria.
Acho que nasci em ti
sinto-te, ouço-te, vejo-te
e é no mergulho que há o novo
o novo mundo que ainda não descobri.
Autor: Carlos Cordoeiro.
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