sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Poema Tristeza De Uma Música

Estou aqui como uma estátua
presa no tempo eterno da Arte estática
presa em sentimentos já inexistentes
presa em mágoas que sempre se sentem
seja pouco ou muito no coração da mente
ou através das palavras que deixo aparecer no papel.

Estou aqui parado seja no tempo ou nos ponteiros
estou parado, estático como que anestesiado
estou como prisioneiro de mim mesmo 
e não me querer conhecer e ver;
estou só como peça decorativa de uma casa
e também pertenço ás listas das peças pirosas;
estou como um jovem para a vida...
muito sonhador mas pouco prático;

Farei eu parte de uma viagem
demasiado dura como o betão da minha casa;
farei eu parte de uma imagem
que é tão mito, tão falsa, tão estranha?
serei eu um pedaço de papel já gasto
com palavras banais
e também sentimentais?
Não sei,
Sinto que tudo é demasiado
complicado, para o lado mítico;
é tudo tão banal mas ao mesmo tempo tudo
tão forte, tão sentido e tão secreto.

Autor: Carlos Cordoeiro.

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