Ai estes dias de Outono que
já chegaram e eu desfruto-os;
São tão apetecíveis como os
frutos mais doces que eu como gulosamente;
aquele amanhecer
com cores calorosas mas com
as brisas gélidas do que restou de noite.
Adoro tanto aquele momento
em que são sete de manhã,
e sente-se aquele frio que
ainda sabe bem porque é o resto
do Verão,
depois o Sol vai-se ergendo e o
frio esse vai-se embora e volta
em grande de noite com possível
gotinhas que caiem delicadamente nos solos;
é nesta época,
que o pôr-de-sol é intenso em cores
mas triste na intensidade dos frios;
e os pássaros
que timidamente piam entre as gotas
de orvalhos nas folhas estaladas pela névoa ou nevoeiro.
Oh e no Douro? Divino!
Cria-se um degradé perfeito
que parece uma aguarela do pincel real;
que laranjas tão quentes,
que castanhos confortáveis,
que vermelhos escaldantes,
são todas estas cores que me
fazerm esquecer o espirito
entre os vales das vinhas
mesmo que esteja a chover.
Autor: Carlos Cordoeiro.
A passagem de um ciclo à outro, na percepção dos sentidos que dá as palavras o movimento da propria estação_ um belo poema
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