domingo, 3 de março de 2019

Poema Amor Verdadeiro

Amor Verdadeiro
em tempo de guerra escrevo-te,
estão lágrimas nas janelas
frio, mas por cá estamos fortes;
É difícil, apenas temos o necessário
por viver e lutar por anjos perdidos,
sinto-me vazio mas o teu amor
preenche-me, nestes dias de vazios mortos;
Meu Amor não sei quando volto
as armas e o sangue separam-nos
por isso é difícil voltar, mas esta carta
vai chegar a ti, assim como o nosso amor;
Penso em ti, todos os dias, mas os anjos negros
fizeram de mim soldado da morte e tento esquecer
todas as vidas que eu apaguei, penso ainda merecer o teu amor
não desistas de mim, por mais armas que me firam o corpo.




Amor
prometo voltar por ti, prometo amar-te
prometo escrever-te sempre, mesmo que o meu corpo peça descanso
eu vou descansar em escrever até os anjos deixarem;
Não te deixes magoar pelas palavras, confia em mim,
por mais sangue que derrame irei ser forte por nós,
por mais golpes que me façam eu vou aguentar por nós,
por mais que me matem por nós vou durar, vou acreditar;
Lutei tanto com armas que feriram amores de alguém,
ainda vejo por dentro sangue que derramei, gritos, vozes
desesperadas que suplicavam pela esperança ainda assim
fizeram de mim anjo negro, destruidores de amores;
Por fim, espero que esta carta traga lágrimas de felicidades,
espero que me ames depois de tudo isto,
peço novamente o teu Amor Verdadeiro que tanto desejo,
para sempre, tentar ter uma vida bela.



Autor: Carlos Cordoeiro.
Poema escrito ao som de: Nicola Piovani - Buon Giorno Principessa

Sem comentários:

Enviar um comentário