quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Poema Que Se Lixe A Troika

Que se lixe a troika
que se lixe esta merda toda
que se lixe a falsidade
que se lixe a merda da política de agora
que se lixe o coelho e o portas
Que se lixe a merda que está a cheirar mal.

Que se lixe a austeridade
Que se lixe os novos cortes
Que se lixe o "novo" acordo ortográfico
que se lixe os Magalhães que nada ajudam na primária
Que se lixe os ricos
que se lixe o luxo e a riqueza.

Que se lixe o aumento dos transportes
que se lixe o aumento da comida e de tudo!.
Que se lixe o sorriso falso, a boca mentirosa.

Oh povo português....oh Portugal.....
ao ponto que chegamos!
Meu Deus!, uma nação tão nobre diz ser
Acaba agora de ser a merda que irá desaparecer.

Condenam-me?
Porquê?Por dizer asneiras?Por dizer verdades?
Enfim.

É tudo muito bonito muito elegante muito perfeito
tudo super esclarecido aos estrangeiros
mas não aos portugueses,dou por mim a ver-me numa manifestação
Em que polícias quase que nos mordem como cães.

Já viram?
Cada português neste momento tem uma prisão
mesmo que não a tenha pedido ou comprado;
já viram?
vejo-me aprisionado em mim mesmo
sem direitos e sem voz para gritar alto a minha revolta.

Chega á cabra da estupidez de não ter boca nem olhos
a boca apenas serve para reclamar e os olhos para ver a merda!.

Chego a ver-me.........metaforicamente falando
preso em mim mesmo e preso numa prisão!;
estou num mundo demasiado confuso,estranho,irreal
para perceber se isto é ou não Portugal.

Autor: Carlos Cordoeiro.

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