sábado, 11 de junho de 2016

Poema Novos Amores

Novos Amores
podiam florescer como segunda oportunidade
como segunda hipótese da primeira que falhou
ou não, pode acontecer como eu sonhava
como eu queria, como eu gostava naqueles dias;
Novos Amores
podiam inundar-me de alegria
mas também de tristeza como já me aconteceu
agora e sempre que me lembro disto todos os dias constantemente;
Novos Amores
podiam florir como na Primavera,
mas tudo é constantes chuvas e Invernos
entre eu, tu e todos nós que vivemos
que vivemos os falsos amores que são sonhados apenas uma vez;
Novos Amores
fazem-me rir com aquele ar de parvo,
aquele ar de criança toda feliz
como tivesse um brinquedo novo, algo novo,
algo com que brincar e amar.



Novos Amores
surgem como as flores da primavera,
no campo que eu gosto de descansar
e lembrar-me de ti, e querer-te beijar-te tanto
que até se torna real, que até se torna real
que até se torna bastante real que até me repito
porque estou sobre o teu efeito, sobre a tua beleza
hipnótica e por isso não ando bem, mas no amor;
Novos Amores
é aquilo que começamos a ser
a partir do momento que trocamos olhares,
a partir do momento que trocamos sorrisos
daquele tipo que estávamos a perceber algo,
que estávamos a imaginar algo,
que um de nós timidamente sentia-se sem jeito;
Novos Amores
é cada vez mais pensar em ti
mesmo quando não dou conta,
é desejar-te tanto que ás vezes tenho
receio que repares nisso
mas sinceramente já não me importo
a minha intenção é mesmo essa, que
tu repares em mim;
Novos Amores
surgiram como nós supostamente
com estes sorrisos parvos,
com estes olhares tolos de crianças,
como este estar à vontade, sem qualquer pressão,
estes momento de puro relaxamento
este amor que parece surgir tão lentamente
tão em câmarae lenta que vai demorar vir o início
propriamente dito mas quando o for
vai ser uma explosão de intensidades sentidas.


Autor: Carlos Cordoeiro.

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