quinta-feira, 16 de junho de 2016

Poema O Que Renasceu

O Que Renasceu
foi como chamas constantes
no meu coração mas que parecia amor
por isso é que me sentia completamente
incendiado pelo teu amor
que por enquanto parece ser sincero;
O Que Renasceu
foi este amor que eu acredito ser real
visto que as evidências são mais que muitas
visto que tudo isto é natural
como as palavras que são para ti
e tu sabes muito bem isso
mesmo que queiras avançar para mim
estás muito indecisa e eu não o entendo;
O Que Renasceu
foi estes nossos olhares, estes sorrisos
que não são de todo indiferentes,
esta simpatia que nos sentíamos,
estes diálogos tão esquisitos
em que entre silêncios está tanto por dizer
em que no silêncio há tanto que dizemos
que falamos, que sorrimos,
que trocamos sentimentos sinceros e verdadeiros;
O Que Renasceu
foi dizeres qualquer coisa e eu rir-me com cuidado
para não imaginares o que sinto
por ti de forma tão natural e pura
como isto tudo que te escrevo constantemente




O Que Renasceu 
foi todo este sentimento
que de certa forma posso chamar amor,
paixão, o que for, mas sinceramente é confuso
é confuso dizer o que foi ou é
o sentimento é demasiado estranho por ti;
O Que Renasceu
foi um gozo total em descobrir que o que eu sinto por ti
é o que outros sentem por ti
e que por isso estou completamente a mais
estou completamente fora, fora disto
que supostamente seria amor, mas dito assim
até é demasiado forte, demasiado intenso;
O Que Renasceu
até posso dizer que foi amor,
sim até pode....acho que senti isso por ti
talvez....se calhar, a indecisão do sentimento
é tanta visto que não tive nenhuma correspondência
e até fui culpado por isso
eu mesmo me culpei por nada fazer
mas tu ou pouco nada fizeste afinal sou-te desconhecido;
O Que Renasceu
acho que foi um engano que eu chamei amor,
um amor que pareceu-me sincero, puro,
verdadeiro, honesto, real, mas que não foi nada disto,
muito pelo contrário!
Não passou de um mero sonho que eu esperava ver como real
mas doeu, de facto doeu saber que tudo isto foi oculto
ignorado por ela, eu que a admirei, que a gostei, que a senti
mesmo um sentir de forma utópica.



O Que Renasceu
foi este amor tão ardente que me queimei em mim próprio
queimei ao saber e gostar demasiado de ti,
queimei-me ao saber que te venerava demasiado,
ao saber que podias ser algo para mim mas que na
verdade não o és, na verdade não te sinto,
estou como que à espera de um amor mas não ideal - não os há;
O Que Renasceu
foi eu achar que tudo isto que te escrevo é amor
mesmo não o sendo, mesmo se calhar não o sentindo
e ser apenas imaginação,
imaginação que me levou a realidades irreais,
por isso há um sofrimento constante em tudo isto,
por isso é que há uma dor que carrego constantemente,
por isso é que há uma mágoa que lembra-se em magoar,
por isso é que há uma lágrima de tristeza que me cai todos os dias,
por isso é que há uma lágrima que me magoa visto que chega ao coração.


Autor: Carlos Cordoeiro. 

Sem comentários:

Enviar um comentário