terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Poema Nossa Amizade

Tudo começou com alta bola na tua barriga
ficaste sem ar, mas até riste
é porque não te magoaste assim tanto
e continuamos a jogar bola naquele extenso
campo que fica quase perto do mar
mas ao mesmo tempo reservado há cidade;
Desde daí foste crescendo tanto, mas tanto
mais do que eu imaginei, ficaste maior
maior do que eu imaginava
mas ainda és aquilo eterno Amigo das brincadeiras
das brincadeiras tão parvas e sem sentido mas que eu gosto;
Lembro-me de tu, eu e outros amigões fazermos praia
e quase comermos areia porque causa da bola
agressivamente chutada para qualquer dia,
foi e é sempre bom esses momentos completamente parvos.


Gosto da nossa amizade,
falamos de tudo, falamos de nada,
falamos dos sentimentos, das desgraças,
do utópico, da realidade, da minha poesia,
dos teus gostos, de parvoíces,
passeamos por um Porto amigável,
por uma cidade diferentemente explorada,
falamos por sms, por redes sociais,
mesmo que isso nada disto existisse
sei que estás bem, o que é mau
corre mais rápido que um rio em tempestade.


A nossa amizade foi crescendo de forma natural
como as flores do jardim,
foi sendo regada tão naturalmente como as águas
gélidas do mar nortenho que mergulhávamos no verão
quente, tão quente
como aquelas raparigas bonitas e de corpo saliente
nós víamos;
Sim, somos grandes amigões, vês cada poema meu,
cada tristeza minha, cada amor ou desamor que eu tenho,
apoias as minhas Artes, reforças, incentivas-me
poucos ou ninguém me fazem crescer tanto como pessoa,
humano, cidadão, artista entre outros adjectivos,
o que interessa é a verdadeira Amizade,
aquela que é espontânea como a nossa.


 Autor : Carlos Cordoeiro
(A ti, meu bom Amigo te dedico este Poema).

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