Pensei que tudo isto era real
entre nós, entre tu, entre eu
mas não sei bem o que somos
o que queremos, e se até posso falar
como nós, visto que sou apenas eu;
Pensei que tudo isto
era projectado para outros,
e nunca para mim, demasiado intenso
e verdadeiro para mim
por isso prefiro apagar-me a ela;
Pensei que fossemos algo mas apenas
eu imaginei algo em mim,
mesmo que outras pessoas não,
mesmo que outras imaginem algo mais utópico;
Pensei que éramos.
Pensei que poderíamos dar-mos
a simplicidade um ao outro
sem pedir nada em troca,
sem pedir a verdade a cada um,
sem pedir a sinceridade como
algo pela chantagem;
Pensei que podessemos ser grandes
como um amor grandioso
que se vê nesses clássicos em cinema
mesmo que pelo caminho
haja tristezas profundas constantes;
Pensei que éramos um sonho
um sonho completamente eterno
em que podia torná-lo como
memorável, como definitivo
e relembrar sempre que eu quisesse
mesmo que isso me custasse caro;
Pensei que fossemos um
mesmo que fossem em simpatia,
alegria, felicidade, amizade,
mas nada disto verifiquei a não ser
falar por falar, desculpa mas assim
nada quero contigo se nada disto for sincero
peço-te desculpa mas agora isto terá que ser a
despedida em grande de não te querer por agora.
Autor : Carlos Cordoeiro.
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